Educação financeira e a propensão ao endividamento sob a perspectiva dos usuários de uma instituição financeira

• Autor(a) principal: Firmino, Danilo dos Santos
• Data de Publicação: 2019
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFPB
• Texto Completo: https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/31062
• topic: CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::ADMINISTRACAO::CIENCIAS CONTABEIS; Educação; Finanças; Endividamento

O país passa por um momento com cenários de muita instabilidade financeira, com presença mais acentuada de uma conjuntura desfavorável a situação econômica nacional. Cada vez é mais necessário conhecer e praticar a educação financeira, ferramenta que surge para que se faça uma correta utilização dos recursos disponíveis. Sem o conhecimento e a utilização das práticas da educação financeira, aumenta-se a probabilidade de estar propenso a contrair dívidas não planejadas e apresentar um endividamento exacerbado. Diante das situações expostas, o presente estudo analisou a relação entre a educação financeira e a propensão ao endividamento, coletando informações de 400 stakeholders (público interno/funcionários e público externo/clientes) da instituição financeira investigada (empresa com quase sete milhões de clientes - internos e externos - e atuação em onze estados do Brasil). As informações foram divididas em três grupos: perfil, educação financeira e propensão ao endividamento. Utilizou-se o grupo da ocupação atual para segmentar as respostas e os indicativos de tendência ao endividamento e percentual de acertos das assertivas sobre educação financeira. Através do detalhamento do perfil por ocupação atual, verificou-se com as respostas das afirmativas do bloco de Propensão ao Endividamento que empresários/empreendedores (quando analisadas as afirmações que retrataram a menor concordância como sendo um indicativo de alta propensão a obtenção de dívidas) e empregados de empresa privada (ao serem analisadas as afirmações que refletem a maior concordância como sendo um pressuposto de alta propensão para contrair dívidas) evidenciaram maior tendência ao endividamento. Constatou-se que um menor conhecimento referente a educação financeira reflete a uma maior tendência ao endividamento (fatores inversamente proporcionais).