Percurso discursivo da Mulher-Maravilha: relações dialógicas com os discursos feministas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Medeiros, Joyce Millene de
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPB
Texto Completo: https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/31426
Resumo: Esta pesquisa visa ao estudo das modificações discursivas presentes nas histórias da Mulher-Maravilha, mais precisamente, sua antologia, organizada por George Pérez e viabilizada pela Panini Comics, composta por dezoito volumes, que pertence ao universo temático da DC Comics. Para identificar as diferenças e semelhanças em tais narrativas, entre publicações de décadas distintas, e refletir sobre o porquê de ocorrerem, utilizaremos, como princípio norteador da análise, o fenômeno dialógico da linguagem – proposto por Bakhtin e o Círculo. Sob a perspectiva de que os discursos dialogam entre si e com as vivências, pensamentos e problemáticas da sociedade, resolvemos que a análise de tais modificações estaria centrada nas questões relativas ao gênero feminino, cujas reflexões remetem aos discursos feministas. Dessa forma, intentamos discutir sobre a seguinte problemática: de que forma as histórias em quadrinhos da Mulher-Maravilha, que é uma das principais representantes femininas do gênero, estabelecem relações dialógicas com discursos pertinentes ao gênero feminino e ao próprio movimento feminista e se essas relações ocorrem continuamente favoráveis ao feminismo. Para fundamentar tais discussões concernentes ao dialogismo e demais conceitos alinhados ao mesmo, estão de acordo com os postulados de Bakhtin (2015, 2016, 2018), Volóchinov (2018, 2019) e pesquisadores brasileiros dos escritos do Círculo. Também utilizamos os postulados de estudiosos dos quadrinhos, bem como os elementos que os constituem e os tornam únicos, como Groensteen (2015), Barbieri (2017), Ramos (2010) e Wergueiro (2010). No tocante aos estudos sobre o gênero feminino, pautamo-nos nas formulações de Bandeira e Siqueira (1997), Goldberg-Salinas (1997), Lerner (2019, 2022), Wolf (2020), Miguel e Biroli (2014), Menezes e Bragaglia (2017), entre outros. A partir do diálogo entre essas três áreas de estudo: discurso e interação, quadrinhos e questões de gênero, objetivamos relacionar as mudanças discursivas ocorridas nas histórias em quadrinhos da Mulher-Maravilha, bem como os elementos composicionais e a linguagem de tais narrativas, ao decorrer das últimas décadas, às discussões e reivindicações propostas pelo movimento feminista, como fruto das relações dialógicas que estabelecem entre si. Para isso, elaboramos uma pesquisa de natureza qualitativa, cuja geração de dados é bibliográfica e também documental. Além disso, fizemos um recorte dentre os dezoito volumes que compõe o corpus, para analisar aqueles cujas modificações foram mais significativas para a personagem e sua narrativa, bem como, discutimos sobre as relações que Diana estabelece com as versões alternativas da Mulher-Maravilha. Concluímos, pois, com o princípio de analisar dialogicamente os discursos, que a presença de discursos e discussões, em tais narrativas, relativos ao gênero feminino, tornou-se mais frequente e evidente, à medida que também se faziam presentes no movimento feminista, como uma forma de esses quadrinhos incorporarem as mudanças pertinentes às vivências femininas, ao constructo simbólico que representam.
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Além disso, fizemos um recorte dentre os dezoito volumes que compõe o corpus, para analisar aqueles cujas modificações foram mais significativas para a personagem e sua narrativa, bem como, discutimos sobre as relações que Diana estabelece com as versões alternativas da Mulher-Maravilha. Concluímos, pois, com o princípio de analisar dialogicamente os discursos, que a presença de discursos e discussões, em tais narrativas, relativos ao gênero feminino, tornou-se mais frequente e evidente, à medida que também se faziam presentes no movimento feminista, como uma forma de esses quadrinhos incorporarem as mudanças pertinentes às vivências femininas, ao constructo simbólico que representam.This paper aims to study the discursive changes in the stories of Wonder Woman, precisely its anthology organized by George Pérez and distributed by Panini Comics, composed of eighteen volumes, which belongs to the DC Comics Thematic Universe. To identify the differences and similarities in such narratives among publications of different decades and reflect on their occurrences, we will use, as a category of analysis, the dialogical phenomenon of language - proposed by Bakhtin and the circle. From the perspective that discourses dialogue with each other and with society's experiences, thoughts and problems, we decided that the analysis of such modifications would focus on female issues, whose reflections refer to feminist discourses. Thus, we intend to discuss the following problem: how the comics of Wonder Woman, which is one of the main feminine representatives of the genre, establish dialogic relationships with discourses pertinent to female and feminist movement itself and if these relations continually occur favorable to feminism. To substantiate such discussions concerning dialogism and other concepts aligned, we use the postulates of Bakhtin (2015, 2016, 2018), Volóchinov (2018, 2019) and Brazilian commentators of the circle writings. We also use the postulates of comics researchers, as well as the elements that constitute them and make them unique, such as Groensteen (2015), Barbieri (2017), Ramos (2010) and Wergueiro (2010). About the studies on the female gender, we based our analysis on the formulations of Bandeira and Siqueira (1997), Goldberg-Salinas (1997), Lerner (2019, 2022), Wolf (2020), Miguel and Biroli (2014), Menezes and Bragaglia (2017), among others. Through the dialogue between these three areas of study – discourse and interaction, comics and gender issues –, w e aim to relate the discursive changes in Wonder Woman's comics, as well as the compositional elements and the language of such narratives over the last decades, to discussions and claims proposed by the feminist movement, as the result of the dialogical relations they establish between them. For this, we have elaborated a qualitative research whose data collection is bibliographic and documentary. In addition, we clipped among the eighteen volumes that make up the corpus to analyze those whose modifications were more significant to the character and his narrative and discuss Diana's relationships with alternative versions of Wonder Woman. We conclude, therefore, dialogically analyzing the discourses, that the presence of discourses and discussions in such narratives related to the female genre became more frequent and evident, as they were also present in the feminist movement, as a way for these comics to incorporate the changes pertinent to the female experiences, the symbolic construct they represent.Submitted by Fernando Augusto Alves Vieira (fernandovieira@biblioteca.ufpb.br) on 2024-08-15T16:28:40Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 805 bytes, checksum: c4c98de35c20c53220c07884f4def27c (MD5) JoyceMilleneDeMedeiros_Dissert.pdf: 12534359 bytes, checksum: 908db1302e0c22bc2f6a382a6305236a (MD5)Made available in DSpace on 2024-08-15T16:28:40Z (GMT). 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