Alternativa de controle pós-colheita da antracnose em banana (Musa ssp.)

• Autor(a) principal: Santos, Maria Denise Rodrigues dos
• Data de Publicação: 2017
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFPB
• Texto Completo: https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/27475
• topic: CNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::AGRONOMIA; Banana Musa ssp – Antracnose; Colletotrichum musae – Óleos essenciais; Frutos de bananeira – Controle pós-colheita

A banana (Musa spp.) é uma das frutas mais consumidas no Brasil, e uma das principais causas de perdas pós-colheita é a ocorrência de doenças, destacando-se a antracnose causada pelo fungo Colletotrichum musae. Atualmente o principal método de controle é o uso de fungicidas sintéticos que em contrapartida a sua eficácia no combate ao patógeno, provoca prejuízos ao homem e ao meio ambiente. Assim o presente trabalho foi desenvolvido com o objetivo de determinar o potencial de óleos essenciais de menta, cânfora, gengibre, hortelã, citronela, eucalipto, girassol, alecrim, cravo e semente de uva no controle de C. musae, assim como determinar qualquer efeito como indutores de resistência e a qualidade pós-colheita dos frutos tratados. Para isso desenvolveram-se dois experimentos. No primeiro os frutos de bananeira da variedade Pacovan adquiridos com produtor da região do brejo paraibano foram tratados com soluções dos diferentes óleos nas concentrações 0,5%; 1,0%; 2,0% e 2,5%, quitosana (12g L - 1 ), fungicida Tiabendazol (4 mL L -1 ) e água destilada esterilizada, em quatro repetições com três frutos por repetição. Durante onze dias, quatro dias após o tratamento dos frutos, avaliou se a severidade com ajuda de uma escala diagramática e com as notas da severidade foi calculada a área abaixo da curva de progresso (AACPD) e a porcentagem de proteção. No último dia de avaliação foi feita a coleta de tecido dos frutos para determinação da atividade das enzimas fenilalanina amônia-liase (FAL), peroxidase (POD) e polifenoloxidase (PPO). No segundo experimento avaliaram-se as características físicas e químicas dos frutos tratados com óleos essenciais de hortelã, eucalipto, semente de uva e citronela na concentração de 2%, quitosana, fungicida e água destilada esterilizada com quatro repetições contendo três frutos cada repetição e as avaliações foram feitas em quatro períodos com intervalos de três dias. As análises pós-colheita foram realizadas, avaliando a perda de massa, sólidos solúveis totais (SST), acidez titulável (AT) e potencial hidrogeniônico (pH). Os óleos de semente de uva, citronela, hortelã e eucalipto se destacaram na redução da severidade da doença, bem como na atividade das enzimas estudadas e mantiveram a boa qualidade do fruto.