A DESSACRALIZAÇÃO DO ARQUÉTIPO FEMININO: MELIBEA, NA OBRA LA CELESTINA DE FERNANDO DE ROJAS E GIULIETTA, NO CONTO ROMEO E GIULIETTA DE MATTEO BANDELLO

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: SILVA, Jade Mariam Vaccari Carvalho
Data de Publicação: 2024
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPB
Texto Completo: https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/30442
Resumo: Este trabalho explora o modo como as personagens femininas de duas obras literárias emblemáticas, La Celestina e Romeo e Julieta, desafiam e dessacralizam o padrão de mulher, contribuindo para a evolução da representação feminina na cultura ocidental. Focalizando-se as personagens de Melibea e a versão anterior italiana de Julieta - Giulietta, analisa-se como essas obras oferecem perspectivas multifacetadas sobre a feminilidade, rompendo com as convenções tradicionais e apresentando mulheres complexas e independentes. Em La Celestina de Fernando de Rojas, de 1499, a figura de Melibea surge como uma representação desafiadora do ideal feminino da época. Por outro lado, a história de Romeo e Giulietta, de Matteo Bandello escrita entre 1510/1560 (adaptada e popularizada por William Shakespeare, em sua obra Romeo and e Juliet, no final do século XVI), apresenta Giulietta como um ícone eterno de amor e paixão, cuja determinação desafia as expectativas sociais e familiares. Em relação ao potencial transgressor das personagens Melibea e Giulietta, vale salientar que a transgressão aqui se dá frente à expectativa social que se depositava na figura da mulher virtuosa, ou de maneira mais radical, casta, pura. Também há uma transgressão em relação ao grupo ao qual pertencem. As duas narrativas comungam e confluem entre si no que tange ao aproximar e mostrar como são tênues as fronteiras entre o amor ardente, juvenil, e a morte, advinda de uma sociedade senil, esclerosada dentro dos seus próprios limites, incapaz de reconhecer, quiçá acolher, a força desses amores. Há, nesse sentido, uma perspectiva martirológica na morte destes e destas jovens, na medida em que suas mortes encarnam as aporias de suas sociedades.
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Há, nesse sentido, uma perspectiva martirológica na morte destes e destas jovens, na medida em que suas mortes encarnam as aporias de suas sociedades.Este trabajo investiga cómo dos personajes femeninos de dos obras emblemáticas, La Celestina y Romeo y Julieta, desafían y desacralizan el arquetipo de la mujer, y contribuyen de ese modo para la evolución de la representación femenina en la cultura occidental. Enfocándose el personaje Melibea y la versión anterior italiana de Julieta - Giulietta, se analiza cómo estas obras ofrecen perspectivas multifacéticas sobre lo femenino, rompiendo con las convenciones tradicionales y presentándonos mujeres complejas e independientes. En La Celestina de Fernando Rojas, de 1499, la figura de Melibea surge como una representación desafiadora del ideal femenino de la época. Mientras que la historia de Romeo y Giulietta de Mateo Bandello, escrita entre 1510/1560 (adaptada y popularizada por William Shakespeare, en su obra Romeu y Juliet, en fines del siglo XVI), presenta Giulietta como un icono eterno de amor y pasión, cuya determinación desafía las expectativas sociales y familiares. Respecto al potencial transgresor de los personajes Melibea y Giulietta, vale resaltar que la transgresión se pasa frente a la expectativa social que se depositaba en la figura de la mujer virtuosa, o de modo más radical, casta, pura. También hay una transgresión relacionada al grupo al que pertenecen. Las dos narrativas comulgan y confluyen entre sí, en lo que concierne a acercarse y enseñar cómo son tenues las fronteras entre el amor ardiente, juvenil y la muerte, advenida de una sociedad senil, caquéctica dentro de sus propios límites, incapaz de reconocer, quizás acoger, la fuerza de esos amores. Hay, en ese sentido, una perspectiva de mártir en la muerte de esos y esas jóvenes, en la medida que sus muertes encarnan las aporías de sus sociedades.Submitted by Michelle Brasil (michellebrasil@cchla.ufpb.br) on 2024-06-19T16:42:55Z No. of bitstreams: 1 SILVA, JADE (2024) A dessacralizaçao do arquétipo feminino_ Melibea, na obra La Celestina de Fernando de Rojas e Giulietta no conto Romeo e Giulietta de Matteo Bandello (1).pdf: 641081 bytes, checksum: 905ac48bec9d56cc218c28b0ec691a11 (MD5)Made available in DSpace on 2024-06-19T16:42:55Z (GMT). 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