Análise das condições de saúde de agentes comunitários de saúde : relação com perfil nutricional e capacidade para o trabalho.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Barbosa, Andreia Marinho.
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPB
Texto Completo: https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/858
Resumo: Os Agentes Comunitários de Saúde (ACS), inseridos na Estratégia de Saúde da Família (ESF), exercem sua função exclusivamente ao Sistema Único de Saúde (SUS), desenvolve ndo atividades de promoção, prevenção, tratamento e reabilitação de saúde, estabelecendo o elo equipe - comunidade. Por outro lado, enfrentam uma dualidade entre as atividades da equipe e a assistência a comunidade, gerando recorrentes queixas em relação a s obrecarga de trabalho e implicações no seu estado nutricional. Portanto, o objetivo desse estudo é analisar as condições de saúde de ACS vinculados a ESF através da sua relação com perfil nutricional e capacidade para o trabalho. Trata - se de um estudo de c aráter transversal, descritivo e observacional de cunho quantitativo, realizado entre abril e junho de 2014, nas 40 Unidades de Saúde da Família (USF) do Distrito Sanitário II, em João Pessoa - PB, com 163 ACS selecionados por conveniência. Os participantes responderam a um questionário semi - estruturado, contemplando dados sociodemográficos, antropométricos, consumo alimentar e capacidade para o trabalho. Para avaliar o estado nutricional foi realizada a antropometria. Os dados obtidos foram analisados por me io do programa estatístico SPSS Statistics, versão 21.0. Os participantes dessa pesquisa eram predominantemente do sexo feminino (76,7%), com idade variável entre 25 e 62 anos, cor da pele parda (57,1%), casados (31,3%), com ensino médio concluído (79%) e renda familiar entre 1 e 5 salários mínimos (83,4%). O estado nutricional revelou que 28,8% estavam sem excesso de peso, 37,4% com sobrepeso e 33, 7% com obesidade. Em relação a circunferência da cintura , um total de 44,2% ACS apresentaram risco muito elev ado para doenças cardiovasculares e 20,9% apresentam risco elevado, sendo que o gênero feminino apresentou uma maior prevalência (p= 0,028). Quanto ao consumo alimentar, encontrou - se consumo regular de leguminosas (92,6%), cereais (91,4%), carnes e ovos (6 7,5%), frituras e embutidos (63,8%), doces e refrigerantes (59,5%) e gorduras (76,7%), e não regular de hortaliças (63,2%) e leite e derivados (81%). O consumo não regular de frutas, foi maior no grupo com excesso de peso (84,5%). A maior ia dos ACS apresen taram capacidade boa (38,7%) e moderada (37,4 % ) para o trabalho . As doenças mais frequentemente informadas foram as lesões musculoesqueléticas (55,2%) e as doenças musculoesqueléticas (44,8%), obesidade (34,4%), hipertensão arterial (27,0%), disturbio emo cional leve (26,4%), alergias (23,9%) e gastrites (20,2%), sendo que houve relação entre a capacidade para o trabalho e as lesões/doenças citadas pelos ACS, com resultados estatísticamente significativos (p<0,05) . Com esse estudo foi possível perceber uma alta prevalência de enfermidades nesses sujeitos, especialmente excesso de peso e obesidade abdominal, juntamente com práticas de alimentação inadequadas que podem ter colaborado para esses resultados. Verifica - se a necessidade de elaboração de estratégias e políticas de saúde que permitam melhorar a qualidade de vida dessa população e novos estudos que avaliem a capacidade para o trabalho e sua influência na saúde dos ACS
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Trata - se de um estudo de c aráter transversal, descritivo e observacional de cunho quantitativo, realizado entre abril e junho de 2014, nas 40 Unidades de Saúde da Família (USF) do Distrito Sanitário II, em João Pessoa - PB, com 163 ACS selecionados por conveniência. Os participantes responderam a um questionário semi - estruturado, contemplando dados sociodemográficos, antropométricos, consumo alimentar e capacidade para o trabalho. Para avaliar o estado nutricional foi realizada a antropometria. Os dados obtidos foram analisados por me io do programa estatístico SPSS Statistics, versão 21.0. Os participantes dessa pesquisa eram predominantemente do sexo feminino (76,7%), com idade variável entre 25 e 62 anos, cor da pele parda (57,1%), casados (31,3%), com ensino médio concluído (79%) e renda familiar entre 1 e 5 salários mínimos (83,4%). O estado nutricional revelou que 28,8% estavam sem excesso de peso, 37,4% com sobrepeso e 33, 7% com obesidade. Em relação a circunferência da cintura , um total de 44,2% ACS apresentaram risco muito elev ado para doenças cardiovasculares e 20,9% apresentam risco elevado, sendo que o gênero feminino apresentou uma maior prevalência (p= 0,028). Quanto ao consumo alimentar, encontrou - se consumo regular de leguminosas (92,6%), cereais (91,4%), carnes e ovos (6 7,5%), frituras e embutidos (63,8%), doces e refrigerantes (59,5%) e gorduras (76,7%), e não regular de hortaliças (63,2%) e leite e derivados (81%). O consumo não regular de frutas, foi maior no grupo com excesso de peso (84,5%). A maior ia dos ACS apresen taram capacidade boa (38,7%) e moderada (37,4 % ) para o trabalho . 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Verifica - se a necessidade de elaboração de estratégias e políticas de saúde que permitam melhorar a qualidade de vida dessa população e novos estudos que avaliem a capacidade para o trabalho e sua influência na saúde dos ACSThe Community Health Agents (ACS), inserted in the Family Health Strategy (ESF), exert their function exclusively to the Unified Health System (SUS), developing health promotion, prevention, treatment and rehabili tation of health activities, establishing the link staff - community. On the other hand, face a duality between the activities of the team and the assistance community, generating recurring complaints about workload and implications on nutrition. Therefore, the aim of this study is to analyze the health of ACS linked to ESF, through its relationship with nutritional status and work ability. This is a study of character descriptive cross - sectional and observational quantitative nature, conducted between April and June 2014, the 40 Family Health Units (USF) Health District II, in João Pessoa - PB, with 163 selected ACS for convenience. Participants answered a semi - structured questionnaire, covering sociodemographic data , anthropometric, food consumption and capac ity for work. To assess the nutritional status anthropometry was performed. Data were analyzed using the statistical program SPSS, version 21.0. Participants in this stud y were predominantly female (76, 7%), with ages between 25 and 62 years old, dark brown skin (57, 1%), married (31, 3%), with completed secondary schooling (79%) and family income be tween 1 and 5 minimum wages (83, 4%). The nutr itional status revealed that 28,8% were normal weight, 37,4% overweight and 33, 7% obese. In relation to waist circumfe rence, a tota l of 44, 2% ACS showed very high risk fo r cardiovascular disease and 20, 9% at high risk, whereas females had a higher prevalence (p = 0, 028). As for food intake, we found reg ular consumption of legumes (92,6%), cereals (91,4%), meat and eggs (6 7, 5%), fried foods and processed meats (63 ,8%), sweets and soft drinks (59,5%) and fat (76, 7%), and non - regular vegetables (63, 2%) and dairy (81%). The non - regular consumption of fruits w as higher in the overweight (84, 5%). Mo st ACS showed good capacity (3 8, 7%) and moderate (37 , 4 % ) for the job. The most frequently reported diseases we re musculoskeletal injuries (55, 2%) a nd musculoskeletal diseases (44,8%), obesity (34,4%), hypertension (27, 0%), m ild emotional disturbance (26, 4 %), allergies (23, 9%) and gastr itis (20, 2%), whereas there was a relationship between the ability to work and injuries / diseases cited by ACS, with statistically significant results (p<0,05) . With this study it was possible to realize a high prevalence of diseases in these subjects, es pecially overweight and abdominal obesity, along with inadequate feeding practices that may have contributed to these results. There is a need for developing strategies and health policies to improve the quality of life of this population and further studi es that assess the ability to work and their influence on the health of ACSSubmitted by Fernando Vieira (nandogusto6@gmail.com) on 2015-02-24T14:53:47Z No. of bitstreams: 1 AMB23022015.pdf: 1520937 bytes, checksum: f26e14f9f1c8cc71336b7fb4e1c27898 (MD5)Made available in DSpace on 2015-02-24T14:53:47Z (GMT). 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