Atividade antimicrobiana, antioxidante e imunomoduladora de Agaricus brasiliensis e Ilex paraguariensis in vitro e em modelo de sepse murino

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: NAVEGANTES, Kely Campos
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPA
Texto Completo: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/8757
Resumo: A sepse é uma disfunção orgânica causada por uma resposta imune desregulada a uma infecção. Na abordagem terapêutica inicial da sepse são utilizados antimicrobianos de amplo espectro, que não é suficiente para o controle da infecção, sendo necessário associações com outras terapias. Dessa forma, o Ilex paraguariensis por ser um potente antimicrobiano, antioxidante, e Agaricus brasiliensis possui propriedades imunomoduladora poderiam ser uma nova fonte de terapia. Assim, o presente estudo visou avaliar o efeito antimicrobiano, antioxidante e imunomodulador in vitro e in vivo dos extratos. Para tanto, neste estudo, foi avaliada a ação antimicrobiana in vitro dos extratos aquosos de A.brasiliensis e I. paraguariensis frente à Staphylococcus aureus e Escherichia coli pelo método da microdiluição e espectrofotmétrico para determinação de concentração inibitória Mínima e técnica de cultivo em placa de petri para a concentração bactericida mínima. Foi também avaliada a citotoxicidade em macrófagos, produção de óxido nítrico (NO), proliferação, fagocitose, capacidade antioxidante equivalente ao Trolox (TEAC) e determinação da atividade antioxidante total pela captura do radical livre e produção de espécies reativas de oxigênio (ERO). In vivo, os camundongos swiss com sepse induzida foram pré-tratados com os extratos aquosos de A.brasiliensis e I. paraguariensis e após 12 e 24 horas suas amostras coletadas,e avaliado a sobrevida, migração leucocitária, hemograma, carga bacteriana, produção de NO, níveis de malonaldeído, TEAC em ex vivo avaliou-se capacidade fagocítica e liberação de EROs. O A.brasiliensis não apresentou atividade antimicrobiana in vitro, manteve as células viáveis, reduziu a capacidade fagocítica, aumentou NO, mas na presença de LPS reduziu o NO, apresentou efeito proliferativo, mas na presença do mitógeno teve efeito antiproliferativo e possui uma forte atividade antioxidante e capacidade de sequestro de radicais in vitro. O I.paraguariensis apresentou atividade antimicrobiana assim como efeito citotóxico, induziu à capacidade fagocítica dos leucócitos, aumentou NO, mas na presença de LPS reduziu, teve efeito proliferativo e atividade antioxidante com capacidade de sequestro de radicais in vitro. Em modelo de sepse in vivo, ambos aumentaram da sobrevida dos animais. O A.brasiliensis reduziu o influxo de leucócitos enquanto que o I. paraguariensis aumentou. Somente A.brasiliensis teve o hemograma semelhante ao sham, ambos extratos reduziram a carga bacteriana e diminuíram os níveis de NO, MDA e aumentaram os níveis de antioxidante nos tecidos, além disso, ambos diminuíram a produção de ERO. Apesar de ambos extratos apresentarem excelente resultados in vitro, o extrato aquoso de A.brasiliensis mostrou ser mais promissor que o extrato de I.paraguariensis como uma terapia adjuvante na sepse, devido sua elevada atividade antimicrobiana, antioxidante e anti-inflamatória in vivo.
id UFPA_f5d247b16c8e1ed2cad6802920fb1031
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpa.br:2011/8757
network_acronym_str UFPA
network_name_str Repositório Institucional da UFPA
repository_id_str 2123
spelling 2017-06-27T16:05:33Z2017-06-27T16:05:33Z2016-09-15NAVEGANTES, Kely Campos. Atividade antimicrobiana, antioxidante e imunomoduladora de Agaricus brasiliensis e Ilex paraguariensis in vitro e em modelo de sepse murino. 2016. 139 f. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal do Pará, Instituto de Ciências da Saúde, Belém, 2016. Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas.http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/8757A sepse é uma disfunção orgânica causada por uma resposta imune desregulada a uma infecção. Na abordagem terapêutica inicial da sepse são utilizados antimicrobianos de amplo espectro, que não é suficiente para o controle da infecção, sendo necessário associações com outras terapias. Dessa forma, o Ilex paraguariensis por ser um potente antimicrobiano, antioxidante, e Agaricus brasiliensis possui propriedades imunomoduladora poderiam ser uma nova fonte de terapia. Assim, o presente estudo visou avaliar o efeito antimicrobiano, antioxidante e imunomodulador in vitro e in vivo dos extratos. Para tanto, neste estudo, foi avaliada a ação antimicrobiana in vitro dos extratos aquosos de A.brasiliensis e I. paraguariensis frente à Staphylococcus aureus e Escherichia coli pelo método da microdiluição e espectrofotmétrico para determinação de concentração inibitória Mínima e técnica de cultivo em placa de petri para a concentração bactericida mínima. Foi também avaliada a citotoxicidade em macrófagos, produção de óxido nítrico (NO), proliferação, fagocitose, capacidade antioxidante equivalente ao Trolox (TEAC) e determinação da atividade antioxidante total pela captura do radical livre e produção de espécies reativas de oxigênio (ERO). In vivo, os camundongos swiss com sepse induzida foram pré-tratados com os extratos aquosos de A.brasiliensis e I. paraguariensis e após 12 e 24 horas suas amostras coletadas,e avaliado a sobrevida, migração leucocitária, hemograma, carga bacteriana, produção de NO, níveis de malonaldeído, TEAC em ex vivo avaliou-se capacidade fagocítica e liberação de EROs. O A.brasiliensis não apresentou atividade antimicrobiana in vitro, manteve as células viáveis, reduziu a capacidade fagocítica, aumentou NO, mas na presença de LPS reduziu o NO, apresentou efeito proliferativo, mas na presença do mitógeno teve efeito antiproliferativo e possui uma forte atividade antioxidante e capacidade de sequestro de radicais in vitro. O I.paraguariensis apresentou atividade antimicrobiana assim como efeito citotóxico, induziu à capacidade fagocítica dos leucócitos, aumentou NO, mas na presença de LPS reduziu, teve efeito proliferativo e atividade antioxidante com capacidade de sequestro de radicais in vitro. Em modelo de sepse in vivo, ambos aumentaram da sobrevida dos animais. O A.brasiliensis reduziu o influxo de leucócitos enquanto que o I. paraguariensis aumentou. Somente A.brasiliensis teve o hemograma semelhante ao sham, ambos extratos reduziram a carga bacteriana e diminuíram os níveis de NO, MDA e aumentaram os níveis de antioxidante nos tecidos, além disso, ambos diminuíram a produção de ERO. Apesar de ambos extratos apresentarem excelente resultados in vitro, o extrato aquoso de A.brasiliensis mostrou ser mais promissor que o extrato de I.paraguariensis como uma terapia adjuvante na sepse, devido sua elevada atividade antimicrobiana, antioxidante e anti-inflamatória in vivo.Sepsis is an organ dysfunction caused by a dysregulated immune response to an infection, the initial therapeutic approach to sepsis are broad spectrum antimicrobials, which is not sufficient for control of infection, requiring association with other therapies. Thus, Ilex paraguariensis where to be a potent antimicrobial, antioxidant and Agaricus brasiliensis has immunomodulatory properties could be a new source of therapy. Thus, this study aimed to evaluate the antimicrobial effect, antioxidant and immunomodulatory in vitro and in vivo of the extracts. Therefore, in this study, we evaluated the in vitro antimicrobial activity of aqueous extracts from A.brasiliensis and I. paraguariensis against Staphylococcus aureus and Escherichia coli by the method of microdilution and by spectophotometry for determination of minimum inhibitory concentration and cultivation technique on petri dish for minimum bactericidal concentration, cytotoxicity in macrophages was evaluated, nitric oxide (NO) production, proliferation, phagocytosis, equivalent antioxidant capacity to Trolox (TEAC) and determination of the total antioxidant activity by capturing the free radical and reactive species production oxygen (ROS). In the swiss mice with induced sepsis were pretreated with aqueous extracts of A.brasiliensis and I. paraguariensis, after 12 and 24 hours collected their samples and evaluated the survival, leukocyte migration, hemogram, bacterial load, NO production, malondialdehyde (MDA), TEAC and ex vivo we evaluated phagocytic capacity and release of ROS. The A.brasiliensis showed no antimicrobial activity in vitro, remained viable cells reduced the phagocytic capacity, increased NO, but in the presence of LPS reduced, showed proliferative effect, but in the presence of mitogen had antiproliferative effect and has a strong antioxidant activity and capacity to sequester radicals in vitro. I.paraguariensis presented antimicrobial activity as well as cytotoxic effect induced phagocytic capacity increased NO, but in the presence of LPS reduced, had proliferative effect, antioxidant activity and capacity to sequester radicals in vitro. In vivo model of sepsis, both increased the survival of animals, A.brasiliensis reduced leukocyte influx while Ilex increased, only A.brasiliensis had hemogram similar to sham, both extracts reduced bacterial load and levels decreased NO, MDA and increased antioxidant levels in the tissues, in addition, both reduced the production of both extracts present ERO. Although excellent in vitro results, the aqueous extract from A.brasiliensis was found to be most promising as an adjuvant therapy in sepsis that I. paraguariensis due to its high antimicrobial activity, antioxidant and anti-inflammatory in vivo.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal do ParáPrograma de Pós-Graduação em Ciências FarmacêuticasUFPABrasilInstituto de Ciências da SaúdeCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::FARMACOLOGIAFÁRMACOS E MEDICAMENTOSFarmacologiaFármacos e medicamentosFitoterápicosPlantas medicinaisAgaricus brasiliensisIlex paraguariensisErva-mateCogumelo do solSepseAntimicrobianosAntioxidantesAnti-inflamatóriosImunomoduladorAtividade antimicrobiana, antioxidante e imunomoduladora de Agaricus brasiliensis e Ilex paraguariensis in vitro e em modelo de sepse murinoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisMONTEIRO, Marta Chagashttp://lattes.cnpq.br/6710783324317390http://lattes.cnpq.br/7998567135164137NAVEGANTES, Kely Camposinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFPAinstname:Universidade Federal do Pará (UFPA)instacron:UFPACC-LICENSElicense_urllicense_urltext/plain; charset=utf-849http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/8757/2/license_url4afdbb8c545fd630ea7db775da747b2fMD52license_textlicense_texttext/html; charset=utf-80http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/8757/3/license_textd41d8cd98f00b204e9800998ecf8427eMD53license_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-80http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/8757/4/license_rdfd41d8cd98f00b204e9800998ecf8427eMD54LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/8757/5/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD55ORIGINALDissertacao_AtividadeAntimicrobianaAntioxidante.pdfDissertacao_AtividadeAntimicrobianaAntioxidante.pdfapplication/pdf2908572http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/8757/1/Dissertacao_AtividadeAntimicrobianaAntioxidante.pdfe12ae6d5a92fa7674e91793cb3fff4f9MD51TEXTDissertacao_AtividadeAntimicrobianaAntioxidante.pdf.txtDissertacao_AtividadeAntimicrobianaAntioxidante.pdf.txtExtracted texttext/plain297217http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/8757/6/Dissertacao_AtividadeAntimicrobianaAntioxidante.pdf.txt8ba631dbe01884504e9b01deb843758eMD562011/87572022-05-16 13:56:00.417oai:repositorio.ufpa.br:2011/8757TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.ufpa.br/oai/requestriufpabc@ufpa.bropendoar:21232022-05-16T16:56Repositório Institucional da UFPA - Universidade Federal do Pará (UFPA)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Atividade antimicrobiana, antioxidante e imunomoduladora de Agaricus brasiliensis e Ilex paraguariensis in vitro e em modelo de sepse murino
title Atividade antimicrobiana, antioxidante e imunomoduladora de Agaricus brasiliensis e Ilex paraguariensis in vitro e em modelo de sepse murino
spellingShingle Atividade antimicrobiana, antioxidante e imunomoduladora de Agaricus brasiliensis e Ilex paraguariensis in vitro e em modelo de sepse murino
NAVEGANTES, Kely Campos
CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::FARMACOLOGIA
Farmacologia
Fármacos e medicamentos
Fitoterápicos
Plantas medicinais
Agaricus brasiliensis
Ilex paraguariensis
Erva-mate
Cogumelo do sol
Sepse
Antimicrobianos
Antioxidantes
Anti-inflamatórios
Imunomodulador
FÁRMACOS E MEDICAMENTOS
title_short Atividade antimicrobiana, antioxidante e imunomoduladora de Agaricus brasiliensis e Ilex paraguariensis in vitro e em modelo de sepse murino
title_full Atividade antimicrobiana, antioxidante e imunomoduladora de Agaricus brasiliensis e Ilex paraguariensis in vitro e em modelo de sepse murino
title_fullStr Atividade antimicrobiana, antioxidante e imunomoduladora de Agaricus brasiliensis e Ilex paraguariensis in vitro e em modelo de sepse murino
title_full_unstemmed Atividade antimicrobiana, antioxidante e imunomoduladora de Agaricus brasiliensis e Ilex paraguariensis in vitro e em modelo de sepse murino
title_sort Atividade antimicrobiana, antioxidante e imunomoduladora de Agaricus brasiliensis e Ilex paraguariensis in vitro e em modelo de sepse murino
author NAVEGANTES, Kely Campos
author_facet NAVEGANTES, Kely Campos
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv MONTEIRO, Marta Chagas
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/6710783324317390
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/7998567135164137
dc.contributor.author.fl_str_mv NAVEGANTES, Kely Campos
contributor_str_mv MONTEIRO, Marta Chagas
dc.subject.cnpq.fl_str_mv CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::FARMACOLOGIA
topic CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::FARMACOLOGIA
Farmacologia
Fármacos e medicamentos
Fitoterápicos
Plantas medicinais
Agaricus brasiliensis
Ilex paraguariensis
Erva-mate
Cogumelo do sol
Sepse
Antimicrobianos
Antioxidantes
Anti-inflamatórios
Imunomodulador
FÁRMACOS E MEDICAMENTOS
dc.subject.por.fl_str_mv Farmacologia
Fármacos e medicamentos
Fitoterápicos
Plantas medicinais
Agaricus brasiliensis
Ilex paraguariensis
Erva-mate
Cogumelo do sol
Sepse
Antimicrobianos
Antioxidantes
Anti-inflamatórios
Imunomodulador
dc.subject.linhadepesquisa.none.fl_str_mv FÁRMACOS E MEDICAMENTOS
description A sepse é uma disfunção orgânica causada por uma resposta imune desregulada a uma infecção. Na abordagem terapêutica inicial da sepse são utilizados antimicrobianos de amplo espectro, que não é suficiente para o controle da infecção, sendo necessário associações com outras terapias. Dessa forma, o Ilex paraguariensis por ser um potente antimicrobiano, antioxidante, e Agaricus brasiliensis possui propriedades imunomoduladora poderiam ser uma nova fonte de terapia. Assim, o presente estudo visou avaliar o efeito antimicrobiano, antioxidante e imunomodulador in vitro e in vivo dos extratos. Para tanto, neste estudo, foi avaliada a ação antimicrobiana in vitro dos extratos aquosos de A.brasiliensis e I. paraguariensis frente à Staphylococcus aureus e Escherichia coli pelo método da microdiluição e espectrofotmétrico para determinação de concentração inibitória Mínima e técnica de cultivo em placa de petri para a concentração bactericida mínima. Foi também avaliada a citotoxicidade em macrófagos, produção de óxido nítrico (NO), proliferação, fagocitose, capacidade antioxidante equivalente ao Trolox (TEAC) e determinação da atividade antioxidante total pela captura do radical livre e produção de espécies reativas de oxigênio (ERO). In vivo, os camundongos swiss com sepse induzida foram pré-tratados com os extratos aquosos de A.brasiliensis e I. paraguariensis e após 12 e 24 horas suas amostras coletadas,e avaliado a sobrevida, migração leucocitária, hemograma, carga bacteriana, produção de NO, níveis de malonaldeído, TEAC em ex vivo avaliou-se capacidade fagocítica e liberação de EROs. O A.brasiliensis não apresentou atividade antimicrobiana in vitro, manteve as células viáveis, reduziu a capacidade fagocítica, aumentou NO, mas na presença de LPS reduziu o NO, apresentou efeito proliferativo, mas na presença do mitógeno teve efeito antiproliferativo e possui uma forte atividade antioxidante e capacidade de sequestro de radicais in vitro. O I.paraguariensis apresentou atividade antimicrobiana assim como efeito citotóxico, induziu à capacidade fagocítica dos leucócitos, aumentou NO, mas na presença de LPS reduziu, teve efeito proliferativo e atividade antioxidante com capacidade de sequestro de radicais in vitro. Em modelo de sepse in vivo, ambos aumentaram da sobrevida dos animais. O A.brasiliensis reduziu o influxo de leucócitos enquanto que o I. paraguariensis aumentou. Somente A.brasiliensis teve o hemograma semelhante ao sham, ambos extratos reduziram a carga bacteriana e diminuíram os níveis de NO, MDA e aumentaram os níveis de antioxidante nos tecidos, além disso, ambos diminuíram a produção de ERO. Apesar de ambos extratos apresentarem excelente resultados in vitro, o extrato aquoso de A.brasiliensis mostrou ser mais promissor que o extrato de I.paraguariensis como uma terapia adjuvante na sepse, devido sua elevada atividade antimicrobiana, antioxidante e anti-inflamatória in vivo.
publishDate 2016
dc.date.issued.fl_str_mv 2016-09-15
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2017-06-27T16:05:33Z
dc.date.available.fl_str_mv 2017-06-27T16:05:33Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv NAVEGANTES, Kely Campos. Atividade antimicrobiana, antioxidante e imunomoduladora de Agaricus brasiliensis e Ilex paraguariensis in vitro e em modelo de sepse murino. 2016. 139 f. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal do Pará, Instituto de Ciências da Saúde, Belém, 2016. Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas.
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/8757
identifier_str_mv NAVEGANTES, Kely Campos. Atividade antimicrobiana, antioxidante e imunomoduladora de Agaricus brasiliensis e Ilex paraguariensis in vitro e em modelo de sepse murino. 2016. 139 f. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal do Pará, Instituto de Ciências da Saúde, Belém, 2016. Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas.
url http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/8757
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Pará
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPA
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv Instituto de Ciências da Saúde
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Pará
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPA
instname:Universidade Federal do Pará (UFPA)
instacron:UFPA
instname_str Universidade Federal do Pará (UFPA)
instacron_str UFPA
institution UFPA
reponame_str Repositório Institucional da UFPA
collection Repositório Institucional da UFPA
bitstream.url.fl_str_mv http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/8757/2/license_url
http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/8757/3/license_text
http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/8757/4/license_rdf
http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/8757/5/license.txt
http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/8757/1/Dissertacao_AtividadeAntimicrobianaAntioxidante.pdf
http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/8757/6/Dissertacao_AtividadeAntimicrobianaAntioxidante.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 4afdbb8c545fd630ea7db775da747b2f
d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e
d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e
43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9b
e12ae6d5a92fa7674e91793cb3fff4f9
8ba631dbe01884504e9b01deb843758e
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPA - Universidade Federal do Pará (UFPA)
repository.mail.fl_str_mv riufpabc@ufpa.br
_version_ 1801771892953055232