Efeitos da eletroestimulação transcraniana por corrente contínua associado à cinesioterapia sobre a dor e funcionalidade de mulheres com fibromialgia: um estudo piloto

• Autor(a) principal: Pontes, Viviann Alves de
• Data de Publicação: 2020
• Outros Autores: Oliveira, Eliane Araújo de (Orientadora), Melo, Géssika Araújo de (Coorientadora)
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFPB
• Texto Completo: https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/26482
• topic: CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL; Fibromialgia; Dor; Funcionalidade; ETCC; Cinesioterapia

A fibromialgia (FM) é uma síndrome do Sistema Nervoso Central (SNC), de etiologia ainda pouco conhecida, caracterizada principalmente por dores musculoesqueléticas difusas e crônicas que ocasionam incapacidade funcional e baixa qualidade de vida. O tratamento convencional é o medicamentoso, no entanto, na maioria das vezes, não produz eficácia. Com isso, a cinesioterapia juntamente com a estimulação transcraniana por corrente contínua (ETCC) apresenta evidências clínicas sobre a FM. Nesse sentido, o objetivo central deste estudo foi avaliar os efeitos terapêuticos de dois protocolos diferentes de ETCC associada a um protocolo de cinesioterapia sobre a dor e funcionalidade de mulheres com FM. Para isso, foi realizado um estudo piloto, duplo-cego, aleatorizado e controlado por placebo, envolvendo 13 participantes com diagnóstico de FM, com idades entre 40 e 55 anos, distribuídas de forma aleatória em dois grupos distintos: Grupo (1) ETCC ativa no córtex motor primário- M1; Grupo (2) ETCC sham no mesmo local. A intervenção consistiu na aplicação de ETCC, por 20 minutos, associada à um protocolo de cinesioterapia, totalizando 12 sessões, distribuídas em três vezes por semana, precedidas de uma avaliação inicial com instrumentos para análise de dor (Escala Visual Analógica - EVA) e funcionalidade (Questionário de Impacto na Fibromialgia - FIQ). Como resultados, obteve-se diminuição nas médias de dor e funcionalidade após o tratamento, apresentando melhora significativa apenas sobre a funcionalidade. Conclui-se, portanto, que a associação da ETCC à cinesioterapia pode ser uma boa prática complementar no atendimento clínico de mulheres com FM.