Conhecimentos, atitudes e prática de mulheres sobre o controle glicêmico frente à Diabetes Mellitus Gestacional

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Queiroz, Viviane Cordeiro de
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPB
Texto Completo: https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/28130
Resumo: Introdução: A Diabetes Mellitus Gestacional (DMG) é uma alteração caracterizada pela intolerância à glicose resultando em hiperglicemia, durante o período gestacional e está associada ao aumento de complicações na gravidez e riscos metabólicos de longo prazo para a mulher e o bebê. Objetivo: Avaliar o conhecimento, a atitude e a prática sobre controle glicêmico entre gestantes usuárias de uma Unidade Integrada de Saúde da Família de João Pessoa-PB. Método: Estudo avaliativo tipo inquérito conhecimento, atitude e prática (CAP), descritivo, analítico e de corte transversal, realizado com 98 gestantes atendidas em uma Unidade Integrada de Saúde da Família, que pertence ao V Distrito Sanitário de Saúde e cobre um aglomerado subnormal no município de João Pessoa, entre os meses de julho a setembro de 2022, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa, sob o protocolo nº 5.428.279. Aplicou-se um formulário com 44 questões, analisadas por meio de estatística descritiva e associações com uso dos Testes Quiquadrado e Exato de Fisher, com significância ≤ 0,05, como também a razão de prevalência e o intervalo de confiança. Resultados: Os construtos conhecimento, atitude e prática frente ao controle glicêmico se mostraram predominantemente insatisfatórios, em 61 (62,2%), 66 (67,3%) e 76 (77,6%) participantes, respectivamente. Como principais motivos relatados para o não controle glicêmico, 37 (60,6%) mulheres não achavam necessário fazer, 15 (24,5%) afirmaram não possuir recursos financeiros e 9 (14,7%) verbalizaram não ter sido orientadas. A razão de prevalência para conhecimento insatisfatório mostrou-se duas vezes maior em mulheres não brancas, sendo essas também mais propensas à atitude insatisfatória (p=0,020), com prevalência 10 vezes maior para alcançarem tal desfecho (RP=10,577; IC = 1,175-95,183). Entre as gestantes diabéticas, as mais jovens (p=0,024) possuem oito vezes mais prevalência de terem conhecimento insatisfatório (RP=8,000; IC = 1,279-50,040) e mais de seis consultas pode aumentar duas vezes a prevalência de atitude satisfatória (RP=2,000; IC = 1,076- 3,717). Em relação à prática, mulheres na faixa etária de 18 a 25 anos e naquelas com até nove anos de escolaridade apresentam 1,8 vezes maior prevalência de comportamentos insatisfatórios entre mulheres diabéticas (RP=1,800; IC = 1,003-3,229). Conclusão: Gestantes mais jovens e com baixa escolaridade apresentam maiores prevalências de conhecimento e prática insatisfatórios, respectivamente. A atitude satisfatória relacionada ao controle glicêmico pode aumentar com a frequência adequada das gestantes nas consultas de rotina. Os enfermeiros precisam desenvolver programas de DMG que tenham como foco as pessoas com baixa escolaridade. Atenção especial deve ser dada às primigestas e àquelas com idade inferior a 26 anos.
id UFPB-2_b3dbab272a964967a0c6c4df99890ae6
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpb.br:123456789/28130
network_acronym_str UFPB-2
network_name_str Repositório Institucional da UFPB
repository_id_str
spelling 2023-08-29T19:37:08Z2023-04-102023-08-29T19:37:08Z2023-02-27https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/28130Introdução: A Diabetes Mellitus Gestacional (DMG) é uma alteração caracterizada pela intolerância à glicose resultando em hiperglicemia, durante o período gestacional e está associada ao aumento de complicações na gravidez e riscos metabólicos de longo prazo para a mulher e o bebê. Objetivo: Avaliar o conhecimento, a atitude e a prática sobre controle glicêmico entre gestantes usuárias de uma Unidade Integrada de Saúde da Família de João Pessoa-PB. Método: Estudo avaliativo tipo inquérito conhecimento, atitude e prática (CAP), descritivo, analítico e de corte transversal, realizado com 98 gestantes atendidas em uma Unidade Integrada de Saúde da Família, que pertence ao V Distrito Sanitário de Saúde e cobre um aglomerado subnormal no município de João Pessoa, entre os meses de julho a setembro de 2022, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa, sob o protocolo nº 5.428.279. Aplicou-se um formulário com 44 questões, analisadas por meio de estatística descritiva e associações com uso dos Testes Quiquadrado e Exato de Fisher, com significância ≤ 0,05, como também a razão de prevalência e o intervalo de confiança. Resultados: Os construtos conhecimento, atitude e prática frente ao controle glicêmico se mostraram predominantemente insatisfatórios, em 61 (62,2%), 66 (67,3%) e 76 (77,6%) participantes, respectivamente. Como principais motivos relatados para o não controle glicêmico, 37 (60,6%) mulheres não achavam necessário fazer, 15 (24,5%) afirmaram não possuir recursos financeiros e 9 (14,7%) verbalizaram não ter sido orientadas. A razão de prevalência para conhecimento insatisfatório mostrou-se duas vezes maior em mulheres não brancas, sendo essas também mais propensas à atitude insatisfatória (p=0,020), com prevalência 10 vezes maior para alcançarem tal desfecho (RP=10,577; IC = 1,175-95,183). Entre as gestantes diabéticas, as mais jovens (p=0,024) possuem oito vezes mais prevalência de terem conhecimento insatisfatório (RP=8,000; IC = 1,279-50,040) e mais de seis consultas pode aumentar duas vezes a prevalência de atitude satisfatória (RP=2,000; IC = 1,076- 3,717). Em relação à prática, mulheres na faixa etária de 18 a 25 anos e naquelas com até nove anos de escolaridade apresentam 1,8 vezes maior prevalência de comportamentos insatisfatórios entre mulheres diabéticas (RP=1,800; IC = 1,003-3,229). Conclusão: Gestantes mais jovens e com baixa escolaridade apresentam maiores prevalências de conhecimento e prática insatisfatórios, respectivamente. A atitude satisfatória relacionada ao controle glicêmico pode aumentar com a frequência adequada das gestantes nas consultas de rotina. Os enfermeiros precisam desenvolver programas de DMG que tenham como foco as pessoas com baixa escolaridade. Atenção especial deve ser dada às primigestas e àquelas com idade inferior a 26 anos.Introduction: Gestational Diabetes Mellitus (GDM) is an alteration characterized by glucose intolerance resulting in hyperglycemia, during the gestational period and is associated with increased pregnancy complications and long-term metabolic risks for the woman and baby. Objective: To evaluate the knowledge, attitude and practice on glycemic control among pregnant women users of an Integrated Family Health Unit in João Pessoa-PB. Method: This is an evaluative, descriptive, cross-sectional knowledge, attitude, and practice (KAP) survey conducted with 98 pregnant women assisted in an Integrated Family Health Unit that belongs to the V Health Sanitary District and covers a subnormal settlement in the municipality of João Pessoa, between July and September 2022, approved by the Research Ethics Committee under protocol number 5.428.279. A form with 44 questions was applied, analyzed by means of descriptive statistics and associations using the Chi-square and Fisher's Exact Tests, with significance ≤ 0.05, as well as the odds ratio and confidence interval. Results: The constructs knowledge, attitude and practice towards glycemic control proved predominantly unsatisfactory, in 61 (62.2%), 66 (67.3%) and 76 (77.6%) participants, respectively. As the main reasons reported for not having glycemic control, 37 (60.6%) women did not think it was necessary, 15 (24.5%) said they did not have financial resources, and 9 (14.7%) verbalized that they had not been oriented. The odds ratio for unsatisfactory knowledge was twice as high in non-white women, who were also more likely to have an unsatisfactory attitude (p=0.020), with 10 times more chance of reaching this outcome (OR=10.577; CI = 1.175-95.183). Among diabetic pregnant women, the younger ones (p=0.024) are eight times more likely to have unsatisfactory knowledge (OR=8.000; CI = 1.279-50.040) and more than six consultations may increase twice the chance of satisfactory attitude (OR=2.000; CI = 1.076-3.717). Regarding practice, women in the age group 18-25 years and those with up to nine years of education have 1.8 times greater chance of unsatisfactory behaviors among diabetic women (OR=1.800; CI = 1.003-3.229). Conclusion: Younger pregnant women and those with low education had higher chances of unsatisfactory knowledge and practice, respectively. Satisfactory attitude related to glycemic control may increase with adequate frequency of pregnant women in routine consultations. Nurses need to develop GDM programs that focus on people with low education. Special attention should be given to primigravidae and those under 26 years of age.RESUMEN Introducción: La diabetes mellitus gestacional (DMG) es una alteración caracterizada por la intolerancia a la glucosa, que da lugar a hiperglucemia, durante el periodo gestacional y se asocia a un aumento de las complicaciones del embarazo y a riesgos metabólicos a largo plazo para la mujer y el bebé. Objetivo: Avaliar o conhecimento, a atitude e a prática sobre controle glicêmico entre gestantes usuárias de uma Unidade Integrada de Saúde da Família de João Pessoa-PB. Método: Se trata de un estudio evaluativo, descriptivo y transversal, realizado con 98 gestantes atendidas en una Unidad Integrada de Salud de la Familia, perteneciente al Distrito Sanitario de Salud V y que abarca un asentamiento subnormal del municipio de João Pessoa, entre julio y septiembre de 2022, aprobado por el Comité de Ética en Investigación, bajo el protocolo número 5.428.279. Se aplicó un formulario con 44 preguntas, analizadas por medio de estadística descriptiva y asociaciones utilizando los Testes Chi-cuadrado y Exacto de Fisher, con significancia ≤ 0,05, así como el odds ratio e intervalo de confianza. Resultados: Los constructos conocimiento, actitud y práctica frente al control glucémico resultaron predominantemente insatisfactorios, en 61 (62,2%), 66 (67,3%) y 76 (77,6%) participantes, respectivamente. Como principales razones comunicadas para no realizar el control glucémico, 37 (60,6%) mujeres no lo consideraban necesario, 15 (24,5%) dijeron no disponer de recursos económicos y 9 (14,7%) verbalizaron no haber recibido orientación. La odds ratio de conocimientos insatisfactorios fue dos veces mayor en las mujeres no blancas, que también eran más propensas a tener una actitud insatisfactoria (p=0,020), con 10 veces más posibilidades de alcanzar este resultado (OR=10,577; IC = 1,175-95,183). Entre las embarazadas diabéticas, las más jóvenes (p=0,024) tienen ocho veces más probabilidades de tener conocimientos insatisfactorios (OR=8,000; IC = 1,279-50,040) y más de seis consultas pueden aumentar dos veces la probabilidad de tener una actitud satisfactoria (OR=2,000; IC = 1,076-3,717). En cuanto a la práctica, las mujeres en el grupo de edad de 18 a 25 años y las que tienen hasta nueve años de escolaridad tienen 1,8 veces mayor probabilidad de comportamientos insatisfactorios entre las mujeres diabéticas (OR=1,800; IC = 1,003-3,229). Conclusão: Los gestantes más jóvenes y con menor escolaridad presentan mayores probabilidades de conocimiento y práctica insatisfactorios, respectivamente. La actitud satisfactoria relacionada con el control glucémico puede aumentar con la frecuencia adecuada de mujeres embarazadas en las consultas rutinarias. El personal de enfermería debe desarrollar programas de DMG centrados en las personas con bajo nivel educativo. Debe prestarse especial atención a las primigrávidas y a las menores de 26 años.Submitted by Marília Cosmos (marilia@biblioteca.ufpb.br) on 2023-08-29T19:37:08Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 805 bytes, checksum: c4c98de35c20c53220c07884f4def27c (MD5) VivianeCordeiroDeQueiroz_Dissert.pdf: 1599128 bytes, checksum: 9724001b83d3407e481f000bde8b62ef (MD5)Made available in DSpace on 2023-08-29T19:37:08Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 805 bytes, checksum: c4c98de35c20c53220c07884f4def27c (MD5) VivianeCordeiroDeQueiroz_Dissert.pdf: 1599128 bytes, checksum: 9724001b83d3407e481f000bde8b62ef (MD5) Previous issue date: 2023-02-27porUniversidade Federal da ParaíbaPrograma de Pós-Graduação em EnfermagemUFPBBrasilEnfermagemAttribution-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::ENFERMAGEMDiabetes MellitusControle glicêmico - GestantesConhecimentos - EnfermagemAtitudes - Prática - SaúdeEnfermagem - Atenção Primária em SaúdeDiabetes GestacionalHealth knowledgeAttitudes and practiceGlycemic controlDiabetes gestationalPrimary Health CareNursingConocimientosActitudes y prácticas de saludControl glucémicoDiabetes gestacionalAtención primaria de saludEnfermeríaConhecimentos, atitudes e prática de mulheres sobre o controle glicêmico frente à Diabetes Mellitus Gestacionalinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisOliveira, Simone Helena dos Santoshttp://lattes.cnpq.br/991789959808958003441516460http://lattes.cnpq.br/7705025336495099Queiroz, Viviane Cordeiro dereponame:Repositório Institucional da UFPBinstname:Universidade Federal da Paraíba (UFPB)instacron:UFPBTEXTVivianeCordeiroDeQueiroz_Dissert.pdf.txtVivianeCordeiroDeQueiroz_Dissert.pdf.txtExtracted texttext/plain159549https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/28130/4/VivianeCordeiroDeQueiroz_Dissert.pdf.txt319ac4f74d7531e4805c3f4451811edeMD54LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82390https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/28130/3/license.txte20ac18e101915e6935b82a641b985c0MD53CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8805https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/28130/2/license_rdfc4c98de35c20c53220c07884f4def27cMD52ORIGINALVivianeCordeiroDeQueiroz_Dissert.pdfVivianeCordeiroDeQueiroz_Dissert.pdfapplication/pdf1599128https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/28130/1/VivianeCordeiroDeQueiroz_Dissert.pdf9724001b83d3407e481f000bde8b62efMD51123456789/281302023-08-30 03:23:18.871QVVUT1JJWkHDh8ODTyBFIExJQ0VOw4dBIERFIERJU1RSSUJVScOHw4NPIE7Dg08tRVhDTFVTSVZBCgpBdXRvcml6byBlIGVzdG91IGRlIGFjb3JkbywgbmEgcXVhbGlkYWRlIGRlIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBhdXRvLWRlcG9zaXRhZGEsIGNvbmZvcm1lIExlaSBuwrogOTYxMC85OCwgb3Mgc2VndWludGVzIHRlcm1vczoKIApEYSBEaXN0cmlidWnDp8OjbyBuw6NvLWV4Y2x1c2l2YSAKTyBhdXRvciBkZWNsYXJhIHF1ZTogCmEpIE8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIMOpIHNldSB0cmFiYWxobyBvcmlnaW5hbCwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0ZSB0ZXJtby4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2UsIHRhbnRvIHF1YW50byBsaGUgw6kgcG9zc8OtdmVsIHNhYmVyLCBvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBxdWFscXVlciBvdXRyYSBwZXNzb2Egb3UgZW50aWRhZGUuIApiKSBTZSBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSBjb250w6ltIG1hdGVyaWFsIGRvIHF1YWwgbsOjbyBkZXTDqW0gb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IsIGRlY2xhcmEgcXVlIG9idGV2ZSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGRvIGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciBwYXJhIGNvbmNlZGVyIGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGEgUGFyYcOtYmEgb3MgZGlyZWl0b3MgcmVxdWVyaWRvcyBwb3IgZXN0ZSB0ZXJtbywgZSBxdWUgZXNzZSBtYXRlcmlhbCBjdWpvcyBkaXJlaXRvcyBzw6NvIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIG91IGNvbnRlw7pkbyBkbyB0cmFiYWxobyBlbnRyZWd1ZS4gCmMpIFNlIG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIMOpIGJhc2VhZG8gZW0gdHJhYmFsaG8gZmluYW5jaWFkbyBvdSBhcG9pYWRvIHBvciBvdXRyYSBpbnN0aXR1acOnw6NvIHF1ZSBuw6NvIGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGEgUGFyYcOtYmEgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCmQpIENvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZQQiBvIGRpcmVpdG8gZGUgcmVwcm9kdXppciwgdHJhZHV6aXIsIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gKGluY2x1aW5kbyBvIHJlc3VtbykgcG9yIHRvZG8gbyBtdW5kbyBubyBmb3JtYXRvIGltcHJlc3NvIGUgZWxldHLDtG5pY28gZSBlbSBxdWFscXVlciBtZWlvLCBpbmNsdWluZG8gb3MgZm9ybWF0b3Mgw6F1ZGlvIG91IHbDrWRlby4KZSkgVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZQQiBwb2RlLCBzZW0gYWx0ZXJhciBvIGNvbnRlw7pkbywgdHJhbnNwb3IgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgcXVhbHF1ZXIgbWVpbyBvdSBmb3JtYXRvIHBhcmEgZmlucyBkZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgpmKSBWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRlBCIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKRG9zIEVtYmFyZ29zIGUgUmVzdHJpw6fDtWVzIGRlIEFjZXNzbwpPIGVtYmFyZ28gcG9kZXLDoSBzZXIgbWFudGlkbyBwb3IgYXTDqSAxICh1bSkgYW5vLCBwb2RlbmRvIHNlciBwcm9ycm9nYWRvIHBvciBpZ3VhbCBwZXLDrW9kbywgY29tIGEgbmVjZXNzaWRhZGUgZGUgYW5leGFyIGRvY3VtZW50b3MgY29tcHJvYmF0w7NyaW9zLiBPIHJlc3VtbyBlIG9zIG1ldGFkYWRvcyBkZXNjcml0aXZvcyBzZXLDo28gZGlzcG9uaWJpbGl6YWRvcyBubyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRlBCLgpPIGRlcMOzc2l0byBkbyB0cmFiYWxobyDDqSBvYnJpZ2F0w7NyaW8sIGluZGVwZW5kZW50ZSBkbyBlbWJhcmdvLgpRdWFuZG8gZW1iYXJnYWRvLCBvIHRyYWJhbGhvIHBlcm1hbmVjZXLDoSBpbmRpc3BvbsOtdmVsIGVucXVhbnRvIHZpZ29yYXIgYXMgcmVzdHJpw6fDtWVzLiBQYXNzYWRvIG8gcGVyw61vZG8gZG8gZW1iYXJnbywgbyB0cmFiYWxobyBzZXLDoSBhdXRvbWF0aWNhbWVudGUgZGlzcG9uaWJpbGl6YWRvIG5vIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEIuIAo=Repositório InstitucionalPUB
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Conhecimentos, atitudes e prática de mulheres sobre o controle glicêmico frente à Diabetes Mellitus Gestacional
title Conhecimentos, atitudes e prática de mulheres sobre o controle glicêmico frente à Diabetes Mellitus Gestacional
spellingShingle Conhecimentos, atitudes e prática de mulheres sobre o controle glicêmico frente à Diabetes Mellitus Gestacional
Queiroz, Viviane Cordeiro de
CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::ENFERMAGEM
Diabetes Mellitus
Controle glicêmico - Gestantes
Conhecimentos - Enfermagem
Atitudes - Prática - Saúde
Enfermagem - Atenção Primária em Saúde
Diabetes Gestacional
Health knowledge
Attitudes and practice
Glycemic control
Diabetes gestational
Primary Health Care
Nursing
Conocimientos
Actitudes y prácticas de salud
Control glucémico
Diabetes gestacional
Atención primaria de salud
Enfermería
title_short Conhecimentos, atitudes e prática de mulheres sobre o controle glicêmico frente à Diabetes Mellitus Gestacional
title_full Conhecimentos, atitudes e prática de mulheres sobre o controle glicêmico frente à Diabetes Mellitus Gestacional
title_fullStr Conhecimentos, atitudes e prática de mulheres sobre o controle glicêmico frente à Diabetes Mellitus Gestacional
title_full_unstemmed Conhecimentos, atitudes e prática de mulheres sobre o controle glicêmico frente à Diabetes Mellitus Gestacional
title_sort Conhecimentos, atitudes e prática de mulheres sobre o controle glicêmico frente à Diabetes Mellitus Gestacional
author Queiroz, Viviane Cordeiro de
author_facet Queiroz, Viviane Cordeiro de
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Oliveira, Simone Helena dos Santos
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/9917899598089580
dc.contributor.authorID.fl_str_mv 03441516460
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/7705025336495099
dc.contributor.author.fl_str_mv Queiroz, Viviane Cordeiro de
contributor_str_mv Oliveira, Simone Helena dos Santos
dc.subject.cnpq.fl_str_mv CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::ENFERMAGEM
topic CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::ENFERMAGEM
Diabetes Mellitus
Controle glicêmico - Gestantes
Conhecimentos - Enfermagem
Atitudes - Prática - Saúde
Enfermagem - Atenção Primária em Saúde
Diabetes Gestacional
Health knowledge
Attitudes and practice
Glycemic control
Diabetes gestational
Primary Health Care
Nursing
Conocimientos
Actitudes y prácticas de salud
Control glucémico
Diabetes gestacional
Atención primaria de salud
Enfermería
dc.subject.por.fl_str_mv Diabetes Mellitus
Controle glicêmico - Gestantes
Conhecimentos - Enfermagem
Atitudes - Prática - Saúde
Enfermagem - Atenção Primária em Saúde
Diabetes Gestacional
Health knowledge
Attitudes and practice
Glycemic control
Diabetes gestational
Primary Health Care
Nursing
Conocimientos
Actitudes y prácticas de salud
Control glucémico
Diabetes gestacional
Atención primaria de salud
Enfermería
description Introdução: A Diabetes Mellitus Gestacional (DMG) é uma alteração caracterizada pela intolerância à glicose resultando em hiperglicemia, durante o período gestacional e está associada ao aumento de complicações na gravidez e riscos metabólicos de longo prazo para a mulher e o bebê. Objetivo: Avaliar o conhecimento, a atitude e a prática sobre controle glicêmico entre gestantes usuárias de uma Unidade Integrada de Saúde da Família de João Pessoa-PB. Método: Estudo avaliativo tipo inquérito conhecimento, atitude e prática (CAP), descritivo, analítico e de corte transversal, realizado com 98 gestantes atendidas em uma Unidade Integrada de Saúde da Família, que pertence ao V Distrito Sanitário de Saúde e cobre um aglomerado subnormal no município de João Pessoa, entre os meses de julho a setembro de 2022, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa, sob o protocolo nº 5.428.279. Aplicou-se um formulário com 44 questões, analisadas por meio de estatística descritiva e associações com uso dos Testes Quiquadrado e Exato de Fisher, com significância ≤ 0,05, como também a razão de prevalência e o intervalo de confiança. Resultados: Os construtos conhecimento, atitude e prática frente ao controle glicêmico se mostraram predominantemente insatisfatórios, em 61 (62,2%), 66 (67,3%) e 76 (77,6%) participantes, respectivamente. Como principais motivos relatados para o não controle glicêmico, 37 (60,6%) mulheres não achavam necessário fazer, 15 (24,5%) afirmaram não possuir recursos financeiros e 9 (14,7%) verbalizaram não ter sido orientadas. A razão de prevalência para conhecimento insatisfatório mostrou-se duas vezes maior em mulheres não brancas, sendo essas também mais propensas à atitude insatisfatória (p=0,020), com prevalência 10 vezes maior para alcançarem tal desfecho (RP=10,577; IC = 1,175-95,183). Entre as gestantes diabéticas, as mais jovens (p=0,024) possuem oito vezes mais prevalência de terem conhecimento insatisfatório (RP=8,000; IC = 1,279-50,040) e mais de seis consultas pode aumentar duas vezes a prevalência de atitude satisfatória (RP=2,000; IC = 1,076- 3,717). Em relação à prática, mulheres na faixa etária de 18 a 25 anos e naquelas com até nove anos de escolaridade apresentam 1,8 vezes maior prevalência de comportamentos insatisfatórios entre mulheres diabéticas (RP=1,800; IC = 1,003-3,229). Conclusão: Gestantes mais jovens e com baixa escolaridade apresentam maiores prevalências de conhecimento e prática insatisfatórios, respectivamente. A atitude satisfatória relacionada ao controle glicêmico pode aumentar com a frequência adequada das gestantes nas consultas de rotina. Os enfermeiros precisam desenvolver programas de DMG que tenham como foco as pessoas com baixa escolaridade. Atenção especial deve ser dada às primigestas e àquelas com idade inferior a 26 anos.
publishDate 2023
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2023-08-29T19:37:08Z
dc.date.available.fl_str_mv 2023-04-10
2023-08-29T19:37:08Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2023-02-27
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/28130
url https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/28130
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal da Paraíba
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-Graduação em Enfermagem
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPB
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv Enfermagem
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal da Paraíba
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPB
instname:Universidade Federal da Paraíba (UFPB)
instacron:UFPB
instname_str Universidade Federal da Paraíba (UFPB)
instacron_str UFPB
institution UFPB
reponame_str Repositório Institucional da UFPB
collection Repositório Institucional da UFPB
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/28130/4/VivianeCordeiroDeQueiroz_Dissert.pdf.txt
https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/28130/3/license.txt
https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/28130/2/license_rdf
https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/28130/1/VivianeCordeiroDeQueiroz_Dissert.pdf
bitstream.checksum.fl_str_mv 319ac4f74d7531e4805c3f4451811ede
e20ac18e101915e6935b82a641b985c0
c4c98de35c20c53220c07884f4def27c
9724001b83d3407e481f000bde8b62ef
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1777562305081376768