Avaliação físico química e nutricional de amendoins industrializados durante o armazenamento.
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPB |
Texto Completo: | https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/864 |
Resumo: | O amendoim é uma oleaginosa bastante consumida por ser rica em gordura insaturada e devido a esse fato, é bastante susceptível a alterações de ordem oxidativa, dependendo das condições de processamento e de armazenamento, o que pode afetar sua qualidade nutricional e sensorial e consequentemente reduzir sua vida de prateleira. Nesse contexto, o objetivo desse trabalho foi avaliar possíveis alterações nutricionais ocorridas em amendoins obtidos por diferentes processamentos, durante seu período de armazenamento. Foram avaliados os amendoins tipo doce, descascado, japonês e o torrado que foram acondicionadas nas suas embalagens originais e o armazenamento doméstico foi simulado. Para tanto foram avaliados parâmetros físico- químicos como o pH, acidez e atividade de água, bem como o perfil de ácidos graxos no momento da aquisição e nos períodos de três e seis meses contando a partir da data de fabricação, além da composição centesimal e do valor energético total que foram analisados no início do experimento. Os amendoins apresentaram alto teor de proteínas e lipídeos, com teores de 43,63% e 22,63% respectivamente, na amostra de amendoim torrado, sendo por consequência a amostra com maior valor energético (496,22 kcal). Houve o aumento da atividade de água após três meses de armazenamento em todos os tipos de amendoim, porém após seis meses de armazenamento, apenas no amendoim descascado este parâmetro continuou a aumentar (0,57). Os diferentes tipos de amendoim se tornaram menos ácidos e com maior pH ao longo do armazenamento, com médias entre 2,06 a 4,08 para acidez e 6,59 a 6,86 para pH, no início do experimento e 1,79 a 2,62 a para acidez e 7,02 a 7,10 para pH, ao final dos seis meses de armazenamento. Entretanto, não foi observada diferença estatística (p>0,05) para a acidez no amendoim doce entre os tempos de armazenamento. Houve a degradação de ácidos graxos durante o armazenamento em todas as amostras analisadas, principalmente do ácido graxo linolênico (C18:3), que é um ácido graxo ômega três. A concentração de ácidos graxos saturados nas amostras não aumentaram durante o armazenamento, exceto o ácido graxo esteárico (C18:0) que teve sua concentração aumentada, nas amostras de amendoim torrado e japonês de 2,6% ± 0,5 para 4,1% ± 0,5 e de 3,6% ± 0,5 para 7,4% ± 0,5 respectivamente. Os amendoins obtidos por diferentes processamentos tiveram alterações em seus parâmetros físico químicos e perderam acentuadamente o seu valor nutricional após seis meses, principalmente o amendoim torrado e o japonês, pois além da redução do ácido graxo poliinsaturado linolênico, presente em todas as amostras analisadas, também houve o aumento do percentual de ácido graxo saturado esteárico durante os três tempos das análises, sendo estes tipos os mais susceptíveis a perda da qualidade nutricional durante o armazenamento |
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2015-02-25T14:38:17Z2015-02-25T14:38:17Z2015-02-25https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/864O amendoim é uma oleaginosa bastante consumida por ser rica em gordura insaturada e devido a esse fato, é bastante susceptível a alterações de ordem oxidativa, dependendo das condições de processamento e de armazenamento, o que pode afetar sua qualidade nutricional e sensorial e consequentemente reduzir sua vida de prateleira. Nesse contexto, o objetivo desse trabalho foi avaliar possíveis alterações nutricionais ocorridas em amendoins obtidos por diferentes processamentos, durante seu período de armazenamento. Foram avaliados os amendoins tipo doce, descascado, japonês e o torrado que foram acondicionadas nas suas embalagens originais e o armazenamento doméstico foi simulado. Para tanto foram avaliados parâmetros físico- químicos como o pH, acidez e atividade de água, bem como o perfil de ácidos graxos no momento da aquisição e nos períodos de três e seis meses contando a partir da data de fabricação, além da composição centesimal e do valor energético total que foram analisados no início do experimento. Os amendoins apresentaram alto teor de proteínas e lipídeos, com teores de 43,63% e 22,63% respectivamente, na amostra de amendoim torrado, sendo por consequência a amostra com maior valor energético (496,22 kcal). Houve o aumento da atividade de água após três meses de armazenamento em todos os tipos de amendoim, porém após seis meses de armazenamento, apenas no amendoim descascado este parâmetro continuou a aumentar (0,57). Os diferentes tipos de amendoim se tornaram menos ácidos e com maior pH ao longo do armazenamento, com médias entre 2,06 a 4,08 para acidez e 6,59 a 6,86 para pH, no início do experimento e 1,79 a 2,62 a para acidez e 7,02 a 7,10 para pH, ao final dos seis meses de armazenamento. Entretanto, não foi observada diferença estatística (p>0,05) para a acidez no amendoim doce entre os tempos de armazenamento. Houve a degradação de ácidos graxos durante o armazenamento em todas as amostras analisadas, principalmente do ácido graxo linolênico (C18:3), que é um ácido graxo ômega três. A concentração de ácidos graxos saturados nas amostras não aumentaram durante o armazenamento, exceto o ácido graxo esteárico (C18:0) que teve sua concentração aumentada, nas amostras de amendoim torrado e japonês de 2,6% ± 0,5 para 4,1% ± 0,5 e de 3,6% ± 0,5 para 7,4% ± 0,5 respectivamente. Os amendoins obtidos por diferentes processamentos tiveram alterações em seus parâmetros físico químicos e perderam acentuadamente o seu valor nutricional após seis meses, principalmente o amendoim torrado e o japonês, pois além da redução do ácido graxo poliinsaturado linolênico, presente em todas as amostras analisadas, também houve o aumento do percentual de ácido graxo saturado esteárico durante os três tempos das análises, sendo estes tipos os mais susceptíveis a perda da qualidade nutricional durante o armazenamentoPeanut is an oilseed crop widely consumed for being rich in unsaturated fat and due to this fact, it is quite susceptible to oxidative changes of order, depending on the conditions of processing and storage, which can affect their nutritional and sensory quality and consequently reduce their shelf life. In this context, the aim of this study was to evaluate possible nutritional changes in peanuts obtained by different processes, during their storage. Sweet type peanuts, shelled, Japanese, and roasted that were placed in their original package and home storage was simulated were evaluated. For both physical and chemical parameters such as pH, acidity and water activity as well as the profile of fatty acids at the time of acquisition and in the three and six months counting from the date of manufacture were assessed, and the chemical composition and of total energy intake were assessed at baseline. Peanuts showed high concentration of proteins and lipids, with levels of 43.63% and 22.63% respectively in the sample roasted peanuts, and therefore the sample with higher energy value (496.22 kcal). There was an increase of water activity after three months of storage under all kinds of peanuts, but after six months of storage, only skinned peanuts continued to increase this parameter (0.57). The different types of peanuts have become less acidic and higher pH during storage, with averages between 2.06 to 4.08 to 6.59 to 6.86 and acidity to pH at baseline and 1.79 at the acidity and 2.62 to 7.02 to 7.10 to pH at the end of the six months of storage. However, no statistical difference (p> 0.05) for acidity in sweet peanut between storage time was observed. There was a degradation of fatty acids during storage in all samples, especially of linolenic fatty acid (C18: 3), which is an omega three fatty acid. The concentration of saturated fatty acids in the samples did not increase during storage, except the fatty acid stearic (C18: 0) which had its increased concentration in samples of roasted and Japanese peanuts 2.6% to 4.1 ± 0.5 ± 0.5% and 3.6% ± 0.5 to 7.4 ± 0.5% respectively. Peanuts obtained by different processing markedly lost its nutritional value after six months, mainly roasted peanuts and the Japanese, as well as reduced polyunsaturated fatty acid linolenic acid, present in all samples, there was also an increase in the percentage of fatty acid saturated stearic during the three days of analysis, these types being the most susceptible to loss of nutritional quality during storageSubmitted by Fernando Vieira (nandogusto6@gmail.com) on 2015-02-25T14:38:17Z No. of bitstreams: 1 IGSB23022015.pdf: 322383 bytes, checksum: 6813913222ef730054ad90d587f5914a (MD5)Made available in DSpace on 2015-02-25T14:38:17Z (GMT). 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