O protagonismo estudantil e a botânica: horta como veículo de aprendizagem

• Autor(a) principal: Mota, Maria Antônia de Sena
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFPB
• Texto Completo: https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/25874
• topic: CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS; Horta escolar; Ensino de botânica; Protagonismo estudantil; School garden; Botany teaching; Student protagonism

O ensino formal de botânica no Brasil é iniciado no segundo ano do ensino fundamental, anos iniciais, quando os estudantes têm cerca de oito anos de idade e é revisitado diversas vezes até o terceiro ano do ensino médio, quando os discentes têm cerca de 17 anos de idade. Ainda assim, encontra-se repleto de lacunas, geradas por diversos fatores, dentre os quais, estão as dificuldades no processo de ensino-aprendizagem, frequentemente desestimulante tanto para docentes quanto discentes, pautado em metodologias tradicionais, expositivas e descontextualizadas. Dada a enorme importância desse conhecimento, pois as plantas são os produtores primários que possibilitam a vida na Terra, temática muito relevante e atual em tempos de crises ambientais se agravando e necessidade de melhor conscientização da sociedade, faz-se necessário o aperfeiçoamento dos métodos utilizados nesse processo. Assim, esse trabalho objetivou verificar como a construção de uma horta escolar, atrelada à aulas práticas, contribui para a amplificação do interesse e da compreensão acerca dos conteúdos de botânica, no ensino médio. Além disso, a ação buscou explorar as diversas possibilidades de conexão com outras áreas do conhecimento e reflexões contemporâneas sobre alimentação saudável, produção de alimentos, entre outros. O projeto foi desenvolvido como uma disciplina eletiva pautada no ensino de botânica, na ECIT (Escola Integral Cidadã Técnica) João Goulart, em João Pessoa-PB. Com onze estudantes do ensino médio. Utilizou-se a pesquisa bibliográfica, quali-quantitativa, interventiva e a observação participante. Para análise dos dados houve a divisão em 6 categorias: Afinidade por botânica; Metodologias de ensino vivenciadas pré-eletiva; Percepção dos alunos sobre as metodologias vivenciadas na eletiva; Contextualização; Contexto familiar/ vivências pessoais; e conteúdo. Foi averiguada uma melhora significativa no protagonismo estudantil, na contextualização e fixação do conteúdo e no interesse por parte dos estudantes.