Para pensar terra e territórios: os processos de des-re-territorialização a partir do carimbó de Marapanim e do platô Guamá atlântico "Terra do carimbó" e " Carimbó da terra"
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Data de Publicação: | 2019 |
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Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPA |
Texto Completo: | http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/12574 |
Resumo: | O carimbó é um ritmo musical intensamente presente na microrregião do Salgado paraense (BRASIL, 2103), composto por fortes traços não-europeus, perpassam por suas específicas expressões territorializantes, um prolongamento de diferenciações culturais que nos faz levantar a hipótese de um modo a exercer e projetar suas territorialidades aquém e/ou além do moderno. Ao mesmo tempo estamos propondo uma análise em que há, através do carimbó, negociações de territorialidades entre o primitivo e o moderno, processos de des-re-territorialização entre tais, dando relevo as territorialidades do carimbó enquanto exercidas por agenciamentos de desejo e poder que nos provoca a problematização das abordagens clássicas do conceito de Território. Por procedimentos, partimos das nossas vivências com o carimbó (principalmente em Marapanim), dos relatos, problematizações e apreensões dos carimbozeiros, e diversos sujeitos envolvidos com o carimbó, por nos captadas, que levantaram questões como da “Terra do Carimbó” e do “Carimbó da Terra”, e tentando contribuir, com auxílio de produções literárias específicas que nos servissem a produzir uma compreensão de suas práticas e concepções territoriais, utilizamo-nos de Deleuze e Guattari (1995) para concernir o que seria “Terra do Carimbó” e “Carimbó da Terra”, assim, foi-nos possível indicar, desterritorializações relativas e absolutas, umas negativas, outras positivas (levantando a possibilidade de uma máquina abstrata do carimbó); e pelas cartografias traçadas foi possível entrever que o carimbó estabelece funções territorializadas, produzindo possibilidades territoriais de agenciamentos, e assim, aludir a uma territorialidade do carimbó do Platô Guamá-Atlântico |
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2020-08-31T13:42:58Z2020-08-31T13:42:58Z2019-12AMARAL, Marcio Douglas Brito; SILVA, Felipe Giordano Azevedo da. Para pensar terra e territórios: os processos de des-re-territorialização a partir do carimbó de Marapanim e do platô Guamá atlântico "Terra do carimbó" e " Carimbó da terra". Nova Revista Amazônica, Bragança, v. 7, n. 3, p. 129-151, dez. 2019. DOI: http://dx.doi.org/10.18542/nra.v7i3.7939. Disponível em: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/12574. Acesso em:.2318-1346http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/1257410.18542/nra.v7i3.7939O carimbó é um ritmo musical intensamente presente na microrregião do Salgado paraense (BRASIL, 2103), composto por fortes traços não-europeus, perpassam por suas específicas expressões territorializantes, um prolongamento de diferenciações culturais que nos faz levantar a hipótese de um modo a exercer e projetar suas territorialidades aquém e/ou além do moderno. Ao mesmo tempo estamos propondo uma análise em que há, através do carimbó, negociações de territorialidades entre o primitivo e o moderno, processos de des-re-territorialização entre tais, dando relevo as territorialidades do carimbó enquanto exercidas por agenciamentos de desejo e poder que nos provoca a problematização das abordagens clássicas do conceito de Território. Por procedimentos, partimos das nossas vivências com o carimbó (principalmente em Marapanim), dos relatos, problematizações e apreensões dos carimbozeiros, e diversos sujeitos envolvidos com o carimbó, por nos captadas, que levantaram questões como da “Terra do Carimbó” e do “Carimbó da Terra”, e tentando contribuir, com auxílio de produções literárias específicas que nos servissem a produzir uma compreensão de suas práticas e concepções territoriais, utilizamo-nos de Deleuze e Guattari (1995) para concernir o que seria “Terra do Carimbó” e “Carimbó da Terra”, assim, foi-nos possível indicar, desterritorializações relativas e absolutas, umas negativas, outras positivas (levantando a possibilidade de uma máquina abstrata do carimbó); e pelas cartografias traçadas foi possível entrever que o carimbó estabelece funções territorializadas, produzindo possibilidades territoriais de agenciamentos, e assim, aludir a uma territorialidade do carimbó do Platô Guamá-AtlânticoCarimbó is a musical rhythm intensely present in the Salgado Paraense microregion (IPHAN, 2013), characterized by its non-western features, an extension of cultural differentiations run through its specific territorialising expressions, which makes us raise the hypothesis in a way that exerts and projects its territorialities under and/or over the modern. At the same time, we are doing an analysis in which there is, through carimbó, a negotiation of territorialities between the primitive and the modern, de-re-territorialization processes between both, giving prominence to the territorialities of the carimbó while practiced as an assemblage of desire and power which causes us to problematize the classical approaches of the concept of Territory. As procedures, we start from our own experiences with carimbó, (mainly in Marapanim-PA), from stories, problematizations and learnings of the carimbozeiros, and many individuals involved with carimbó, interviewed by us, which raised issues such as the "Land of Carimbó" and the "Carimbó of the Land", and trying to contribute, with the help of specific literary publications that allowed us to have an understanding of their practices and territorial conceptions, we used Deleuze and Guattari (1995) to understand the terms "Land of Carimbó" and "Carimbó of the Land", as a result of this, it was possible to indicate, relative and absolute deterritorializations, some negative, others positive (raising the possibility of an abstract machine of carimbó); and, through mapping, it was possible to see that carimbó establishes territorialized functions, producing territorial possibilities of assemblage, and thus, to allude to a territoriality of the carimbó of the Guamá-Atlantic Plateau.absolute deterritorializations, some negative, others positive (raising the possibility of an abstract machine of carimbó); and, through mapping, it was possible to see that carimbó establishes territorialized functions, producing territorial possibilities of assemblage, and thus, to allude to a territoriality of the carimbó of the Guamá-Atlantic Plateau.porUniversidade Federal do ParáUFPABrasilNova Revista Amazônicahttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccesshttps://periodicos.ufpa.br/index.php/nra/article/view/7939reponame:Repositório Institucional da UFPAinstname:Universidade Federal do Pará (UFPA)instacron:UFPACarimbóTerraTerritóriosTerritoriesPara pensar terra e territórios: os processos de des-re-territorialização a partir do carimbó de Marapanim e do platô Guamá atlântico "Terra do carimbó" e " Carimbó da terra"info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article73129http://lattes.cnpq.br/6997234298024427http://lattes.cnpq.br/9063630395294399AMARAL, Marcio Douglas BritoSILVA, Felipe Giordano Azevedo da151CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; 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