Perfil epidemiológico e espacial da hanseníase em menores de 15 anos de idade, na região metropolitana de Belém, estado do Pará

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: OLIVEIRA, Silvio Silva
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPA
Texto Completo: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/10842
Resumo: A hanseníase é uma doença infectocontagiosa, curável, contudo, com grande potencial para gerar incapacidade física. Conhecer o impacto da hanseníase em menores de 15 anos permite estimar o nível de transmissão, a intensidade da endemia e avaliar a efetividade dos serviços de saúde em combater essa enfermidade, que é mais prevalente em populações pobres e representa ainda um problema de saúde no Estado do Pará. Este estudo analisou o perfil epidemiológico da hanseníase em menores de 15 anos de idade, e a cobertura populacional da Estratégia Saúde da Família, na Região Metropolitana de Belém, estado do Pará, no período de 2006 a 2015. Foi realizada uma pesquisa quantitativa, com desenho de estudo ecológico, em uma série histórica de casos de hanseníase notificados nos anos de 2006 a 2015, utilizando dados secundários do banco de dados dos Sistemas de Informação de Agravos Notificáveis e de Atenção Básica do Ministério da Saúde, referentes ao Estado do Pará, Brasil. Dos 675 casos, a maioria (58,96%) foi detectada através de encaminhamento, com predominância no sexo masculino (55,70%), na cor preta+parda (81,63%) e com ensino fundamental incompleto (77,48%). A faixa etária de maior ocorrência (65,09%) foi de crianças entre 10 a 14 anos, com predomínio das formas paucibacilares, apesar da maior frequência da forma clínica dimorfa. A evolução da taxa média, padronizada, de detecção da hanseníase em menor de 15 anos, apresentada geograficamente, apontou muito hiperendemicidade nos municípios de Castanhal, que tinha cobertura populacional da Estratégia Saúde da Família consolidada e de Marituba com cobertura intermediária. Apresentou-se com hiperendemicidade no município de Santa Bárbara do Pará também como cobertura consolidada e endemicidade muito alta nos municípios de Ananindeua com cobertura intermediária, Belém com cobertura incipiente, Benevides e Santa Izabel do Pará com coberturas consolidadas. As áreas de autocorrelação espacial para a transmissão da doença se apresentaram formando dois clusteres, o primeiro envolvendo os municípios de Ananindeua, Belém e Benevides e o segundo formado pelo município de Castanhal localizado opostamente ao primeiro. As maiores densidades de taxas médias de detecção, foram observadas nos municípios de Marituba que se espraiou para os municípios de Ananindeua e Benevides e assim como no município de Castanhal, representando de certa forma as áreas de maior risco para a transmissão da doença. No município de Belém, capital do Estado do Pará, a cobertura populacional da Estratégia Saúde da Família, era incipiente na maioria dos bairros, entretanto em alguns da Ilha de Mosqueiro se apresentava de forma consolidada, contraditoriamente se antepondo, sendo essas áreas as de maiores densidades de taxas médias de detecção. A magnitude da endemia, a força da morbidade e a tendência da doença, apontadas pelos indicadores de acompanhamento epidemiológico permaneceram elevadas e a cobertura da Estratégia Saúde da Família, embora consolidada na maioria dos municípios não se distribuiu de forma homogênea a garantir cobertura universal aos territórios, implicando de certa forma com essa situação epidemiológica, a afirmar que a hanseníase é um sério problema de saúde pública na Região Metropolitana de Belém.
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spelling 2019-04-01T18:46:38Z2019-04-01T18:46:38Z2018-12-18OLIVEIRA, Silvio Silva. Perfil epidemiológico e espacial da hanseníase em menores de 15 anos de idade, na região metropolitana de Belém, estado do Pará. Orientador: João Farias Guerreiro. 2018. 103 f. Dissertação (Mestrado em Saúde, Ambiente e Sociedade na Amazônia) - Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Pará, Belém, 2018. Disponível em: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/10842. Acesso em:.http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/10842A hanseníase é uma doença infectocontagiosa, curável, contudo, com grande potencial para gerar incapacidade física. Conhecer o impacto da hanseníase em menores de 15 anos permite estimar o nível de transmissão, a intensidade da endemia e avaliar a efetividade dos serviços de saúde em combater essa enfermidade, que é mais prevalente em populações pobres e representa ainda um problema de saúde no Estado do Pará. Este estudo analisou o perfil epidemiológico da hanseníase em menores de 15 anos de idade, e a cobertura populacional da Estratégia Saúde da Família, na Região Metropolitana de Belém, estado do Pará, no período de 2006 a 2015. Foi realizada uma pesquisa quantitativa, com desenho de estudo ecológico, em uma série histórica de casos de hanseníase notificados nos anos de 2006 a 2015, utilizando dados secundários do banco de dados dos Sistemas de Informação de Agravos Notificáveis e de Atenção Básica do Ministério da Saúde, referentes ao Estado do Pará, Brasil. Dos 675 casos, a maioria (58,96%) foi detectada através de encaminhamento, com predominância no sexo masculino (55,70%), na cor preta+parda (81,63%) e com ensino fundamental incompleto (77,48%). A faixa etária de maior ocorrência (65,09%) foi de crianças entre 10 a 14 anos, com predomínio das formas paucibacilares, apesar da maior frequência da forma clínica dimorfa. A evolução da taxa média, padronizada, de detecção da hanseníase em menor de 15 anos, apresentada geograficamente, apontou muito hiperendemicidade nos municípios de Castanhal, que tinha cobertura populacional da Estratégia Saúde da Família consolidada e de Marituba com cobertura intermediária. Apresentou-se com hiperendemicidade no município de Santa Bárbara do Pará também como cobertura consolidada e endemicidade muito alta nos municípios de Ananindeua com cobertura intermediária, Belém com cobertura incipiente, Benevides e Santa Izabel do Pará com coberturas consolidadas. As áreas de autocorrelação espacial para a transmissão da doença se apresentaram formando dois clusteres, o primeiro envolvendo os municípios de Ananindeua, Belém e Benevides e o segundo formado pelo município de Castanhal localizado opostamente ao primeiro. As maiores densidades de taxas médias de detecção, foram observadas nos municípios de Marituba que se espraiou para os municípios de Ananindeua e Benevides e assim como no município de Castanhal, representando de certa forma as áreas de maior risco para a transmissão da doença. No município de Belém, capital do Estado do Pará, a cobertura populacional da Estratégia Saúde da Família, era incipiente na maioria dos bairros, entretanto em alguns da Ilha de Mosqueiro se apresentava de forma consolidada, contraditoriamente se antepondo, sendo essas áreas as de maiores densidades de taxas médias de detecção. A magnitude da endemia, a força da morbidade e a tendência da doença, apontadas pelos indicadores de acompanhamento epidemiológico permaneceram elevadas e a cobertura da Estratégia Saúde da Família, embora consolidada na maioria dos municípios não se distribuiu de forma homogênea a garantir cobertura universal aos territórios, implicando de certa forma com essa situação epidemiológica, a afirmar que a hanseníase é um sério problema de saúde pública na Região Metropolitana de Belém.Leprosy is an infectious, curable disease, however, with great potential for generating physical incapacity. Knowing the impact of leprosy in children under 15 allows estimating the level of transmission, the intensity of the endemic disease and evaluating the effectiveness of health services in combating this disease, which is more prevalent in poor populations and represents a growing health problem in the this study analyzed the epidemiological profile of leprosy in children under 15 years of age and the population coverage of the Family Health Strategy in the Metropolitan Region of Belém, state of Pará, from 2006 to 2015. Quantitative study with an ecological study design in a historical series of leprosy cases reported in the years 2006 to 2015, using secondary data from the Ministry of Health's Notifiable Diseases and Basic Attention Database State of Pará, Brazil. Of the 675 cases, the majority (58.96%) were detected by referral, predominantly male (55.70%), black + brown (81.63%) and incomplete elementary school (77.48 %). The most frequent age group (65.09%) was children aged 10 to 14 years, with a predominance of paucibacillary forms and a higher frequency of dimorphic clinical form. The evolution of the standardized rate of detection of leprosy in less than 15 years, presented geographically, showed a high level of hyperendemicity in the municipalities of Castanhal, which had population coverage of the Consolidated Family Health Strategy and Marituba with intermediate coverage. It was presented with hyperendemicity in the municipality of Santa Bárbara do Pará also as a consolidated coverage and very high endemicity in the municipalities of Ananindeua with intermediate coverage, Belém with incipient coverage, Benevides and Santa Izabel do Pará with consolidated coverage. The areas of spatial autocorrelation for the transmission of the disease appeared to form two clusters, the first one involving the municipalities of Ananindeua, Belém and Benevides and the second one formed by the municipality of Castanhal located opposite to the first one. The highest densities of mean detection rates were observed in the municipalities of Marituba that spread to the municipalities of Ananindeua and Benevides and also in the municipality of Castanhal, representing to some extent the areas of greatest risk for the transmission of the disease. In the city of Belém, the capital of the State of Pará, the population coverage of the Family Health Strategy was incipient in most of the neighborhoods, although in some of the Mosqueiro Island it was consolidated, contradictorily putting those areas with the highest densities of average detection rates. The magnitude of the endemic disease, the strength of the morbidity and the tendency of the disease, indicated by the indicators of epidemiological follow-up remained high and the coverage of the Family Health Strategy, although consolidated in most municipalities, was not homogeneously distributed to guarantee universal coverage to the territories , implying in some way with this epidemiological situation, to affirm that leprosy is a serious public health problem in the Metropolitan Region of Belem.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal do ParáPrograma de Pós-Graduação em Saúde, Ambiente e Sociedade na AmazôniaUFPABrasilInstituto de Ciências da Saúde1 CD-ROMreponame:Repositório Institucional da UFPAinstname:Universidade Federal do Pará (UFPA)instacron:UFPACNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::SAUDE COLETIVAEPIDEMIOLOGIA DAS DOENÇAS INFECCIOSAS E CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS NA AMAZÔNIASAÚDE COLETIVAHanseníaseEpidemiologia descritivaAnálise espacialIndicadores de saúdeEstratégia saúde da famíliaPerfil epidemiológico e espacial da hanseníase em menores de 15 anos de idade, na região metropolitana de Belém, estado do Paráinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisGUERREIRO, João Fariashttp://lattes.cnpq.br/1000688763895346PIRES, Carla Andréa Avelarhttp://lattes.cnpq.br/4043070406676676http://lattes.cnpq.br/5946105903850382OLIVEIRA, Silvio Silvainfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALDissertacao_PerfilEpidemiologicoEspacial.pdfDissertacao_PerfilEpidemiologicoEspacial.pdfapplication/pdf5026445http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/10842/1/Dissertacao_PerfilEpidemiologicoEspacial.pdf5ff9620e9f4cc3f09484139761a9bb54MD51CC-LICENSElicense_urllicense_urltext/plain; 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