IDENTIDADE, MEMÓRIA E ANCESTRALIDADE: AS VOZES DAS MULHERES INDÍGENAS EM POEMAS DE AURITHA TABAJARA E ELIANE POTIGUARA

• Autor(a) principal: SOUTO, DALLET ISLA PEREIRA
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFPB
• Texto Completo: https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/25774
• topic: CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES; Literatura indígena; Identidade indígena; Memória; Ancestralidade; Auritha Tabajara; Eliane Potiguara.

Escritores e escritoras indígenas vêm, nas últimas décadas, potencializando as suas vozes e rompendo com estereótipos por meio da produção literária de caráter lírico-político, que visa à valorização identitária e à preservação da memória e da ancestralidade. Nessa perspectiva, este trabalho tem como objetivo analisar como a identidade, a memória e a ancestralidade são cultivadas em poemas de autoria feminina e indígena, bem como evidenciar o panorama das literaturas indígenas contemporâneas no Brasil, analisar os conceitos de identidade, memória e ancestralidade e identificar a importância desses conceitos na construção de dois poemas escritos por duas mulheres indígenas: “O grão”, de Auritha Tabajara, e “Identidade Indígena”, de Eliane Potiguara. Para isso, nesta pesquisa, de caráter bibliográfico, nos fundamentamos teoricamente nos estudos de Leno Danner, Julie Dorrico e Fernando Danner (2018; 2019), Maria Inês de Almeida (2009), Graça Graúna (2013), Daniel Munduruku (2017; 2018), Janice Thiél (2012) e Eliane Potiguara (2018). Com base em nossos aportes teóricos, concluímos que a literatura indígena de autoria feminina combate o silenciamento e o apagamento historicamente direcionados a esse grupo social. Além disso, carregam consigo a força da memória, da identidade e da ancestralidade, preservando as suas tradições e mantendo vivas as suas culturas.