Atitudes de profissionais de saúde frente à sexualidade, vulnerabilidade e prevenção as IST/HIV/AIDS em pessoas com transtornos mentais

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Azevedo, Maria Renata Florencio de
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPB
Texto Completo: https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/25520
Resumo: A reorientação do modelo assistencial de Saúde Mental no Brasil, do hospital para a comunidade, possibilitou a integração da Política de Saúde Mental com as demais Políticas de prevenção e atenção do Sistema Único de Saúde, dentre elas a Política de prevenção às Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs/Aids), tornando possível pensar na vulnerabilidade, promoção e prevenção aos agravos na saúde sexual da população com transtornos mentais. Dentre os obstáculos para a promoção da saúde sexual no campo da saúde mental se encontram as dificuldades dos profissionais para lidar com a temática, podendo ser explicadas, sobretudo, pelo estigma e preconceito, de serem percebidos com uma sexualidade sem controle ou assexuados, o que implica ações e reações de negação e repressão frente à vivência sexual em muitos serviços de saúde. Por conseguinte, entender como se dá a formação das atitudes entre os profissionais de saúde acerca desse tema, tornase premente nas questões que envolvem a atuação dos profissionais na redução, reprodução ou aumento da vulnerabilidade às ISTs/Aids. Para tanto, fundamentada na Teoria da Ação Racional e no Modelo da Vulnerabilidade, esta dissertação é composta por dois estudos. Estudo 1: teve por objetivo identificar como os profissionais percebem a sexualidade das pessoas com transtornos mentais. Tratou-se de um estudo qualitativo de corte transversal com caráter exploratório e descritivo, realizado em Centros de Atenção Psicossocial, localizados nas cidades de João Pessoa, Campina Grande, Patos e Guarabira, sendo a amostra composta por 27 profissionais do sexo feminino, sendo 13 enfermeiras, 11 psicólogas e 3 assistentes sociais, situadas numa faixa etária de 30 a 49 anos, em sua maioria. No tocante ao tempo de atuação a maioria varia de 1 a 5 anos de serviço. Para a coleta dos dados utilizou-se um questionário sociodemográfico e ocupacional e uma entrevista semiestruturada. Os dados quantitativos foram tabulados no Software SPSS e analisados por estatística descritiva e de associação, enquanto para os resultados qualitativos foi utilizada a categorização temática. Os resultados destes estudos demonstraram que, embora a maioria dos participantes apresente atitudes positivas frente à sexualidade, quando se trata da sexualidade dos usuários verificam-se atitudes negativas expressas através do controle, vigilância e silenciamento em torno da temática, sendo imperativa a associação da sexualidade com a condição psiquiátrica, invalidando as possibilidades desses usuários vivenciarem a sexualidade. Destacam-se, ainda, aspectos que dificultam o manejo da sexualidade dentro dos serviços: dificuldades pessoais, falta de capacitação, sobrecarga e falta de recursos materiais. Estudo 2: objetivou analisar a percepção dos profissionais acerca da vulnerabilidade dos pacientes psiquiátricos às ISTs/Aids; e verificar as estratégias de prevenção desenvolvidas ou não nos dispositivos de saúde mental estudados. Tratou-se de um estudo qualitativo de corte transversal com caráter exploratório e descritivo, realizado no mesmo local e com a mesma amostra do primeiro estudo. Para a coleta dos dados utilizou-se um questionário sociodemográfico e ocupacional e entrevista semiestruturada. Os dados quantitativos foram tabulados no Software SPSS e analisados por estatística descritiva e de associação, enquanto para os resultados qualitativos, análise de categorização temática. Os dados demonstram que quando se trata da percepção de vulnerabilidade às ISTs/Aids, os participantes identificam um quadro preocupante de vulnerabilidade. No entanto, as intervenções despendidas, além de não integrarem a promoção, prevenção e assistência, ficam restritas ao indivíduo e sua condição psiquiátrica. Nesta conjuntura, o modo como o trabalho de prevenção é operacionalizado se traduz na assistência aos casos entendidos como de risco à saúde dos usuários, aqueles que chegam como demanda a ser resolvida pelo serviço, resultando na falta de assistência àqueles que não são identificados como envolvidos em casos de exposição direta.
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Por conseguinte, entender como se dá a formação das atitudes entre os profissionais de saúde acerca desse tema, tornase premente nas questões que envolvem a atuação dos profissionais na redução, reprodução ou aumento da vulnerabilidade às ISTs/Aids. Para tanto, fundamentada na Teoria da Ação Racional e no Modelo da Vulnerabilidade, esta dissertação é composta por dois estudos. Estudo 1: teve por objetivo identificar como os profissionais percebem a sexualidade das pessoas com transtornos mentais. Tratou-se de um estudo qualitativo de corte transversal com caráter exploratório e descritivo, realizado em Centros de Atenção Psicossocial, localizados nas cidades de João Pessoa, Campina Grande, Patos e Guarabira, sendo a amostra composta por 27 profissionais do sexo feminino, sendo 13 enfermeiras, 11 psicólogas e 3 assistentes sociais, situadas numa faixa etária de 30 a 49 anos, em sua maioria. No tocante ao tempo de atuação a maioria varia de 1 a 5 anos de serviço. Para a coleta dos dados utilizou-se um questionário sociodemográfico e ocupacional e uma entrevista semiestruturada. Os dados quantitativos foram tabulados no Software SPSS e analisados por estatística descritiva e de associação, enquanto para os resultados qualitativos foi utilizada a categorização temática. Os resultados destes estudos demonstraram que, embora a maioria dos participantes apresente atitudes positivas frente à sexualidade, quando se trata da sexualidade dos usuários verificam-se atitudes negativas expressas através do controle, vigilância e silenciamento em torno da temática, sendo imperativa a associação da sexualidade com a condição psiquiátrica, invalidando as possibilidades desses usuários vivenciarem a sexualidade. Destacam-se, ainda, aspectos que dificultam o manejo da sexualidade dentro dos serviços: dificuldades pessoais, falta de capacitação, sobrecarga e falta de recursos materiais. Estudo 2: objetivou analisar a percepção dos profissionais acerca da vulnerabilidade dos pacientes psiquiátricos às ISTs/Aids; e verificar as estratégias de prevenção desenvolvidas ou não nos dispositivos de saúde mental estudados. Tratou-se de um estudo qualitativo de corte transversal com caráter exploratório e descritivo, realizado no mesmo local e com a mesma amostra do primeiro estudo. Para a coleta dos dados utilizou-se um questionário sociodemográfico e ocupacional e entrevista semiestruturada. Os dados quantitativos foram tabulados no Software SPSS e analisados por estatística descritiva e de associação, enquanto para os resultados qualitativos, análise de categorização temática. Os dados demonstram que quando se trata da percepção de vulnerabilidade às ISTs/Aids, os participantes identificam um quadro preocupante de vulnerabilidade. No entanto, as intervenções despendidas, além de não integrarem a promoção, prevenção e assistência, ficam restritas ao indivíduo e sua condição psiquiátrica. Nesta conjuntura, o modo como o trabalho de prevenção é operacionalizado se traduz na assistência aos casos entendidos como de risco à saúde dos usuários, aqueles que chegam como demanda a ser resolvida pelo serviço, resultando na falta de assistência àqueles que não são identificados como envolvidos em casos de exposição direta.The reorientation of the Mental Health care model in Brazil, from the hospital to the community, made possible the integration of the Mental Health Policy with the other Prevention and Care Policies of the Unified Health System, such as the Prevention of Sexually Transmitted Infections Policy (STIs / AIDS), making it possible to think about the vulnerability, improvement and prevention of aggravations in the sexual health of the population with mental disorders. Among the obstacles to the improvement of sexual health in the field of mental health are the difficulties of professionals to deal with the subject, and can be explained, mainly, by stigma and prejudice, of being perceived with uncontrolled sexuality or asexuality. Implies actions and reactions of denial and repression against the sexual experience in many health services. Therefore, understanding how the attitudes of health professionals are formed on this subject, it becomes urgent in the issues that involve the performance of professionals in the reduction, reproduction or increase of the vulnerability to STI/AIDS. To do so, based on the Theory of Rational Action and the Model of Vulnerability, this dissertation is composed of two studies. For this, based on the Theory of Rational Action and the Vulnerability Model, this dissertation is composed of two studies. Study 1: aimed on identifying how professionals perceive the sexuality of people with mental disorders. This was a qualitative cross-sectional study with an exploratory and descriptive character, carried out in Psychosocial Care Centers, located in the cities of João Pessoa, Campina Grande, Patos and Guarabira. The sample consisted of 27 female professionals, being 13 nurses, 11 psychologists and 3 social workers, located in the age group of 30 to 49 years, mostly. Regarding the time of operation, the majority varies from 1 to 5 years of service. Data were collected using a sociodemographic and occupational questionnaire and a semi-structured interview. The quantitative data were tabulated in the SPSS Software and analyzed by descriptive statistics and association, whereas for the qualitative results the thematic categorization was used. The results of these studies showed that, although most of the participants present positive attitudes towards sexuality, when it comes to the sexuality of users, negative attitudes are expressed through control, vigilance and silencing around the subject, being imperative the association of sexuality with the psychiatric condition, invalidating the possibilities of these users to experience sexuality. Also highlighted are aspects that make it difficult to manage sexuality within services: personal difficulties, lack of training, overload and lack of material resources. Study 2: aimed at analyzing the perception of the professionals about the vulnerability of psychiatric patients to STI / AIDS; and verify the prevention strategies developed or not in the mental health devices studied. This was a qualitative cross-sectional study with an exploratory and descriptive character, carried out in the same place and with the same sample from the first study. Data were collected using a sociodemographic and occupational questionnaire and a semistructured interview. The quantitative data were tabulated in SPSS Software and analyzed by descriptive statistics and association, whereas for the qualitative results, analysis of thematic categorization. The data have shown that when it comes to the perception of vulnerability to STI / AIDS, participants identify a worrying picture of vulnerability. However, the interventions expended, besides not integrating the promotion, prevention and care, are restricted to the individual and his psychiatric condition. At this juncture, the way in which prevention work is operationalized translates into assistance to cases understood as a risk to the health of users, those arriving as a demand to be solved by the service, resulting in the lack of assistance to those who are not identified as involved in cases of direct exposure.Submitted by Fernando Augusto Alves Vieira (fernandovieira@biblioteca.ufpb.br) on 2022-11-10T10:33:54Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 805 bytes, checksum: c4c98de35c20c53220c07884f4def27c (MD5) MariaRenataFlorêncioDeAzevedo_Dissert.pdf: 1503094 bytes, checksum: 504d1801fa9611c5c0a84cd169192cd5 (MD5)Approved for entry into archive by Biblioteca Digital de Teses e Dissertações BDTD (bdtd@biblioteca.ufpb.br) on 2022-11-28T18:56:55Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 805 bytes, checksum: c4c98de35c20c53220c07884f4def27c (MD5) MariaRenataFlorêncioDeAzevedo_Dissert.pdf: 1503094 bytes, checksum: 504d1801fa9611c5c0a84cd169192cd5 (MD5)Made available in DSpace on 2022-11-28T18:56:55Z (GMT). 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