Avaliação in vivo do potencial efeito protetor da prolactina contra danos causados pelo metilmercúrio
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPA |
Texto Completo: | http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/15084 |
Resumo: | Metais biodegradáveis, como o mercúrio, acumulam-se nos organismos vivos ao longo de suas vidas (bioacumulação) e também nas teias tróficas (biomagnificação), podendo atingir altas concentrações em humanos. A contaminação de humanos por mercúrio encontrado na água potável e nos alimentos pode ser comum, principalmente em comunidades ribeirinhas que dependem do pescado como principal fonte de proteína. Estudos in vitro, com linhagens celulares humanas expostas aos metilmercúrio mostraram que a prolactina possui propriedades citoprotetoras contra efeitos citotóxicos e mutagênicos deste metal, podendo atuar como fator co-mitogênico e inibidor de apoptose. O presente estudo investigou, in vivo, o potencial protetor da prolactina contra os efeitos tóxicos do metilmercúrio em mamíferos, utilizando o camundongo (Mus musculus) como modelo. Biomarcadores de genotoxicidade (ensaio cometa e teste do micronúcleo) e de estresse oxidativo (peroxidação lipídica e atividade das enzimas CAT e SOD), juntamente com análises histológicas (em amostras de tecidos hepático, renal e encefálico) e bioquímicas (parâmetros renais e hepáticos e dosagem de Hg e PRL no sangue), foram utilizados para verificar o potencial protetor da prolactina em camundongos expostos ao metilmercúrio. Foi observada, de maneira mais expressiva, uma redução nas alterações dos parâmetros bioquímicos renais e hepáticos e dos efeitos mutagênicos na presença da prolactina, em comparação com os efeitos isolados do metal. Quando a prolactina foi usada junto com o metal, também foi observado uma diminuição dos danos histológicos e um aumento da atividade da enzima SOD. Os resultados do estudo indicam que a prolactina possui efeitos protetores contra impactos tóxicos do metilmercúrio. |
id |
UFPA_c10a99eebc2e5bb004f68358a42a5229 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufpa.br:2011/15084 |
network_acronym_str |
UFPA |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFPA |
repository_id_str |
2123 |
spelling |
2022-12-13T16:08:44Z2022-12-13T16:08:44Z2022-04CUNHA, Lorena Araújo da. Avaliação in vivo do potencial efeito protetor da prolactina contra danos causados pelo metilmercúrio. Orientador: Rommel Mario Rodriguez Burbano. 2022. 90 f. Tese (Doutorado em Neurociências Biologia Celular) - Universidade Federal do Pará, Instituto de Ciências Biológicas, Belém, 2022. Disponível em: http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/15084. Acesso em:.http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/15084Metais biodegradáveis, como o mercúrio, acumulam-se nos organismos vivos ao longo de suas vidas (bioacumulação) e também nas teias tróficas (biomagnificação), podendo atingir altas concentrações em humanos. A contaminação de humanos por mercúrio encontrado na água potável e nos alimentos pode ser comum, principalmente em comunidades ribeirinhas que dependem do pescado como principal fonte de proteína. Estudos in vitro, com linhagens celulares humanas expostas aos metilmercúrio mostraram que a prolactina possui propriedades citoprotetoras contra efeitos citotóxicos e mutagênicos deste metal, podendo atuar como fator co-mitogênico e inibidor de apoptose. O presente estudo investigou, in vivo, o potencial protetor da prolactina contra os efeitos tóxicos do metilmercúrio em mamíferos, utilizando o camundongo (Mus musculus) como modelo. Biomarcadores de genotoxicidade (ensaio cometa e teste do micronúcleo) e de estresse oxidativo (peroxidação lipídica e atividade das enzimas CAT e SOD), juntamente com análises histológicas (em amostras de tecidos hepático, renal e encefálico) e bioquímicas (parâmetros renais e hepáticos e dosagem de Hg e PRL no sangue), foram utilizados para verificar o potencial protetor da prolactina em camundongos expostos ao metilmercúrio. Foi observada, de maneira mais expressiva, uma redução nas alterações dos parâmetros bioquímicos renais e hepáticos e dos efeitos mutagênicos na presença da prolactina, em comparação com os efeitos isolados do metal. Quando a prolactina foi usada junto com o metal, também foi observado uma diminuição dos danos histológicos e um aumento da atividade da enzima SOD. Os resultados do estudo indicam que a prolactina possui efeitos protetores contra impactos tóxicos do metilmercúrio.Biodegradable metals, such as mercury, accumulate in living organisms throughout their lives (bioaccumulation) and also in food webs (biomagnification), and can reach high concentrations in humans. Human contamination by mercury found in drinking water and food can be common, especially in riverine communities that depend on fish as their main source of protein. In vitro studies with human cell lines exposed to methylmercury showed that prolactin has cytoprotective properties against cytotoxic and mutagenic effects of this metal, and can act as a co-mitogenic factor and apoptosis inhibitor. The present study investigated, in vivo, the protective potential of prolactin against the toxic effects of methylmercury in mammals, using the mouse (Mus musculus) as a model. Biomarkers of genotoxicity (comet assay and micronucleus test) and oxidative stress (lipid peroxidation and activity of CAT and SOD enzymes), together with histological (in liver, kidney and brain tissue samples) and biochemical (renal and hepatic and measurement of Hg and PRL in the blood), were used to verify the protective potential of prolactin in mice exposed to methylmercury. It was observed, in a more expressive way, a reduction in the alterations of the renal and hepatic biochemical parameters and of the mutagenic effects in the presence of prolactin, in comparison with the isolated effects of the metal. When prolactin was used together with the metal, a decrease in histological damage and an increase in SOD enzyme activity were also observed. The study results indicate that prolactin has protective effects against toxic impacts of methylmercury.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorSecretaria de Educação do Estado do Pará - SEDUCporUniversidade Federal do ParáPrograma de Pós-Graduação em Neurociências e Biologia CelularUFPABrasilInstituto de Ciências BiológicasAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessDisponível na internet via correio eletrônico: biblicb.420@gmail.comreponame:Repositório Institucional da UFPAinstname:Universidade Federal do Pará (UFPA)instacron:UFPACNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::GENETICA::MUTAGENESEPATOLOGIA DE CÉLULAS E MOLÉCULASBIOLOGIA CELULARIntoxicação por mercúrioBioacumulaçãoCitotoxicidade imunológicaCitoproteçãoProlactinaGenotoxicidadeBiomarcadoresEstresse oxidativoAvaliação in vivo do potencial efeito protetor da prolactina contra danos causados pelo metilmercúrioinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisBURBANO, Rommel Mario Rodriguezhttp://lattes.cnpq.br/4362051219348099ROCHA, Carlos Alberto Machado dahttp://lattes.cnpq.br/5789536737681588https://orcid.org/0000-0002-4872-234Xhttp://lattes.cnpq.br/5887696746528319CUNHA, Lorena Araújo daORIGINALTese_AvaliacaoVivoPotencial.pdfTese_AvaliacaoVivoPotencial.pdfapplication/pdf2533328http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/15084/1/Tese_AvaliacaoVivoPotencial.pdfff497aabadc587f40319f66c9a01f85cMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/15084/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81890http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/15084/3/license.txt2b55adef5313c442051bad36d3312b2bMD532011/150842022-12-13 13:25:13.103oai:repositorio.ufpa.br:2011/15084TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZG8gUGFyw6EgKFJJVUZQQSkgbyBkaXJlaXRvIG7Do28tZXhjbHVzaXZvIGRlIHJlcHJvZHV6aXIsICB0cmFkdXppciAoY29uZm9ybWUgZGVmaW5pZG8gYWJhaXhvKSwgZS9vdSBkaXN0cmlidWlyIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vKSBwb3IgdG9kbyBvIG11bmRvIG5vIGZvcm1hdG8gaW1wcmVzc28gZSBlbGV0csO0bmljbyBlIGVtIHF1YWxxdWVyIG1laW8sIGluY2x1aW5kbyBvcyBmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gUklVRlBBIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJJVUZQQSBwb2RlIG1hbnRlciBtYWlzIGRlIHVtYSBjw7NwaWEgZGUgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIGZpbnMgZGUgc2VndXJhbsOnYSwgYmFjay11cCBlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIAoKVm9jw6ogdGFtYsOpbSBkZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRlcMOzc2l0byBkYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIG7Do28sIHF1ZSBzZWphIGRlIHNldSBjb25oZWNpbWVudG8sIGluZnJpbmdlIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgb2J0ZXZlIGEgcGVybWlzc8OjbyBpcnJlc3RyaXRhIGRvIGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBwYXJhIGNvbmNlZGVyIGFvIFJJVUZQQSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gCm91IG5vIGNvbnRlw7pkbyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28gb3JhIGRlcG9zaXRhZGEuCgpDQVNPIEEgUFVCTElDQcOHw4NPIE9SQSBERVBPU0lUQURBIFRFTkhBIFNJRE8gUkVTVUxUQURPIERFIFVNIFBBVFJPQ8ONTklPIE9VIEFQT0lPIERFIFVNQSBBR8OKTkNJQSBERSBGT01FTlRPIE9VIE9VVFJPIE9SR0FOSVNNTywgVk9Dw4ogREVDTEFSQSBRVUUgUkVTUEVJVE9VIFRPRE9TIEUgUVVBSVNRVUVSIERJUkVJVE9TIERFIFJFVklTw4NPIENPTU8gVEFNQsOJTSBBUyBERU1BSVMgT0JSSUdBw4fDlUVTIEVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIFJJVUZQQSBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lIChzKSBvdSBvKHMpIG5vbWUocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.ufpa.br/oai/requestriufpabc@ufpa.bropendoar:21232022-12-13T16:25:13Repositório Institucional da UFPA - Universidade Federal do Pará (UFPA)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Avaliação in vivo do potencial efeito protetor da prolactina contra danos causados pelo metilmercúrio |
title |
Avaliação in vivo do potencial efeito protetor da prolactina contra danos causados pelo metilmercúrio |
spellingShingle |
Avaliação in vivo do potencial efeito protetor da prolactina contra danos causados pelo metilmercúrio CUNHA, Lorena Araújo da CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::GENETICA::MUTAGENESE Intoxicação por mercúrio Bioacumulação Citotoxicidade imunológica Citoproteção Prolactina Genotoxicidade Biomarcadores Estresse oxidativo PATOLOGIA DE CÉLULAS E MOLÉCULAS BIOLOGIA CELULAR |
title_short |
Avaliação in vivo do potencial efeito protetor da prolactina contra danos causados pelo metilmercúrio |
title_full |
Avaliação in vivo do potencial efeito protetor da prolactina contra danos causados pelo metilmercúrio |
title_fullStr |
Avaliação in vivo do potencial efeito protetor da prolactina contra danos causados pelo metilmercúrio |
title_full_unstemmed |
Avaliação in vivo do potencial efeito protetor da prolactina contra danos causados pelo metilmercúrio |
title_sort |
Avaliação in vivo do potencial efeito protetor da prolactina contra danos causados pelo metilmercúrio |
author |
CUNHA, Lorena Araújo da |
author_facet |
CUNHA, Lorena Araújo da |
author_role |
author |
dc.contributor.advisor1ORCID.pt_BR.fl_str_mv |
https://orcid.org/0000-0002-4872-234X |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
BURBANO, Rommel Mario Rodriguez |
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/4362051219348099 |
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv |
ROCHA, Carlos Alberto Machado da |
dc.contributor.advisor-co1Lattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/5789536737681588 |
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/5887696746528319 |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
CUNHA, Lorena Araújo da |
contributor_str_mv |
BURBANO, Rommel Mario Rodriguez ROCHA, Carlos Alberto Machado da |
dc.subject.cnpq.fl_str_mv |
CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::GENETICA::MUTAGENESE |
topic |
CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::GENETICA::MUTAGENESE Intoxicação por mercúrio Bioacumulação Citotoxicidade imunológica Citoproteção Prolactina Genotoxicidade Biomarcadores Estresse oxidativo PATOLOGIA DE CÉLULAS E MOLÉCULAS BIOLOGIA CELULAR |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Intoxicação por mercúrio Bioacumulação Citotoxicidade imunológica Citoproteção Prolactina Genotoxicidade Biomarcadores Estresse oxidativo |
dc.subject.linhadepesquisa.pt_BR.fl_str_mv |
PATOLOGIA DE CÉLULAS E MOLÉCULAS |
dc.subject.areadeconcentracao.pt_BR.fl_str_mv |
BIOLOGIA CELULAR |
description |
Metais biodegradáveis, como o mercúrio, acumulam-se nos organismos vivos ao longo de suas vidas (bioacumulação) e também nas teias tróficas (biomagnificação), podendo atingir altas concentrações em humanos. A contaminação de humanos por mercúrio encontrado na água potável e nos alimentos pode ser comum, principalmente em comunidades ribeirinhas que dependem do pescado como principal fonte de proteína. Estudos in vitro, com linhagens celulares humanas expostas aos metilmercúrio mostraram que a prolactina possui propriedades citoprotetoras contra efeitos citotóxicos e mutagênicos deste metal, podendo atuar como fator co-mitogênico e inibidor de apoptose. O presente estudo investigou, in vivo, o potencial protetor da prolactina contra os efeitos tóxicos do metilmercúrio em mamíferos, utilizando o camundongo (Mus musculus) como modelo. Biomarcadores de genotoxicidade (ensaio cometa e teste do micronúcleo) e de estresse oxidativo (peroxidação lipídica e atividade das enzimas CAT e SOD), juntamente com análises histológicas (em amostras de tecidos hepático, renal e encefálico) e bioquímicas (parâmetros renais e hepáticos e dosagem de Hg e PRL no sangue), foram utilizados para verificar o potencial protetor da prolactina em camundongos expostos ao metilmercúrio. Foi observada, de maneira mais expressiva, uma redução nas alterações dos parâmetros bioquímicos renais e hepáticos e dos efeitos mutagênicos na presença da prolactina, em comparação com os efeitos isolados do metal. Quando a prolactina foi usada junto com o metal, também foi observado uma diminuição dos danos histológicos e um aumento da atividade da enzima SOD. Os resultados do estudo indicam que a prolactina possui efeitos protetores contra impactos tóxicos do metilmercúrio. |
publishDate |
2022 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2022-12-13T16:08:44Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2022-12-13T16:08:44Z |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2022-04 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
format |
doctoralThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.citation.fl_str_mv |
CUNHA, Lorena Araújo da. Avaliação in vivo do potencial efeito protetor da prolactina contra danos causados pelo metilmercúrio. Orientador: Rommel Mario Rodriguez Burbano. 2022. 90 f. Tese (Doutorado em Neurociências Biologia Celular) - Universidade Federal do Pará, Instituto de Ciências Biológicas, Belém, 2022. Disponível em: http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/15084. Acesso em:. |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/15084 |
identifier_str_mv |
CUNHA, Lorena Araújo da. Avaliação in vivo do potencial efeito protetor da prolactina contra danos causados pelo metilmercúrio. Orientador: Rommel Mario Rodriguez Burbano. 2022. 90 f. Tese (Doutorado em Neurociências Biologia Celular) - Universidade Federal do Pará, Instituto de Ciências Biológicas, Belém, 2022. Disponível em: http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/15084. Acesso em:. |
url |
http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/15084 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal do Pará |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
Programa de Pós-Graduação em Neurociências e Biologia Celular |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFPA |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
dc.publisher.department.fl_str_mv |
Instituto de Ciências Biológicas |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal do Pará |
dc.source.pt_BR.fl_str_mv |
Disponível na internet via correio eletrônico: biblicb.420@gmail.com |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFPA instname:Universidade Federal do Pará (UFPA) instacron:UFPA |
instname_str |
Universidade Federal do Pará (UFPA) |
instacron_str |
UFPA |
institution |
UFPA |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFPA |
collection |
Repositório Institucional da UFPA |
bitstream.url.fl_str_mv |
http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/15084/1/Tese_AvaliacaoVivoPotencial.pdf http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/15084/2/license_rdf http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/15084/3/license.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
ff497aabadc587f40319f66c9a01f85c e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 2b55adef5313c442051bad36d3312b2b |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFPA - Universidade Federal do Pará (UFPA) |
repository.mail.fl_str_mv |
riufpabc@ufpa.br |
_version_ |
1801771988903002112 |