Velocidade da barra como medida da intensidade da carga nos exercícios agachamento livre e deadlift com barra hexagonal

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos, Petrus Gantois Massa Dias dos
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPB
Texto Completo: https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/26672
Resumo: A abordagem do treino baseado em velocidade (TBV) tem sido cada vez mais implementado pelos profissionais de força e condicionamento devido às suas vantagens práticas na prescrição e ajustes diários das cargas dos exercícios resistidos em comparação aos modelos tradicionais baseados no percentual de uma repetição máxima (1RM) ou zonas de repetições máximas (RMs). Uma das premissas dessa abordagem se baseia nas relações negativas e muito fortes entre a velocidade do movimento e suas respectivas cargas submáximas, o que permite estimar com alta acurácia a carga dos exercícios resistidos. Contudo, para implementar adequadamente o TBV, é necessário investigar a acurácia da relação carga-velocidade em estimar as cargas nos exercícios que são comumente incorporados no treino de força (TF). Apesar da literatura já ter demonstrado a eficácia da relação carga-velocidade em diferentes exercícios resistidos, a sua acurácia para estimar a carga nos exercícios agachamento livre e deadlift com barra hexagonal ainda é pouco estudada. Portanto, o objetivo dessa tese foi investigar a acurácia de diferentes métodos baseados na relação carga-velocidade e carga-potência na estimativa das cargas nos exercícios agachamento livre e deadlift com barra hexagonal. Para tal, a tese foi dividida em três estudos. Um estudo de revisão sistemática foi realizado para determinar a acurácia da relação carga-velocidade em diferentes exercícios resistidos e identificar possíveis lacunas na literatura sobre o TBV. Nos estudos 2 e 3, vinte e cinco homens treinados em força foram submetidos à um teste progressivo para determinar a carga de 1RM e o perfil carga-velocidade completo nos exercícios de agachamento livre e deadlift hexagonal. Os testes ocorreram em dias não consecutivos (~1 semana) e em ordem aleatória de apresentação. No estudo 2, a relação carga-velocidade geral foi determinada em ambos os exercícios. Uma relação negativa muito forte entre a velocidade do movimento e a carga relativa foi encontrada para o agachamento livre (R2 = 0,96) e deadlift hexagonal (R2 = 0,97). A carga que maximizou a potência mecânica no agachamento livre foi ~65% 1RM e no deadlift com barra hexagonal foi de ~60% 1RM. A plotagem de Bland-Altman reportou altos valores de concordância entre a carga de 1RM atual e predita no agachamento livre (CCI = 0,97; IC95% = 0,93 a 0,99) e deadlift com barra hexagonal (CCI = 0,981; IC95% = 0,83 a 0,99). No estudo 3, foram analisados os efeitos de diferentes cargas submáximas na acurácia da predição da carga de 1RM baseada na relação carga-velocidade individual em ambos os exercícios. A carga de 1RM foi predita acuradamente, independentemente do número de cargas adotado (2-, 3-, 4-, 6-cargas) (erro absoluto < 7.0 kg; TE < 0,25; trivial a pequeno). Em conclusão, o paradigma do TBV pode ser implementado pelos profissionais de força e condicionamento para prescrever acuradamente as cargas nos exercícios agachamento livre e deadlift com barra hexagonal em homens treinados em força.
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Apesar da literatura já ter demonstrado a eficácia da relação carga-velocidade em diferentes exercícios resistidos, a sua acurácia para estimar a carga nos exercícios agachamento livre e deadlift com barra hexagonal ainda é pouco estudada. Portanto, o objetivo dessa tese foi investigar a acurácia de diferentes métodos baseados na relação carga-velocidade e carga-potência na estimativa das cargas nos exercícios agachamento livre e deadlift com barra hexagonal. Para tal, a tese foi dividida em três estudos. Um estudo de revisão sistemática foi realizado para determinar a acurácia da relação carga-velocidade em diferentes exercícios resistidos e identificar possíveis lacunas na literatura sobre o TBV. Nos estudos 2 e 3, vinte e cinco homens treinados em força foram submetidos à um teste progressivo para determinar a carga de 1RM e o perfil carga-velocidade completo nos exercícios de agachamento livre e deadlift hexagonal. Os testes ocorreram em dias não consecutivos (~1 semana) e em ordem aleatória de apresentação. No estudo 2, a relação carga-velocidade geral foi determinada em ambos os exercícios. Uma relação negativa muito forte entre a velocidade do movimento e a carga relativa foi encontrada para o agachamento livre (R2 = 0,96) e deadlift hexagonal (R2 = 0,97). A carga que maximizou a potência mecânica no agachamento livre foi ~65% 1RM e no deadlift com barra hexagonal foi de ~60% 1RM. A plotagem de Bland-Altman reportou altos valores de concordância entre a carga de 1RM atual e predita no agachamento livre (CCI = 0,97; IC95% = 0,93 a 0,99) e deadlift com barra hexagonal (CCI = 0,981; IC95% = 0,83 a 0,99). No estudo 3, foram analisados os efeitos de diferentes cargas submáximas na acurácia da predição da carga de 1RM baseada na relação carga-velocidade individual em ambos os exercícios. A carga de 1RM foi predita acuradamente, independentemente do número de cargas adotado (2-, 3-, 4-, 6-cargas) (erro absoluto < 7.0 kg; TE < 0,25; trivial a pequeno). Em conclusão, o paradigma do TBV pode ser implementado pelos profissionais de força e condicionamento para prescrever acuradamente as cargas nos exercícios agachamento livre e deadlift com barra hexagonal em homens treinados em força.Velocity-based training (VBT) approach has been increasingly implemented by strength and conditioning coaches due to its practical advantages in daily prescribing and adjustment of resistance exercise loads compared to traditional models based on the percentage of one-repetition maximum (1RM) and the maximum number of repetitions (MNR). One of the assumptions of this velocity-approach relies on the negative and very strong relationship between movement velocity and their respective submaximal loads, which allows estimating with high accuracy the resistance exercise loads. However, to properly implement the VBT approach, it is necessary to investigate the accuracy of the load-velocity relationship in estimating the resistance exercise loads in those exercises commonly incorporated during resistance training (RT) programs. Despite the literature has already demonstrated the effectiveness of the load-velocity relationship in several resistance exercises, its accuracy to estimate the load during free-weight back-squat and hexagonal bar deadlift exercises is still unknown. Therefore, this thesis aimed to investigate the accuracy of different methods based on the load-velocity and load-power to estimate the load during free-weight back-squat and hexagonal bar deadlift exercises. For that, the thesis was divided into three studies. A systematic review study was conducted to determine the accuracy of the load-velocity relationship in several resistance exercises and to identity possible gaps in the literature on VBT. In studies 2 and 3, twenty-five resistance-trained men performed a progressive load test up to 1RM to determine the full load-velocity relationship during the free-weight back-squat and deadlift exercises. The 1RM assessment was carried out on non-consecutive days (~1 week) in a random order of presentation. In study 2, the general load-velocity relationship was determined in both exercises. A negative and very strong relationship between movement velocity and the relative load was found for both back-squat (R2 = 0.96) and deadlift (R2 = 0.97) exercises. The load that maximizes the mechanical power output in the back-squat was ~65% 1RM and in the deadlift was ~60% 1RM. Bland-Altman plot reported high agreement level between actual and predicted 1RM during the back-squat (ICC = 0.97; CI95% = 0.93 to 0.99) and deadlift (ICC = 0.981; IC95% = 0.83 to 0.99) exercises. In study 3, it was analyzed the effects of a different number of submaximal loads on the accuracy of 1RM prediction based on the individual load-velocity relationship in both exercises. The 1RM was accurately predicted, regardless of the number of loads used (2-, 3-, 4-, and 6-points) (absolute error < 7.0 kg; ES < 0.25; trivial to small). In conclusion, the VBT paradigm can be implemented by strength and conditioning coaches to accurately prescribe the load during the free-weight back-squat and hexagonal bar deadlift exercises in resistance-trained men.RESUMEN. El enfoque de entrenamiento basado en la velocidad (VBT) ha sido implementado cada vez más por profesionales de la fuerza y el acondicionamiento debido a sus ventajas prácticas en la prescripción y los ajustes diarios de las cargas de los ejercicios de fuerza en comparación con los modelos tradicionales basados en el porcentaje de una repetición máxima (1RM) o repetición máxima zonas (RM). Una de las suposiciones de este enfoque se basa en las relaciones negativas y muy fuertes entre la velocidad de movimiento y sus respectivas cargas submáximas, lo que permite una estimación muy precisa de la carga del ejercicio de fuerza. Sin embargo, para implementar adecuadamente el TBV, es necesario investigar la precisión de la relación carga-velocidad en la estimación de cargas en ejercicios que comúnmente se incorporan al entrenamiento de fuerza (RT). A pesar de que la literatura ya ha demostrado la efectividad de la relación carga-velocidad en diferentes ejercicios de resistencia, su precisión para estimar la carga en ejercicios de sentadilla libre y peso muerto con barra hexagonal es aún poco estudiada. Por lo tanto, el objetivo de esta tesis fue investigar la precisión de diferentes métodos basados en la relación carga-velocidad y carga-potencia en la estimación de cargas en los ejercicios de sentadilla libre y peso muerto con barra hexagonal. Para ello, la tesis se dividió en tres estudios. Se llevó a cabo un estudio de revisión sistemática para determinar la precisión de la relación carga-velocidad en diferentes ejercicios de resistencia e identificar posibles lagunas en la literatura sobre TBV. En los Estudios 2 y 3, veinticinco hombres entrenados en fuerza se sometieron a una prueba progresiva para determinar la carga de 1RM y el perfil completo de carga-velocidad en los ejercicios de sentadilla libre y peso muerto hexagonal. Las pruebas se realizaron en días no consecutivos (~1 semana) y en orden aleatorio de presentación. En el estudio 2, se determinó la relación carga-velocidad general para ambos ejercicios. Se encontró una relación negativa muy fuerte entre la velocidad de movimiento y la carga relativa para la sentadilla libre (R2 = 0,96) y el peso muerto hexagonal (R2 = 0,97). La carga que maximizó la potencia mecánica en la sentadilla libre fue ~65% 1RM y en el peso muerto con barra hexagonal fue ~60% 1RM. El diagrama de Bland-Altman informó valores de concordancia altos entre la carga de trabajo de 1RM real y prevista en la sentadilla libre (ICC = 0,97; 95 % IC = 0,93 a 0,99) y peso muerto con barra hexagonal (ICC = 0,981; 95 % IC = 0,83 a 0,99) ). En el estudio 3, se analizaron los efectos de diferentes cargas submáximas sobre la precisión de la predicción de carga de 1RM basada en la relación carga-velocidad individual en ambos ejercicios. La carga de 1RM se predijo con precisión, independientemente del número de cargas adoptadas (2, 3, 4, 6 cargas) (error absoluto < 7,0 kg; TE < 0,25; trivial a pequeño). En conclusión, el paradigma TBV puede ser implementado por profesionales de la fuerza y el acondicionamiento para prescribir con precisión las cargas en los ejercicios de sentadilla libre y peso muerto con barra hexagonal en hombres entrenados en fuerza.Submitted by Fernando Augusto Alves Vieira (fernandovieira@biblioteca.ufpb.br) on 2023-03-29T10:34:19Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 805 bytes, checksum: c4c98de35c20c53220c07884f4def27c (MD5) PetrusGantoisMassaDiasDosSantos_Tese.pdf: 3833213 bytes, checksum: bf00a5f26a9fc100c9342771c9e9de90 (MD5)Approved for entry into archive by Biblioteca Digital de Teses e Dissertações BDTD (bdtd@biblioteca.ufpb.br) on 2023-04-10T14:40:30Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 805 bytes, checksum: c4c98de35c20c53220c07884f4def27c (MD5) PetrusGantoisMassaDiasDosSantos_Tese.pdf: 3833213 bytes, checksum: bf00a5f26a9fc100c9342771c9e9de90 (MD5)Made available in DSpace on 2023-04-10T14:40:30Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 805 bytes, checksum: c4c98de35c20c53220c07884f4def27c (MD5) PetrusGantoisMassaDiasDosSantos_Tese.pdf: 3833213 bytes, checksum: bf00a5f26a9fc100c9342771c9e9de90 (MD5) Previous issue date: 2022-12-22Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado da Paraíba - FAPESQporUniversidade Federal da ParaíbaPrograma Associado de Pós Graduação em Educação Física (UPE/UFPB)UFPBBrasilEducação FísicaAttribution-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::EDUCACAO FISICATreino de forçaExercício resistidoCinemáticaAvaliação físicaTreino baseado em velocidadeResistance trainingResistance exercisesKinematicStrength testingVelocity-based trainingEntrenamiento de fuerzaEjercicio de resistenciaEvaluación físicaTrenamiento basado en la velocidadVelocidade da barra como medida da intensidade da carga nos exercícios agachamento livre e deadlift com barra hexagonalinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisBatista, Gilmário Ricartehttp://lattes.cnpq.br/2225710121763234Fortes, Leonardo de Sousahttp://lattes.cnpq.br/668336740686730909014219440http://lattes.cnpq.br/1305820615612295Santos, Petrus Gantois Massa Dias dosreponame:Repositório Institucional da UFPBinstname:Universidade Federal da Paraíba (UFPB)instacron:UFPBTEXTPetrusGantoisMassaDiasDosSantos_Tese.pdf.txtPetrusGantoisMassaDiasDosSantos_Tese.pdf.txtExtracted texttext/plain358915https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/26672/4/PetrusGantoisMassaDiasDosSantos_Tese.pdf.txt3604fab03acd268b022e62afa247d39eMD54LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; 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description A abordagem do treino baseado em velocidade (TBV) tem sido cada vez mais implementado pelos profissionais de força e condicionamento devido às suas vantagens práticas na prescrição e ajustes diários das cargas dos exercícios resistidos em comparação aos modelos tradicionais baseados no percentual de uma repetição máxima (1RM) ou zonas de repetições máximas (RMs). Uma das premissas dessa abordagem se baseia nas relações negativas e muito fortes entre a velocidade do movimento e suas respectivas cargas submáximas, o que permite estimar com alta acurácia a carga dos exercícios resistidos. Contudo, para implementar adequadamente o TBV, é necessário investigar a acurácia da relação carga-velocidade em estimar as cargas nos exercícios que são comumente incorporados no treino de força (TF). Apesar da literatura já ter demonstrado a eficácia da relação carga-velocidade em diferentes exercícios resistidos, a sua acurácia para estimar a carga nos exercícios agachamento livre e deadlift com barra hexagonal ainda é pouco estudada. Portanto, o objetivo dessa tese foi investigar a acurácia de diferentes métodos baseados na relação carga-velocidade e carga-potência na estimativa das cargas nos exercícios agachamento livre e deadlift com barra hexagonal. Para tal, a tese foi dividida em três estudos. Um estudo de revisão sistemática foi realizado para determinar a acurácia da relação carga-velocidade em diferentes exercícios resistidos e identificar possíveis lacunas na literatura sobre o TBV. Nos estudos 2 e 3, vinte e cinco homens treinados em força foram submetidos à um teste progressivo para determinar a carga de 1RM e o perfil carga-velocidade completo nos exercícios de agachamento livre e deadlift hexagonal. Os testes ocorreram em dias não consecutivos (~1 semana) e em ordem aleatória de apresentação. No estudo 2, a relação carga-velocidade geral foi determinada em ambos os exercícios. Uma relação negativa muito forte entre a velocidade do movimento e a carga relativa foi encontrada para o agachamento livre (R2 = 0,96) e deadlift hexagonal (R2 = 0,97). A carga que maximizou a potência mecânica no agachamento livre foi ~65% 1RM e no deadlift com barra hexagonal foi de ~60% 1RM. A plotagem de Bland-Altman reportou altos valores de concordância entre a carga de 1RM atual e predita no agachamento livre (CCI = 0,97; IC95% = 0,93 a 0,99) e deadlift com barra hexagonal (CCI = 0,981; IC95% = 0,83 a 0,99). No estudo 3, foram analisados os efeitos de diferentes cargas submáximas na acurácia da predição da carga de 1RM baseada na relação carga-velocidade individual em ambos os exercícios. A carga de 1RM foi predita acuradamente, independentemente do número de cargas adotado (2-, 3-, 4-, 6-cargas) (erro absoluto < 7.0 kg; TE < 0,25; trivial a pequeno). Em conclusão, o paradigma do TBV pode ser implementado pelos profissionais de força e condicionamento para prescrever acuradamente as cargas nos exercícios agachamento livre e deadlift com barra hexagonal em homens treinados em força.
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