Investigação das características das memórias autobiográficas e a utilização de pistas familiares

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Correia, Warley Lamartine
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPB
Texto Completo: https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/21517
Resumo: A memória autobiográfica (MA) engloba o conhecimento sobre si mesmo e lembranças de eventos pessoais específicos. Essas memórias pessoais são tópicos frequentemente compartilhados na interação social, e sua riqueza de detalhes facilita a intimidade e permite que o ouvinte se relacione com a história que está sendo contada. Por outro lado, a evocação de MA’s é influenciada pelas emoções e pelas pistas/ estímulos utilizados no processo de recuperação. Sabe-se que MA’s evocam outras MA’s, em um processo associativo, porém a influência das características das pistas/ estímulos utilizados, como por exemplo, sua familiaridade ou auto referência, permanece controversa. Assim, o objetivo deste trabalho foi investigar o efeito de memórias autobiográficas específicas familiares, e de outro sujeito do mesmo sexo, no afeto e na evocação de outras memórias autobiográficas. Foram utilizadas memórias autobiográficas específicas por exposição de áudio, sendo três delas do próprio voluntário e três gravações padronizadas de sujeito com sexo equivalente ao voluntário, no total de seis memórias, sendo duas de valência positiva, duas negativas e duas neutras, e a escala de afetos positivo e negativo. A amostra foi composta por 23 voluntários saudáveis por conveniência do sexo masculino e feminino, com idade entre 18 e 30 anos, (M=24,69, DP =6,33). Os dados obtidos foram tabulados e analisados com auxílio do software Statistical Package for the Social Science (SPSS 220.0). Os resultados demonstraram que os participantes ao ouvir sua própria MA ou a de outro participante do mesmo sexo evocavam MA’s específicas e de mesma valência que a MA utilizada como estímulo, ou seja, as MA’s eram equivalentes aos estímulos utilizados. Não houve diferença na latência e especificidade das MAs evocadas entre valências e condições. Entretanto, observou-se que ouvir uma memória autobiográfica negativa, seja sua ou de outra pessoa do mesmo sexo, promoveu maior duração da narrativa de memórias autobiográficas negativas do que a duração do relato de memórias positivas evocadas por outras memórias positivas do próprio sujeito. Observou-se ainda a redução do afeto positivo. Os dados sugerem que a informação de autorreferência do self é um aspecto importante no processamento de informação pessoal das memórias autobiográficas, mas é possível que a especificidade e não a familiaridade do estímulo esteja relacionado ao acesso a outras memórias autobiográficas específicas. Os resultados do presente estudo fortalecem o modelo da rede associativa das memórias, os princípios de especificidade de codificação- recuperação e a relação das memórias com as emoções, ao considerar que a evocação de memórias é uma ferramenta de regulação emocional.
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spelling 2021-12-06T18:34:18Z2021-05-272021-12-06T18:34:18Z2021-02-26https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/21517A memória autobiográfica (MA) engloba o conhecimento sobre si mesmo e lembranças de eventos pessoais específicos. Essas memórias pessoais são tópicos frequentemente compartilhados na interação social, e sua riqueza de detalhes facilita a intimidade e permite que o ouvinte se relacione com a história que está sendo contada. Por outro lado, a evocação de MA’s é influenciada pelas emoções e pelas pistas/ estímulos utilizados no processo de recuperação. Sabe-se que MA’s evocam outras MA’s, em um processo associativo, porém a influência das características das pistas/ estímulos utilizados, como por exemplo, sua familiaridade ou auto referência, permanece controversa. Assim, o objetivo deste trabalho foi investigar o efeito de memórias autobiográficas específicas familiares, e de outro sujeito do mesmo sexo, no afeto e na evocação de outras memórias autobiográficas. Foram utilizadas memórias autobiográficas específicas por exposição de áudio, sendo três delas do próprio voluntário e três gravações padronizadas de sujeito com sexo equivalente ao voluntário, no total de seis memórias, sendo duas de valência positiva, duas negativas e duas neutras, e a escala de afetos positivo e negativo. A amostra foi composta por 23 voluntários saudáveis por conveniência do sexo masculino e feminino, com idade entre 18 e 30 anos, (M=24,69, DP =6,33). Os dados obtidos foram tabulados e analisados com auxílio do software Statistical Package for the Social Science (SPSS 220.0). Os resultados demonstraram que os participantes ao ouvir sua própria MA ou a de outro participante do mesmo sexo evocavam MA’s específicas e de mesma valência que a MA utilizada como estímulo, ou seja, as MA’s eram equivalentes aos estímulos utilizados. Não houve diferença na latência e especificidade das MAs evocadas entre valências e condições. Entretanto, observou-se que ouvir uma memória autobiográfica negativa, seja sua ou de outra pessoa do mesmo sexo, promoveu maior duração da narrativa de memórias autobiográficas negativas do que a duração do relato de memórias positivas evocadas por outras memórias positivas do próprio sujeito. Observou-se ainda a redução do afeto positivo. Os dados sugerem que a informação de autorreferência do self é um aspecto importante no processamento de informação pessoal das memórias autobiográficas, mas é possível que a especificidade e não a familiaridade do estímulo esteja relacionado ao acesso a outras memórias autobiográficas específicas. Os resultados do presente estudo fortalecem o modelo da rede associativa das memórias, os princípios de especificidade de codificação- recuperação e a relação das memórias com as emoções, ao considerar que a evocação de memórias é uma ferramenta de regulação emocional.Autobiographical memory (MA) encompasses knowledge about oneself and memories of specific personal events. These personal memories are topics that are often shared in social interaction, and their richness of details facilitates intimacy and allows the listener to relate to the story being told. On the other hand, the retrieval of AMs is influenced by emotions and the cues / stimuli used in the recovery process. It is known that MAs evoke other MAs, in an associative process, but the influence of the characteristics of the cues / stimuli used, such as their familiarity or self-reference, remains controversial. Thus, the objective of this work was to investigate the effect of specific familiar autobiographical memories, and of another subject of the same sex, on the affection and recall of other autobiographical memories. Specific autobiographical memories by audio exposure, were used, three of them from the volunteer himself and three standardized recordings of a subject with sex equivalent to the volunteer, in a total of six memories, two of positive valence, two negative and two neutral, and the positive and negative affect scale. The sample consisted of 23 healthy volunteers, aged between 18 and 30 years (M = 24.69, SD = 6.33). The data obtained were tabulated and analyzed using the Statistical Package for the Social Science software (SPSS 220.0). The results showed that hearing your own MA or that of another person of the same sex, predominantly recall other specific MAs and of the same valence as the MA used as a stimulus. There was no difference in the latency and specificity of the AMs between valences and conditions. However, it was observed that listening to a negative autobiographical memory, whether yours or that of another person of the same sex, promoted a longer duration of the narrative of negative autobiographical memories than the duration of the report of positive memories retrieval by other positive memories of the subject himself. There was also a reduction in positive affect. The data suggest that self-referential information from the self is an important aspect in the processing of personal information from autobiographical memories, but it is possible that the specificity and not the familiarity of the stimulus is related to access to other specific autobiographical memories. The results of the present study strengthen the model of the associative network of memories, the principles of specific retrieval and the relationship between memories and emotions, considering that the evocation of memories is a tool for emotional regulation.Submitted by Jeruzalém Silva (jerulima@gmail.com) on 2021-11-30T15:54:32Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 805 bytes, checksum: c4c98de35c20c53220c07884f4def27c (MD5) WarleyLamartineCorreia_Dissert.pdf: 1153794 bytes, checksum: d2dc5c3d6589a10b6e2d9f4bf2149876 (MD5)Approved for entry into archive by Biblioteca Digital de Teses e Dissertações BDTD (bdtd@biblioteca.ufpb.br) on 2021-12-06T18:34:18Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 805 bytes, checksum: c4c98de35c20c53220c07884f4def27c (MD5) WarleyLamartineCorreia_Dissert.pdf: 1153794 bytes, checksum: d2dc5c3d6589a10b6e2d9f4bf2149876 (MD5)Made available in DSpace on 2021-12-06T18:34:18Z (GMT). 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