O uso de materiais didáticos manipulativos no ensino da matemática para individuos com transtorno do espectro autista

• Autor(a) principal: Silva, Maria Thays Almeida da
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFPB
• Texto Completo: https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/27783
• topic: CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::MATEMATICA; Ensino da matemática; Transtorno do espectro autista; Material didático manipulativo

O indivíduo com Transtorno do Espectro Autista (TEA), também conhecido como autismo, embora possua uma condição que afeta o desenvolvimento neurológico e que implica em mudanças comportamentais e de aprendizagem, não está impedido de se desenvolver de forma plena, por meio de um auxílio necessário, sendo capaz de exercer seus direitos e deveres e contribuir para o crescimento da sociedade. Diante disso, o presente trabalho teve como objetivo geral investigar como os Materiais Didáticos Manipulativos podem auxiliar no processo de aprendizagem da matemática dos indivíduos diagnosticados com Transtorno Espectro Autista. Para isso, foi realizada uma pesquisa bibliográfica, a fim de obter uma maior compreensão sobre o assunto, e um estudo de caso, para realizar as análises necessárias que correspondem ao objetivo, com uma criança de oito anos de idade, diagnosticada com Transtorno do Espectro Autista desde os sete anos. Essa pesquisa apresenta a necessidade de estudos no âmbito educacional envolvendo o Transtorno do Espectro Autista e traz em seu referencial o contexto histórico do Transtorno do Espectro Autista, sua relação com a matemática e sua legislação educacional, além das concepções sobre o Material Didático Manipulativo, as habilidades presentes na Base Nacional Comum Curricular, sua aplicação no desenvolvimento educacional de indivíduos com Transtorno do Espectro Autista e um mapeamento de estudos sobre essa área. Como resultado final, destacamos o uso do Material Didático Manipulativo como um recurso capaz de promover uma aprendizagem com significado a indivíduos com esse transtorno, pois, a partir dele, a aluna obteve uma maior compreensão em relação ao conceito de agrupamento, criou novas estratégias para realizar o processo de contagem de forma correta e conseguiu realizar a identificação da dezena, ou seja, o uso desse recurso no âmbito educacional estimulou a curiosidade e criticidade da aluna, desenvolvendo sua autonomia e, consequentemente, contribuindo em sua forma.