DESENVOLVIMENTO DE “QUEIJO VEGETAL” CREMOSO PROBIÓTICO A BASE DE AMENDOIM (Arachis hypogaea)
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPB |
Texto Completo: | https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/26589 |
Resumo: | No Brasil, a intolerância à lactose pode chegar a 70% da população adulta e está relacionada à incapacidade do organismo em produzir a lactose, enzima responsável pela quebra da lactose, o que provoca desconfortos intestinais durante a digestão. Um grande obstáculo para este grupo de consumidores é a aquisição de produtos isentos à lactose, devido ao custo elevado comparado aos alimentos tradicionais. Os queijos são produtos obtidos do leite, considerado importante fonte nutricional, sendo bastante estudados como veículos para incorporação de probióticos. O objetivo deste trabalho foi desenvolver formulações de “queijos vegetal” cremoso probiótico a base de amendoim e caracterizá-las quanto a parâmetros físico-químicos, microbiológicos, sensoriais e de textura instrumental. Foi também avaliada a viabilidade probiótica ao longo dos 18 dias de armazenamento refrigerado. Foram elaboradas duas formulações: um produto obtido a partir do amendoim utilizando todo o conteúdo juntamente com as fibras (FB) e outro com o “leite” do vegetal (FA), ambos receberam adição de cultura probiótica comercial. As análises físico-químicas do produto FA apresentaram maiores valores de lipídios (26,33 ± 0,3078 %), proteínas (22,15 ± 0,1509 %) e carboidratos (3,44%), enquanto a formulação FB apresentou o maior conteúdo de fibras (4,67 ± 0,0069%). As formulações apresentaram qualidade higiênico- sanitária durante o armazenamento, à exceção de bolores e leveduras após 18 dias de fabricação. A viabilidade probiótica ao longo armazenamento foi de 2,6 x108 ± 2 x 107 (FA) e 3,5 x 108 ± 2 x 107 UFC/g, demonstrando ótimo potencial probiótico e funcional dos produtos. Alguns parâmetros de textura instrumental (TPA) se destacaram. Assim, a adesividade e a dureza dos queijos FB foram significativamente superiores às da FA em todos os períodos de armazenamento (p < 0,05) em concordância com a composição maior do teor de fibras dessa formulação. Ambas as formulações apresentaram índice de aceitação acima de 70 % nos atributos relacionados a aparência, cor, sabor, textura e impressão global após avaliação sensorial. A intenção de compra da amostra FA (39,60 %) foi superior. Conclui-se, assim, que os “queijos vegetais” a base de amendoim além de serem uma alternativa para os intolerantes à lactose, apresentam potencial para comercialização e oferecem benefícios à saúde do consumidor. |
id |
UFPB-2_9258e3ab8dc91207fcf21504c73496eb |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufpb.br:123456789/26589 |
network_acronym_str |
UFPB-2 |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFPB |
repository_id_str |
|
spelling |
2023-03-28T18:10:22Z2019-10-012023-03-28T18:10:22Z2019-09-24https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/26589No Brasil, a intolerância à lactose pode chegar a 70% da população adulta e está relacionada à incapacidade do organismo em produzir a lactose, enzima responsável pela quebra da lactose, o que provoca desconfortos intestinais durante a digestão. Um grande obstáculo para este grupo de consumidores é a aquisição de produtos isentos à lactose, devido ao custo elevado comparado aos alimentos tradicionais. Os queijos são produtos obtidos do leite, considerado importante fonte nutricional, sendo bastante estudados como veículos para incorporação de probióticos. O objetivo deste trabalho foi desenvolver formulações de “queijos vegetal” cremoso probiótico a base de amendoim e caracterizá-las quanto a parâmetros físico-químicos, microbiológicos, sensoriais e de textura instrumental. Foi também avaliada a viabilidade probiótica ao longo dos 18 dias de armazenamento refrigerado. Foram elaboradas duas formulações: um produto obtido a partir do amendoim utilizando todo o conteúdo juntamente com as fibras (FB) e outro com o “leite” do vegetal (FA), ambos receberam adição de cultura probiótica comercial. As análises físico-químicas do produto FA apresentaram maiores valores de lipídios (26,33 ± 0,3078 %), proteínas (22,15 ± 0,1509 %) e carboidratos (3,44%), enquanto a formulação FB apresentou o maior conteúdo de fibras (4,67 ± 0,0069%). As formulações apresentaram qualidade higiênico- sanitária durante o armazenamento, à exceção de bolores e leveduras após 18 dias de fabricação. A viabilidade probiótica ao longo armazenamento foi de 2,6 x108 ± 2 x 107 (FA) e 3,5 x 108 ± 2 x 107 UFC/g, demonstrando ótimo potencial probiótico e funcional dos produtos. Alguns parâmetros de textura instrumental (TPA) se destacaram. Assim, a adesividade e a dureza dos queijos FB foram significativamente superiores às da FA em todos os períodos de armazenamento (p < 0,05) em concordância com a composição maior do teor de fibras dessa formulação. Ambas as formulações apresentaram índice de aceitação acima de 70 % nos atributos relacionados a aparência, cor, sabor, textura e impressão global após avaliação sensorial. A intenção de compra da amostra FA (39,60 %) foi superior. Conclui-se, assim, que os “queijos vegetais” a base de amendoim além de serem uma alternativa para os intolerantes à lactose, apresentam potencial para comercialização e oferecem benefícios à saúde do consumidor.In Brazil, lactose intolerance can reach 70% of the adult population and is related to the inability of the body to produce lactose, the enzyme responsible for lactose breakdown, which causes intestinal discomfort during digestion. A major obstacle for this group of consumers is the purchase of lactose-free products due to the high cost compared to traditional foods. Cheeses are products obtained from milk, considered an important nutritional source, and are widely studied as vehicles for incorporation of probiotics. The objective of this work was to develop peanut-based probiotic creamy “vegetable cheese” formulations and characteristics as to physicochemical, microbiological, sensory and texture parameters. In sum, probiotic viability over the 18 days of refrigerated storage was evaluated. Two formulations were elaborated: one product obtained from the peanut using the whole content together with the fibers (FB) and another with the "milk" of the vegetable (FA), both received addition of commercial probiotic culture. The physicochemical analyzes of the FA product presented higher values of lipids (26.33 ± 0.3078%), proteins (22.15 ± 0.1509%) and carbohydrates (3.44%), while the FB formulation presented the highest values. higher fiber content (4.67 ± 0.0069%). The formulations presented hygienic-sanitary quality during storage, except for mold and yeast after 18 days of manufacture. Probiotic viability during storage was 2.6 x108 ± 2 x 107 (FA) and 3.5 x 108 ± 2 x 107 CFU/g, demonstrating excellent probiotic and functional potential of the products. Some instrumental texture parameters (TPA) stood out. Thus, the adhesiveness and hardness of FB cheeses were significantly higher than that of FA in all storage periods (p <0.05), in agreement with the higher fiber content composition of this formulation. Both formulations presented acceptance rate above 70% in the attributes related to appearance, color, taste, texture and overall impression after sensory evaluation. The purchase intention of the FA sample (39.60%) was higher. Thus, it is concluded that peanut-based “vegetable cheeses”, besides being an alternative for lactose intolerants, have potential for commercialization and offer benefits to consumer health.Submitted by Rodrigo Pereira (rodrigo@ctdr.ufpb.br) on 2023-03-28T18:10:22Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 805 bytes, checksum: c4c98de35c20c53220c07884f4def27c (MD5) IMF01102019.pdf: 702520 bytes, checksum: 622845664c590cd16b87183a4e61e74a (MD5)Made available in DSpace on 2023-03-28T18:10:22Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 805 bytes, checksum: c4c98de35c20c53220c07884f4def27c (MD5) IMF01102019.pdf: 702520 bytes, checksum: 622845664c590cd16b87183a4e61e74a (MD5) Previous issue date: 2019-09-24porUniversidade Federal da ParaíbaUFPBBrasilTecnologia de AlimentosAttribution-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessCNPQ::CIENCIAS AGRARIASalimento funcionalanálogo de queijobactérias probióticasleguminosaDESENVOLVIMENTO DE “QUEIJO VEGETAL” CREMOSO PROBIÓTICO A BASE DE AMENDOIM (Arachis hypogaea)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisBrasil, Haíssa Roberta CardarelliRockenbach, Ismael Ivanhttp://lattes.cnpq.br/0525691677025775http://lattes.cnpq.br/3561511727285054http://lattes.cnpq.br/3561511727285054MAFALDO, IRLA MEIRELESreponame:Repositório Institucional da UFPBinstname:Universidade Federal da Paraíba (UFPB)instacron:UFPBTEXTIMF01102019.pdf.txtIMF01102019.pdf.txtExtracted texttext/plain98375https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/26589/4/IMF01102019.pdf.txt5d40b6dbbd863e82701c6dfe63c0e326MD54LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82390https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/26589/3/license.txte20ac18e101915e6935b82a641b985c0MD53CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8805https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/26589/2/license_rdfc4c98de35c20c53220c07884f4def27cMD52ORIGINALIMF01102019.pdfIMF01102019.pdfapplication/pdf702520https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/26589/1/IMF01102019.pdf622845664c590cd16b87183a4e61e74aMD51123456789/265892023-03-29 03:04:39.422QVVUT1JJWkHDh8ODTyBFIExJQ0VOw4dBIERFIERJU1RSSUJVScOHw4NPIE7Dg08tRVhDTFVTSVZBCgpBdXRvcml6byBlIGVzdG91IGRlIGFjb3JkbywgbmEgcXVhbGlkYWRlIGRlIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBhdXRvLWRlcG9zaXRhZGEsIGNvbmZvcm1lIExlaSBuwrogOTYxMC85OCwgb3Mgc2VndWludGVzIHRlcm1vczoKIApEYSBEaXN0cmlidWnDp8OjbyBuw6NvLWV4Y2x1c2l2YSAKTyBhdXRvciBkZWNsYXJhIHF1ZTogCmEpIE8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIMOpIHNldSB0cmFiYWxobyBvcmlnaW5hbCwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0ZSB0ZXJtby4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2UsIHRhbnRvIHF1YW50byBsaGUgw6kgcG9zc8OtdmVsIHNhYmVyLCBvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBxdWFscXVlciBvdXRyYSBwZXNzb2Egb3UgZW50aWRhZGUuIApiKSBTZSBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSBjb250w6ltIG1hdGVyaWFsIGRvIHF1YWwgbsOjbyBkZXTDqW0gb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IsIGRlY2xhcmEgcXVlIG9idGV2ZSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGRvIGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciBwYXJhIGNvbmNlZGVyIGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGEgUGFyYcOtYmEgb3MgZGlyZWl0b3MgcmVxdWVyaWRvcyBwb3IgZXN0ZSB0ZXJtbywgZSBxdWUgZXNzZSBtYXRlcmlhbCBjdWpvcyBkaXJlaXRvcyBzw6NvIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIG91IGNvbnRlw7pkbyBkbyB0cmFiYWxobyBlbnRyZWd1ZS4gCmMpIFNlIG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIMOpIGJhc2VhZG8gZW0gdHJhYmFsaG8gZmluYW5jaWFkbyBvdSBhcG9pYWRvIHBvciBvdXRyYSBpbnN0aXR1acOnw6NvIHF1ZSBuw6NvIGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGEgUGFyYcOtYmEgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCmQpIENvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZQQiBvIGRpcmVpdG8gZGUgcmVwcm9kdXppciwgdHJhZHV6aXIsIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gKGluY2x1aW5kbyBvIHJlc3VtbykgcG9yIHRvZG8gbyBtdW5kbyBubyBmb3JtYXRvIGltcHJlc3NvIGUgZWxldHLDtG5pY28gZSBlbSBxdWFscXVlciBtZWlvLCBpbmNsdWluZG8gb3MgZm9ybWF0b3Mgw6F1ZGlvIG91IHbDrWRlby4KZSkgVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZQQiBwb2RlLCBzZW0gYWx0ZXJhciBvIGNvbnRlw7pkbywgdHJhbnNwb3IgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgcXVhbHF1ZXIgbWVpbyBvdSBmb3JtYXRvIHBhcmEgZmlucyBkZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgpmKSBWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRlBCIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKRG9zIEVtYmFyZ29zIGUgUmVzdHJpw6fDtWVzIGRlIEFjZXNzbwpPIGVtYmFyZ28gcG9kZXLDoSBzZXIgbWFudGlkbyBwb3IgYXTDqSAxICh1bSkgYW5vLCBwb2RlbmRvIHNlciBwcm9ycm9nYWRvIHBvciBpZ3VhbCBwZXLDrW9kbywgY29tIGEgbmVjZXNzaWRhZGUgZGUgYW5leGFyIGRvY3VtZW50b3MgY29tcHJvYmF0w7NyaW9zLiBPIHJlc3VtbyBlIG9zIG1ldGFkYWRvcyBkZXNjcml0aXZvcyBzZXLDo28gZGlzcG9uaWJpbGl6YWRvcyBubyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRlBCLgpPIGRlcMOzc2l0byBkbyB0cmFiYWxobyDDqSBvYnJpZ2F0w7NyaW8sIGluZGVwZW5kZW50ZSBkbyBlbWJhcmdvLgpRdWFuZG8gZW1iYXJnYWRvLCBvIHRyYWJhbGhvIHBlcm1hbmVjZXLDoSBpbmRpc3BvbsOtdmVsIGVucXVhbnRvIHZpZ29yYXIgYXMgcmVzdHJpw6fDtWVzLiBQYXNzYWRvIG8gcGVyw61vZG8gZG8gZW1iYXJnbywgbyB0cmFiYWxobyBzZXLDoSBhdXRvbWF0aWNhbWVudGUgZGlzcG9uaWJpbGl6YWRvIG5vIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEIuIAo=Repositório InstitucionalPUB |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
DESENVOLVIMENTO DE “QUEIJO VEGETAL” CREMOSO PROBIÓTICO A BASE DE AMENDOIM (Arachis hypogaea) |
title |
DESENVOLVIMENTO DE “QUEIJO VEGETAL” CREMOSO PROBIÓTICO A BASE DE AMENDOIM (Arachis hypogaea) |
spellingShingle |
DESENVOLVIMENTO DE “QUEIJO VEGETAL” CREMOSO PROBIÓTICO A BASE DE AMENDOIM (Arachis hypogaea) MAFALDO, IRLA MEIRELES CNPQ::CIENCIAS AGRARIAS alimento funcional análogo de queijo bactérias probióticas leguminosa |
title_short |
DESENVOLVIMENTO DE “QUEIJO VEGETAL” CREMOSO PROBIÓTICO A BASE DE AMENDOIM (Arachis hypogaea) |
title_full |
DESENVOLVIMENTO DE “QUEIJO VEGETAL” CREMOSO PROBIÓTICO A BASE DE AMENDOIM (Arachis hypogaea) |
title_fullStr |
DESENVOLVIMENTO DE “QUEIJO VEGETAL” CREMOSO PROBIÓTICO A BASE DE AMENDOIM (Arachis hypogaea) |
title_full_unstemmed |
DESENVOLVIMENTO DE “QUEIJO VEGETAL” CREMOSO PROBIÓTICO A BASE DE AMENDOIM (Arachis hypogaea) |
title_sort |
DESENVOLVIMENTO DE “QUEIJO VEGETAL” CREMOSO PROBIÓTICO A BASE DE AMENDOIM (Arachis hypogaea) |
author |
MAFALDO, IRLA MEIRELES |
author_facet |
MAFALDO, IRLA MEIRELES |
author_role |
author |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Brasil, Haíssa Roberta Cardarelli |
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv |
Rockenbach, Ismael Ivan |
dc.contributor.advisor-co1Lattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/0525691677025775 |
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/3561511727285054 http://lattes.cnpq.br/3561511727285054 |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
MAFALDO, IRLA MEIRELES |
contributor_str_mv |
Brasil, Haíssa Roberta Cardarelli Rockenbach, Ismael Ivan |
dc.subject.cnpq.fl_str_mv |
CNPQ::CIENCIAS AGRARIAS |
topic |
CNPQ::CIENCIAS AGRARIAS alimento funcional análogo de queijo bactérias probióticas leguminosa |
dc.subject.por.fl_str_mv |
alimento funcional análogo de queijo bactérias probióticas leguminosa |
description |
No Brasil, a intolerância à lactose pode chegar a 70% da população adulta e está relacionada à incapacidade do organismo em produzir a lactose, enzima responsável pela quebra da lactose, o que provoca desconfortos intestinais durante a digestão. Um grande obstáculo para este grupo de consumidores é a aquisição de produtos isentos à lactose, devido ao custo elevado comparado aos alimentos tradicionais. Os queijos são produtos obtidos do leite, considerado importante fonte nutricional, sendo bastante estudados como veículos para incorporação de probióticos. O objetivo deste trabalho foi desenvolver formulações de “queijos vegetal” cremoso probiótico a base de amendoim e caracterizá-las quanto a parâmetros físico-químicos, microbiológicos, sensoriais e de textura instrumental. Foi também avaliada a viabilidade probiótica ao longo dos 18 dias de armazenamento refrigerado. Foram elaboradas duas formulações: um produto obtido a partir do amendoim utilizando todo o conteúdo juntamente com as fibras (FB) e outro com o “leite” do vegetal (FA), ambos receberam adição de cultura probiótica comercial. As análises físico-químicas do produto FA apresentaram maiores valores de lipídios (26,33 ± 0,3078 %), proteínas (22,15 ± 0,1509 %) e carboidratos (3,44%), enquanto a formulação FB apresentou o maior conteúdo de fibras (4,67 ± 0,0069%). As formulações apresentaram qualidade higiênico- sanitária durante o armazenamento, à exceção de bolores e leveduras após 18 dias de fabricação. A viabilidade probiótica ao longo armazenamento foi de 2,6 x108 ± 2 x 107 (FA) e 3,5 x 108 ± 2 x 107 UFC/g, demonstrando ótimo potencial probiótico e funcional dos produtos. Alguns parâmetros de textura instrumental (TPA) se destacaram. Assim, a adesividade e a dureza dos queijos FB foram significativamente superiores às da FA em todos os períodos de armazenamento (p < 0,05) em concordância com a composição maior do teor de fibras dessa formulação. Ambas as formulações apresentaram índice de aceitação acima de 70 % nos atributos relacionados a aparência, cor, sabor, textura e impressão global após avaliação sensorial. A intenção de compra da amostra FA (39,60 %) foi superior. Conclui-se, assim, que os “queijos vegetais” a base de amendoim além de serem uma alternativa para os intolerantes à lactose, apresentam potencial para comercialização e oferecem benefícios à saúde do consumidor. |
publishDate |
2019 |
dc.date.available.fl_str_mv |
2019-10-01 2023-03-28T18:10:22Z |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2019-09-24 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2023-03-28T18:10:22Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/bachelorThesis |
format |
bachelorThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/26589 |
url |
https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/26589 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Attribution-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/br/ info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Attribution-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/br/ |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal da Paraíba |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFPB |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
dc.publisher.department.fl_str_mv |
Tecnologia de Alimentos |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal da Paraíba |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFPB instname:Universidade Federal da Paraíba (UFPB) instacron:UFPB |
instname_str |
Universidade Federal da Paraíba (UFPB) |
instacron_str |
UFPB |
institution |
UFPB |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFPB |
collection |
Repositório Institucional da UFPB |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/26589/4/IMF01102019.pdf.txt https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/26589/3/license.txt https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/26589/2/license_rdf https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/26589/1/IMF01102019.pdf |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
5d40b6dbbd863e82701c6dfe63c0e326 e20ac18e101915e6935b82a641b985c0 c4c98de35c20c53220c07884f4def27c 622845664c590cd16b87183a4e61e74a |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
|
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1777562287238807552 |