Principais achados da osteonecrose da mandíbula em pacientes oncológicos pelo uso de bifosfonatos: uma revisão da literatura

• Autor(a) principal: Araújo, Rubens da Silva
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFPB
• Texto Completo: https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/25631
• topic: CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::FARMACIA; Osteonecrose; Mandíbula; Bifosfonatos; Câncer

A osteonecrose da mandíbula é caracterizada pela condição de osso necrótico exposto persistente por mais de oito semanas em pacientes sem histórico de radioterapia de cabeça e pescoço, e que usam/usaram medicamentos antirreabsortivos ósseos como os bifosfonatos, utilizados no tratamento do mieloma múltiplo e metástases ósseas. Os ossos são importantes sítios metastáticos para tumores malignos, logo, os eventos relacionados ao esqueleto impactam negativamente na qualidade de vida desses pacientes. A predisposição da osteonecrose da mandíbula é maior mediante uso de bifosfonatos nitrogenados usados por longos períodos por via endovenosa. Os fatores predisponentes são as exodontias, traumas mecânicos e infecções. O diagnóstico é feito por exame clínico, anamnese e radiografia. O tratamento deve-se focar na prevenção. Diante desta problemática, o objetivo deste trabalho é apresentar os principais achados da literatura sobre a osteonecrose da mandíbula envolvendo o uso de bifosfonatos em pacientes oncológicos, através de uma revisão da literatura, tendo como critérios de inclusão: artigos completos disponíveis gratuitamente no PubMed, publicados entre 2015 - 2022 e sem priorização de idiomas. Como resultado, observou-se que a osteonecrose de mandíbula se mostrou mais prevalente que a de maxilares, acometendo mulheres na maioria dos casos. O índice de mortalidade de pacientes com câncer acometidos pela osteonecrose da mandíbula foi maior em relação aos pacientes sem esta condição. O tempo de manifestação relatado na literatura são de até 3 anos, onde a extração dentária tem sido elencada como principal fator desencadeante da doença. Logo, a prevenção e conhecimento sobre a doença por partes dos profissionais da saúde são essenciais para minimizar agravos no estado de saúde do paciente, por afetar drasticamente a qualidade de vida. Mais estudos são necessários para a elucidação completa da fisiopatologia da doença.