Morfoestratigrafia da planície costeira do município de São João de Pirabas (Porção NW) – NE do estado do Pará
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 1998 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPA |
Texto Completo: | http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/14904 |
Resumo: | A porção NW da Planície Costeira do Município de São João de Pirabas (NE do Estado do Pará) é parte integrante da Bacia Pará-Maranhão, que juntamente com as bacias do Marajó e Bragança-Viseu seriam o produto de movimentos extensionais (reativação Sul-Atlântiana) vinculados à separação Brasil-África no início do Jurássico. Nesta planície ocorrem principalmente depósitos terciários e quaternários, cuja distribuição e espessura vem sendo influenciada por movimentos tectônicos atuantes desde o Mioceno. Foram individualizadas duas unidades morfológicas distintas: (i) Planalto Costeiro e (ii) Planície Costeira, definidas com base em dados morfológicos e critérios morfogenéticos (forma e natureza do sedimento, vegetação e processos atuantes). O Planalto Costeiro consiste em um relevo colinoso, suavemente ondulado, sustentado pelos sedimentos do Grupo Barreiras e Pós-Barreiras; e a Planície Costeira é caracterizada por ambientes de manguezais, sistema de terraços, cheniers, paleodunas, interdunas, lagos, dunas costeiras atuais, praias e barras arenosas. Baseado no conceito de unidades morfoestratigráficas e fáceis estratigráficas, os ambientes e depósitos sedimentares quaternários desta planície, foram subdivididos em 08 unidades morfoestratigráficas: (i) manguezal, (ii) cheniers, (iii) barras em pontal, (iv) barras arenosas de canal, (v) paleodunas, (vi) lagos, (vii) dunas costeiras atuais e (viii) praias, e 08 fácies estratigráficas: (i) areia marinha, (ii) areia e lama marinha-estuarina, (iii)) areia e lama de barra em pontal, (iv) areia de canal de maré, (v) areia de cordões praiais, (vi) lama de intermaré, (vii) sedimentos argilo-arenosos e (viii) sedimentos carbonáticos. A análise estratigráfica, permitiu a identificação de um padrão de sedimentação, que pode ser visualizado através de quatro sucessões marinhas: (i) sucessão marinha retrogradacional basal (SB), na qual podem ser identificados sedimentos lamosos de intermaré, areias de antigos cordões praiais, bem como areias de canais de maré; (ii) sucessão marinha retrogradacional (S1), caracterizada por sedimentos predominantemente arenosos de face praial (“shoreface”); (iii) sucessão progradacional (S2) com ambiente de planície de maré e cheniers associados e; (iv) sucessão retrogradacional atual (S3) constituída por cordões duna-praia, barras arenosas longitudinais e de baías, que migram sobre os depósitos de manguezal. Os aspectos evolutivos da Planície Costeira de São João de Pirabas, estão relacionados às oscilações do nível do mar, responsáveis por eventos transgressivos e regressivos, atuantes durante o Holoceno, a partir de 5.100 anos A.P., e que deram origem às sucessões S1, S2 e S3. A sucessão SB teria sua evolução condicionada por eventos transgressivos atribuídos, provavelmente, ao Pleistoceno Terminal. |
id |
UFPA_8d3d07b2a9c13eef28cd8921bc39958e |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufpa.br:2011/14904 |
network_acronym_str |
UFPA |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFPA |
repository_id_str |
2123 |
spelling |
2022-11-03T14:08:36Z2022-11-03T14:08:36Z1998-08-07SILVA JÚNIOR, Osmar Guedes da. Morfoestratigrafia da planície costeira do município de São João de Pirabas (Porção NW) – NE do estado do Pará. Orientador: Maamar El-Robrini. 1998. 89 f. Dissertação (Mestrado em Geologia) - Curso de Pós-Graduação em Geologia e Geoquímica. Centro de Geociências, Universidade Federal do Pará, Belém, 1998. Disponível em:http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/14904 . Acesso em:.http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/14904A porção NW da Planície Costeira do Município de São João de Pirabas (NE do Estado do Pará) é parte integrante da Bacia Pará-Maranhão, que juntamente com as bacias do Marajó e Bragança-Viseu seriam o produto de movimentos extensionais (reativação Sul-Atlântiana) vinculados à separação Brasil-África no início do Jurássico. Nesta planície ocorrem principalmente depósitos terciários e quaternários, cuja distribuição e espessura vem sendo influenciada por movimentos tectônicos atuantes desde o Mioceno. Foram individualizadas duas unidades morfológicas distintas: (i) Planalto Costeiro e (ii) Planície Costeira, definidas com base em dados morfológicos e critérios morfogenéticos (forma e natureza do sedimento, vegetação e processos atuantes). O Planalto Costeiro consiste em um relevo colinoso, suavemente ondulado, sustentado pelos sedimentos do Grupo Barreiras e Pós-Barreiras; e a Planície Costeira é caracterizada por ambientes de manguezais, sistema de terraços, cheniers, paleodunas, interdunas, lagos, dunas costeiras atuais, praias e barras arenosas. Baseado no conceito de unidades morfoestratigráficas e fáceis estratigráficas, os ambientes e depósitos sedimentares quaternários desta planície, foram subdivididos em 08 unidades morfoestratigráficas: (i) manguezal, (ii) cheniers, (iii) barras em pontal, (iv) barras arenosas de canal, (v) paleodunas, (vi) lagos, (vii) dunas costeiras atuais e (viii) praias, e 08 fácies estratigráficas: (i) areia marinha, (ii) areia e lama marinha-estuarina, (iii)) areia e lama de barra em pontal, (iv) areia de canal de maré, (v) areia de cordões praiais, (vi) lama de intermaré, (vii) sedimentos argilo-arenosos e (viii) sedimentos carbonáticos. A análise estratigráfica, permitiu a identificação de um padrão de sedimentação, que pode ser visualizado através de quatro sucessões marinhas: (i) sucessão marinha retrogradacional basal (SB), na qual podem ser identificados sedimentos lamosos de intermaré, areias de antigos cordões praiais, bem como areias de canais de maré; (ii) sucessão marinha retrogradacional (S1), caracterizada por sedimentos predominantemente arenosos de face praial (“shoreface”); (iii) sucessão progradacional (S2) com ambiente de planície de maré e cheniers associados e; (iv) sucessão retrogradacional atual (S3) constituída por cordões duna-praia, barras arenosas longitudinais e de baías, que migram sobre os depósitos de manguezal. Os aspectos evolutivos da Planície Costeira de São João de Pirabas, estão relacionados às oscilações do nível do mar, responsáveis por eventos transgressivos e regressivos, atuantes durante o Holoceno, a partir de 5.100 anos A.P., e que deram origem às sucessões S1, S2 e S3. A sucessão SB teria sua evolução condicionada por eventos transgressivos atribuídos, provavelmente, ao Pleistoceno Terminal.A porção NW da Planície Costeira do Município de São João de Pirabas (NE do Estado do Pará) é parte integrante da Bacia Pará-Maranhão, que juntamente com as bacias do Marajó e Bragança-Viseu seriam o produto de movimentos extensionais (reativação Sul-Atlântiana) vinculados à separação Brasil-África no início do Jurássico. Nesta planície ocorrem principalmente depósitos terciários e quaternários, cuja distribuição e espessura vem sendo influenciada por movimentos tectônicos atuantes desde o Mioceno. Foram individualizadas duas unidades morfológicas distintas: (i) Planalto Costeiro e (ii) Planície Costeira, definidas com base em dados morfológicos e critérios morfogenéticos (forma e natureza do sedimento, vegetação e processos atuantes). O Planalto Costeiro consiste em um relevo colinoso, suavemente ondulado, sustentado pelos sedimentos do Grupo Barreiras e Pós-Barreiras; e a Planície Costeira é caracterizada por ambientes de manguezais, sistema de terraços, cheniers, paleodunas, interdunas, lagos, dunas costeiras atuais, praias e barras arenosas. Baseado no conceito de unidades morfoestratigráficas e fáceis estratigráficas, os ambientes e depósitos sedimentares quaternários desta planície, foram subdivididos em 08 unidades morfoestratigráficas: (i) manguezal, (ii) cheniers, (iii) barras em pontal, (iv) barras arenosas de canal, (v) paleodunas, (vi) lagos, (vii) dunas costeiras atuais e (viii) praias, e 08 fácies estratigráficas: (i) areia marinha, (ii) areia e lama marinha-estuarina, (iii)) areia e lama de barra em pontal, (iv) areia de canal de maré, (v) areia de cordões praiais, (vi) lama de intermaré, (vii) sedimentos argilo-arenosos e (viii) sedimentos carbonáticos. A análise estratigráfica, permitiu a identificação de um padrão de sedimentação, que pode ser visualizado através de quatro sucessões marinhas: (i) sucessão marinha retrogradacional basal (SB), na qual podem ser identificados sedimentos lamosos de intermaré, areias de antigos cordões praiais, bem como areias de canais de maré; (ii) sucessão marinha retrogradacional (S1), caracterizada por sedimentos predominantemente arenosos de face praial (“shoreface”); (iii) sucessão progradacional (S2) com ambiente de planície de maré e cheniers associados e; (iv) sucessão retrogradacional atual (S3) constituída por cordões duna-praia, barras arenosas longitudinais e de baías, que migram sobre os depósitos de manguezal. Os aspectos evolutivos da Planície Costeira de São João de Pirabas, estão relacionados às oscilações do nível do mar, responsáveis por eventos transgressivos e regressivos, atuantes durante o Holoceno, a partir de 5.100 anos A.P., e que deram origem às sucessões S1, S2 e S3. A sucessão SB teria sua evolução condicionada por eventos transgressivos atribuídos, provavelmente, ao Pleistoceno Terminal.Submitted by Júlia Barreto (jsrs@ufpa.br) on 2022-10-06T13:13:47Z No. of bitstreams: 2 Dissertacao_MorfoestratigrafiaPlanicieCosteira.pdf: 68074956 bytes, checksum: abf6e82fb90d8a1b82c7ddb0d515b306 (MD5) license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5)Approved for entry into archive by Teo Calumby (teocalumby@ufpa.br) on 2022-11-03T14:08:36Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertacao_MorfoestratigrafiaPlanicieCosteira.pdf: 68074956 bytes, checksum: abf6e82fb90d8a1b82c7ddb0d515b306 (MD5) license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5)Made available in DSpace on 2022-11-03T14:08:36Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertacao_MorfoestratigrafiaPlanicieCosteira.pdf: 68074956 bytes, checksum: abf6e82fb90d8a1b82c7ddb0d515b306 (MD5) license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) Previous issue date: 1998-08-07CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoporUniversidade Federal do ParáPrograma de Pós-Graduação em Geologia e GeoquímicaUFPABrasilInstituto de GeociênciasAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccess1 CD-ROMreponame:Repositório Institucional da UFPAinstname:Universidade Federal do Pará (UFPA)instacron:UFPACNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOLOGIAGEOLOGIA MARINHA E COSTEIRAGEOLOGIAMorfoestratigrafiaFácies estratigráficasQuaternárioSucessão marinhaPlanície CosteiraSão João de PirabasNordeste do ParáMorfoestratigrafia da planície costeira do município de São João de Pirabas (Porção NW) – NE do estado do Paráinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisEL-ROBRINI, Maâmarhttp://lattes.cnpq.br/5707365981163429https://orcid.org/0000-0001-7850-1217http://lattes.cnpq.br/2810443361539896SILVA JÚNIOR, Osmar Guedes daORIGINALDissertacao_MorfoestratigrafiaPlanicieCosteira.pdfDissertacao_MorfoestratigrafiaPlanicieCosteira.pdfapplication/pdf68074956https://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/14904/1/Dissertacao_MorfoestratigrafiaPlanicieCosteira.pdfabf6e82fb90d8a1b82c7ddb0d515b306MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/14904/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81890https://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/14904/3/license.txt2b55adef5313c442051bad36d3312b2bMD532011/149042024-03-07 09:08:42.793oai:repositorio.ufpa.br:2011/14904TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZG8gUGFyw6EgKFJJVUZQQSkgbyBkaXJlaXRvIG7Do28tZXhjbHVzaXZvIGRlIHJlcHJvZHV6aXIsICB0cmFkdXppciAoY29uZm9ybWUgZGVmaW5pZG8gYWJhaXhvKSwgZS9vdSBkaXN0cmlidWlyIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vKSBwb3IgdG9kbyBvIG11bmRvIG5vIGZvcm1hdG8gaW1wcmVzc28gZSBlbGV0csO0bmljbyBlIGVtIHF1YWxxdWVyIG1laW8sIGluY2x1aW5kbyBvcyBmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gUklVRlBBIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJJVUZQQSBwb2RlIG1hbnRlciBtYWlzIGRlIHVtYSBjw7NwaWEgZGUgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIGZpbnMgZGUgc2VndXJhbsOnYSwgYmFjay11cCBlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIAoKVm9jw6ogdGFtYsOpbSBkZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRlcMOzc2l0byBkYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIG7Do28sIHF1ZSBzZWphIGRlIHNldSBjb25oZWNpbWVudG8sIGluZnJpbmdlIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgb2J0ZXZlIGEgcGVybWlzc8OjbyBpcnJlc3RyaXRhIGRvIGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBwYXJhIGNvbmNlZGVyIGFvIFJJVUZQQSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gCm91IG5vIGNvbnRlw7pkbyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28gb3JhIGRlcG9zaXRhZGEuCgpDQVNPIEEgUFVCTElDQcOHw4NPIE9SQSBERVBPU0lUQURBIFRFTkhBIFNJRE8gUkVTVUxUQURPIERFIFVNIFBBVFJPQ8ONTklPIE9VIEFQT0lPIERFIFVNQSBBR8OKTkNJQSBERSBGT01FTlRPIE9VIE9VVFJPIE9SR0FOSVNNTywgVk9Dw4ogREVDTEFSQSBRVUUgUkVTUEVJVE9VIFRPRE9TIEUgUVVBSVNRVUVSIERJUkVJVE9TIERFIFJFVklTw4NPIENPTU8gVEFNQsOJTSBBUyBERU1BSVMgT0JSSUdBw4fDlUVTIEVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIFJJVUZQQSBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lIChzKSBvdSBvKHMpIG5vbWUocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.ufpa.br/oai/requestriufpabc@ufpa.bropendoar:21232024-03-07T12:08:42Repositório Institucional da UFPA - Universidade Federal do Pará (UFPA)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Morfoestratigrafia da planície costeira do município de São João de Pirabas (Porção NW) – NE do estado do Pará |
title |
Morfoestratigrafia da planície costeira do município de São João de Pirabas (Porção NW) – NE do estado do Pará |
spellingShingle |
Morfoestratigrafia da planície costeira do município de São João de Pirabas (Porção NW) – NE do estado do Pará SILVA JÚNIOR, Osmar Guedes da CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOLOGIA Morfoestratigrafia Fácies estratigráficas Quaternário Sucessão marinha Planície Costeira São João de Pirabas Nordeste do Pará GEOLOGIA MARINHA E COSTEIRA GEOLOGIA |
title_short |
Morfoestratigrafia da planície costeira do município de São João de Pirabas (Porção NW) – NE do estado do Pará |
title_full |
Morfoestratigrafia da planície costeira do município de São João de Pirabas (Porção NW) – NE do estado do Pará |
title_fullStr |
Morfoestratigrafia da planície costeira do município de São João de Pirabas (Porção NW) – NE do estado do Pará |
title_full_unstemmed |
Morfoestratigrafia da planície costeira do município de São João de Pirabas (Porção NW) – NE do estado do Pará |
title_sort |
Morfoestratigrafia da planície costeira do município de São João de Pirabas (Porção NW) – NE do estado do Pará |
author |
SILVA JÚNIOR, Osmar Guedes da |
author_facet |
SILVA JÚNIOR, Osmar Guedes da |
author_role |
author |
dc.contributor.advisor1ORCID.pt_BR.fl_str_mv |
https://orcid.org/0000-0001-7850-1217 |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
EL-ROBRINI, Maâmar |
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/5707365981163429 |
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/2810443361539896 |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
SILVA JÚNIOR, Osmar Guedes da |
contributor_str_mv |
EL-ROBRINI, Maâmar |
dc.subject.cnpq.fl_str_mv |
CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOLOGIA |
topic |
CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOLOGIA Morfoestratigrafia Fácies estratigráficas Quaternário Sucessão marinha Planície Costeira São João de Pirabas Nordeste do Pará GEOLOGIA MARINHA E COSTEIRA GEOLOGIA |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Morfoestratigrafia Fácies estratigráficas Quaternário Sucessão marinha Planície Costeira São João de Pirabas Nordeste do Pará |
dc.subject.linhadepesquisa.pt_BR.fl_str_mv |
GEOLOGIA MARINHA E COSTEIRA |
dc.subject.areadeconcentracao.pt_BR.fl_str_mv |
GEOLOGIA |
description |
A porção NW da Planície Costeira do Município de São João de Pirabas (NE do Estado do Pará) é parte integrante da Bacia Pará-Maranhão, que juntamente com as bacias do Marajó e Bragança-Viseu seriam o produto de movimentos extensionais (reativação Sul-Atlântiana) vinculados à separação Brasil-África no início do Jurássico. Nesta planície ocorrem principalmente depósitos terciários e quaternários, cuja distribuição e espessura vem sendo influenciada por movimentos tectônicos atuantes desde o Mioceno. Foram individualizadas duas unidades morfológicas distintas: (i) Planalto Costeiro e (ii) Planície Costeira, definidas com base em dados morfológicos e critérios morfogenéticos (forma e natureza do sedimento, vegetação e processos atuantes). O Planalto Costeiro consiste em um relevo colinoso, suavemente ondulado, sustentado pelos sedimentos do Grupo Barreiras e Pós-Barreiras; e a Planície Costeira é caracterizada por ambientes de manguezais, sistema de terraços, cheniers, paleodunas, interdunas, lagos, dunas costeiras atuais, praias e barras arenosas. Baseado no conceito de unidades morfoestratigráficas e fáceis estratigráficas, os ambientes e depósitos sedimentares quaternários desta planície, foram subdivididos em 08 unidades morfoestratigráficas: (i) manguezal, (ii) cheniers, (iii) barras em pontal, (iv) barras arenosas de canal, (v) paleodunas, (vi) lagos, (vii) dunas costeiras atuais e (viii) praias, e 08 fácies estratigráficas: (i) areia marinha, (ii) areia e lama marinha-estuarina, (iii)) areia e lama de barra em pontal, (iv) areia de canal de maré, (v) areia de cordões praiais, (vi) lama de intermaré, (vii) sedimentos argilo-arenosos e (viii) sedimentos carbonáticos. A análise estratigráfica, permitiu a identificação de um padrão de sedimentação, que pode ser visualizado através de quatro sucessões marinhas: (i) sucessão marinha retrogradacional basal (SB), na qual podem ser identificados sedimentos lamosos de intermaré, areias de antigos cordões praiais, bem como areias de canais de maré; (ii) sucessão marinha retrogradacional (S1), caracterizada por sedimentos predominantemente arenosos de face praial (“shoreface”); (iii) sucessão progradacional (S2) com ambiente de planície de maré e cheniers associados e; (iv) sucessão retrogradacional atual (S3) constituída por cordões duna-praia, barras arenosas longitudinais e de baías, que migram sobre os depósitos de manguezal. Os aspectos evolutivos da Planície Costeira de São João de Pirabas, estão relacionados às oscilações do nível do mar, responsáveis por eventos transgressivos e regressivos, atuantes durante o Holoceno, a partir de 5.100 anos A.P., e que deram origem às sucessões S1, S2 e S3. A sucessão SB teria sua evolução condicionada por eventos transgressivos atribuídos, provavelmente, ao Pleistoceno Terminal. |
publishDate |
1998 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
1998-08-07 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2022-11-03T14:08:36Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2022-11-03T14:08:36Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.citation.fl_str_mv |
SILVA JÚNIOR, Osmar Guedes da. Morfoestratigrafia da planície costeira do município de São João de Pirabas (Porção NW) – NE do estado do Pará. Orientador: Maamar El-Robrini. 1998. 89 f. Dissertação (Mestrado em Geologia) - Curso de Pós-Graduação em Geologia e Geoquímica. Centro de Geociências, Universidade Federal do Pará, Belém, 1998. Disponível em:http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/14904 . Acesso em:. |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/14904 |
identifier_str_mv |
SILVA JÚNIOR, Osmar Guedes da. Morfoestratigrafia da planície costeira do município de São João de Pirabas (Porção NW) – NE do estado do Pará. Orientador: Maamar El-Robrini. 1998. 89 f. Dissertação (Mestrado em Geologia) - Curso de Pós-Graduação em Geologia e Geoquímica. Centro de Geociências, Universidade Federal do Pará, Belém, 1998. Disponível em:http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/14904 . Acesso em:. |
url |
http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/14904 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal do Pará |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
Programa de Pós-Graduação em Geologia e Geoquímica |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFPA |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
dc.publisher.department.fl_str_mv |
Instituto de Geociências |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal do Pará |
dc.source.pt_BR.fl_str_mv |
1 CD-ROM |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFPA instname:Universidade Federal do Pará (UFPA) instacron:UFPA |
instname_str |
Universidade Federal do Pará (UFPA) |
instacron_str |
UFPA |
institution |
UFPA |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFPA |
collection |
Repositório Institucional da UFPA |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/14904/1/Dissertacao_MorfoestratigrafiaPlanicieCosteira.pdf https://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/14904/2/license_rdf https://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/14904/3/license.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
abf6e82fb90d8a1b82c7ddb0d515b306 e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 2b55adef5313c442051bad36d3312b2b |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFPA - Universidade Federal do Pará (UFPA) |
repository.mail.fl_str_mv |
riufpabc@ufpa.br |
_version_ |
1801771995278344192 |