Produção do espaço, dinâmicas territoriais e vetores técnicos na zona costeira do estado do Pará: uma geografia da subsunção e das exterioridades: uma geografia das águas

• Autor(a) principal: SOARES, Daniel Araújo Sombra
• Data de Publicação: 2021
• Outros Autores: https://orcid.org/0000-0002-5208-2429
• Tipo de documento: Tese
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFPA
• Texto Completo: http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/15386
• topic: CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::GEOGRAFIA; Zona costeira paraense; Espaço; Território; Trabalho; Subsunção; Exterioridades; State of Pará’s coastal zone; Space; Territory; Labor; Subsumption; Exteriorities; DINÂMICAS TERRITORIAIS NA AMAZÔNIA; ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DO TERRITÓRIO

Esta Tese de Doutorado em Geografia versa sobre a Zona Costeira Paraense como um recorte espacial que sintetiza as particularidades amazônicas, e simultaneamente, ilustra com clareza os elementos constitutivos e estruturantes da formação espacial brasileira. A investigação objetiva compreender a importância da propriedade da terra (em sentido amplo, envolvendo os recursos hídricos, em suas múltiplas dimensões, sendo assim, propriedade das terras e das águas), para a reprodução das elites locais enquanto agentes hegemônicos, no controle da produção do espaço, do ordenamento territorial e na regulação das formas e do valor do trabalho. Enxerga-se nas “atividades compensatórias” um fundamento da reprodução da subsunção formal que caracterizou o pacto horizontal interoligárguico fundante da formação espacial brasileira, que estrutura o Estado nacional brasileiro, após a superação das formações espaciais particulares herdadas da colonização. Defende a análise das estruturas espaciais, das dinâmicas territoriais e, particularmente, da mudança dos vetores de desenvolvimento da Zona Costeira Paraense como ferramentas para compreender a passagem histórica da subsunção formal para a subsunção real na formação espacial brasileira (a qual, no caso amazônico, se deu na forma truculenta da imposição dos “Grandes Projetos”), com a produção de contraespaços que materializam e espacializam as exterioridades do capital.