Fixação simbiótica de nitrogênio na cultura da soja

• Autor(a) principal: Batista, Rosângela Leticia Alves
• Data de Publicação: 2021
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFPB
• Texto Completo: https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/20723
• topic: CNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::AGRONOMIA; Glycine max; Inoculante; Bactéria

A cultura da soja foi introduzida no Brasil em 1882 e, devido ao alto teor de proteína em seus grãos, é considerada uma das mais importantes leguminosas do mundo. A otimização da sua produção tornou-se de grande importância, desse modo a utilização adequada de nutrientes tem um destaque importante para maximização na sua produção e com a utilização do processo biológico são alcançadas maiores produtividades com os menores custos. O uso de incoculantes no Brasil coincide com a expansão da soja no país e devido aos solos brasileiros não terem números favoráveis de bactérias fixadoras de nitrogênio são realizados programas de melhoramento e/ou avaliação de cultivares de soja e de bactérias fixadoras. Os microrganismos edáficos que realizam a fixação biológica de nitrogênio que podem ou não formar associações com os vegetais, são diazotróficos por fixarem nitrogênio atmosférico e para a conversão de nitrogênio atmosférico em amônia é utilizada a energia celular. A relação simbiótica entre a bactéria e a planta hospedeira é explicada, devido ambas fazerem trocas de sinais moleculares que regulam a expressão de genes para a infecção e desenvolvimento dos nódulos. A distribuição e coloração dos nódulos podem indicar se a inoculação teve sucesso.Nos solos brasileiros não existem bactérias do gênero Bradyrhizobium que tenha eficiência na nodulação, por isso é importante a introdução dessas bactérias e, a melhor maneira de introduzir bactérias novas é por meio da inoculação de semente. O inoculante pode ser encontrado de duas formas: turfosa ou líquida. No Brasil o inoculante turfoso tem sido o mais utilizado para leguminosa. Nos países da América do Sul o mercado de inoculante ultrapassa 40 milhões de doses anuais. A diminuição dos fertilizantes químicos e consequentemente dos seus resíduos contribui para a diminuição dos problemas ambientais.