Estudo comparativo da estabilidade térmica e oxidativa do óleo de moringa (Moringa oleifera L.) com óleos comestíveis convencionais

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oliveira, Andreza Moraes Duarte de
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPB
Texto Completo: https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/21374
Resumo: Na busca por óleos vegetais mais estáveis para uso em frituras, o presente estudo investigou a estabilidade termo-oxidativa do óleo de moringa (Moringa oleífera), comparado com óleos comestíveis convencionais, tais como o azeite de oliva extravirgem, canola e o óleo de soja, empregando técnicas distintas. Os óleos foram caracterizados conforme o índice de acidez, iodo, saponificação e peróxidos, como também a viscosidade cinemática e o perfil de ácidos graxos. A estabilidade termo-oxidativa foi analisada pelos métodos Rancimat, PetroOXY, teste de Schaal e Termogravimetria (TG), além de avaliar o comportamento dos óleos na fritura de carne (bife), peixe (sardinha) e batata (inglesa), utilizando as técnicas espectroscópicas do infravermelho e da ressonância magnética nuclear de hidrogênio (RMN 1H). O óleo de moringa, assim como o azeite de oliva extravirgem e os óleos de canola e soja apresentaram teor de acidez e peróxidos de acordo com a legislação brasileira. No que diz respeito ao índice de iodo, saponificação e viscosidade, o óleo de moringa apresentou resultados semelhantes aos do azeite de oliva extravirgem, e diferentes dos óleos de canola e soja. Os resultados das análises termo-oxidativas por diferentes métodos de oxidação acelerada mostraram que o óleo de moringa foi o mais estável dentre os óleos analisados. No teste de Schaal monitorado pelo infravermelho foi verificado que o óleo de moringa sofreu isomerização das ligações duplas em grau semelhante ao azeite de oliva extravirgem, porém inferior aos óleos de canola e soja. E, finalmente na avaliação dos processos de fritura por RMN 1H também mostrou que dentre os óleos estudados, o óleo de moringa apresentou menos produtos secundários da oxidação na fritura da carne e da batata, e na fritura do peixe não houve formação dos produtos, porém destacou-se o fenômeno de migração do ômega-3 do peixe para o óleo. Nesse sentido, o conjunto dos resultados obtidos mostrou que o óleo de moringa apresentou excelente estabilidade térmica e oxidativa semelhante ao azeite de oliva, indicando vida de prateleira superior dentre os óleos avaliados nesta pesquisa, e considerando seu comportamento térmico e oxidativo durante os testes de frituras, também se mostrou o mais indicado para esta finalidade, diferente dos óleos de canola e soja.
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O óleo de moringa, assim como o azeite de oliva extravirgem e os óleos de canola e soja apresentaram teor de acidez e peróxidos de acordo com a legislação brasileira. No que diz respeito ao índice de iodo, saponificação e viscosidade, o óleo de moringa apresentou resultados semelhantes aos do azeite de oliva extravirgem, e diferentes dos óleos de canola e soja. Os resultados das análises termo-oxidativas por diferentes métodos de oxidação acelerada mostraram que o óleo de moringa foi o mais estável dentre os óleos analisados. No teste de Schaal monitorado pelo infravermelho foi verificado que o óleo de moringa sofreu isomerização das ligações duplas em grau semelhante ao azeite de oliva extravirgem, porém inferior aos óleos de canola e soja. E, finalmente na avaliação dos processos de fritura por RMN 1H também mostrou que dentre os óleos estudados, o óleo de moringa apresentou menos produtos secundários da oxidação na fritura da carne e da batata, e na fritura do peixe não houve formação dos produtos, porém destacou-se o fenômeno de migração do ômega-3 do peixe para o óleo. Nesse sentido, o conjunto dos resultados obtidos mostrou que o óleo de moringa apresentou excelente estabilidade térmica e oxidativa semelhante ao azeite de oliva, indicando vida de prateleira superior dentre os óleos avaliados nesta pesquisa, e considerando seu comportamento térmico e oxidativo durante os testes de frituras, também se mostrou o mais indicado para esta finalidade, diferente dos óleos de canola e soja.In the search of more stable oils to use in the frying process, this research investigates the thermo-oxidative stability of Moringa oil – Sourced from the Moringa seed- compared with conventional oils such as Olive oil, Canola, and Soybean oil. The oils were characterized by their acidity level, iodine, saponification and their peroxides, as well as their kinematic viscosity and fatty acids content. The following testing methods were used to analyze thermooxidative stability. The Rancimat, PetroOXy, Schaal and thermogravimetry tests. Each to analyze the reaction of the oil when frying meat, (steak), fish (sardine) and potatoes. This testing employed the use of Infrared Spectroscopic and Nuclear Magnetic Resonance of Hydrogen (RMN 1H). The Moringa oil was equal to the Olive, Canola and the Soybean oil. Demonstrating acidity and peroxide levels that are in compliance with Brazilian law. Regarding the iodine value, saponification and viscosity, the moringa oil was similar to Olive oil. This was in contrast to the Canola and Soybean oils where the results were dissimilar. The results of the Thermo-Oxidative analysis, accounting for differing accelerated oxidation methods, showed that the Moringa oil was more stable than the others. In the Schaal Test the Moringa oil isomerization of the double bonds was similar to that of Extra Virgin Olive Oil, yet less than the Canola and Soybean oils. The examination of the frying process using the RMN 1H method, showed that Moringa oil presented less oxidation by-products when frying the meat and potatoes. During the fish frying process there was no formation of any byproducts. Yet, interestingly, it was observed that an omega 3 migrated from the fish to the oil. The group of results obtained showed that the Moringa oil had an oxidative and thermo stability similar to that of Olive oil. This would indicate a greater shelf life when compared to the other oils in this research. Considering its thermo oxidative conduct during the frying tests, it proved it appeared most suited for this purpose. This stands in contrast to the Canola oil and Soybean oil.Submitted by Jeruzalém Silva (jerulima@gmail.com) on 2021-10-29T12:56:15Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 805 bytes, checksum: c4c98de35c20c53220c07884f4def27c (MD5) AndrezaMoraesDuartedeOliveira_Dissert.pdf: 4219968 bytes, checksum: ff171b8a3b9f5ef037068342e59c3ad5 (MD5)Approved for entry into archive by Biblioteca Digital de Teses e Dissertações BDTD (bdtd@biblioteca.ufpb.br) on 2021-11-08T18:58:41Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 805 bytes, checksum: c4c98de35c20c53220c07884f4def27c (MD5) AndrezaMoraesDuartedeOliveira_Dissert.pdf: 4219968 bytes, checksum: ff171b8a3b9f5ef037068342e59c3ad5 (MD5)Made available in DSpace on 2021-11-08T18:58:41Z (GMT). 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