Comportamento sexual de risco e prevalência das hepatites B e C, sífilis e HIV/Aids em estudantes universitários
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPB |
Texto Completo: | https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/26658 |
Resumo: | Introdução: Infecções Sexualmente Transmissíveis causam, anualmente, mais de 2,3 milhões de mortes, conforme dados da Organização Mundial da Saúde. As hepatites virais B e C, sífilis e HIV constituem grave problema de saúde pública afetando populações vulneráveis, neste contexto, destacam-se os jovens universitários, por apresentarem condutas que levem ao comportamento sexual de risco contribuindo com a incidência dessas infecções. Objetivo: Investigar a prevalência de Infecções Sexualmente Transmissíveis e os fatores associados entre universitários paraibanos. Método: Estudo transversal e analítico, realizado com estudantes matriculados em quatro campi da Universidade Federal da Paraíba, no período de março de 2021 a maio 2022. Os dados foram coletados a partir da aplicação de questionário estruturado adaptado, contendo dados sociodemográficos e possíveis comportamentos de riscos para as infecções investigadas. Para investigar a prevalência utilizou-se testes rápidos para hepatite B e C, Sífilis e HIV. A pesquisa obteve aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal da Paraíba, sob parecer nº 4.309.767. A análise dos dados foi feita por meio de estatísticas descritivas. Resultados: Participaram do estudo 404 estudantes universitários. A maioria do sexo feminino, 234 (57,9%), solteiro, 352 (87,1%), na faixa etária de 18 a 27 anos, 350 (86,6%), média de idade de 23,9 anos (DP=3,96), de cor parda, 174 (43,1%), sem religião definida, 185 (45,8%), com renda individual mensal < 1 salário-mínimo, 233 (57,7%), e renda familiar mensal de 1 a 2 salários-mínimos, 161 (39,9%). A prevalência para as infecções investigadas foi de 5,0% (IC95%: 3,0-7,0). Dentre 404 alunos investigados, foram detectados 12 casos reagentes com testes reagentes para a sífilis (teste treponêmico) e oito para o HIV. Nenhum teste mostrou-se reagente para as hepatites virais B e C. Conclusão: Estratégias de comunicação e promoção de políticas de saúde dentro das universidades ligadas a prevenção dessas infecções, são necessárias para o fortalecimento de ações em saúde para essa população específica. |
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2023-04-06T13:59:12Z2022-10-092023-04-06T13:59:12Z2022-07-26https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/26658Introdução: Infecções Sexualmente Transmissíveis causam, anualmente, mais de 2,3 milhões de mortes, conforme dados da Organização Mundial da Saúde. As hepatites virais B e C, sífilis e HIV constituem grave problema de saúde pública afetando populações vulneráveis, neste contexto, destacam-se os jovens universitários, por apresentarem condutas que levem ao comportamento sexual de risco contribuindo com a incidência dessas infecções. Objetivo: Investigar a prevalência de Infecções Sexualmente Transmissíveis e os fatores associados entre universitários paraibanos. Método: Estudo transversal e analítico, realizado com estudantes matriculados em quatro campi da Universidade Federal da Paraíba, no período de março de 2021 a maio 2022. Os dados foram coletados a partir da aplicação de questionário estruturado adaptado, contendo dados sociodemográficos e possíveis comportamentos de riscos para as infecções investigadas. Para investigar a prevalência utilizou-se testes rápidos para hepatite B e C, Sífilis e HIV. A pesquisa obteve aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal da Paraíba, sob parecer nº 4.309.767. A análise dos dados foi feita por meio de estatísticas descritivas. Resultados: Participaram do estudo 404 estudantes universitários. A maioria do sexo feminino, 234 (57,9%), solteiro, 352 (87,1%), na faixa etária de 18 a 27 anos, 350 (86,6%), média de idade de 23,9 anos (DP=3,96), de cor parda, 174 (43,1%), sem religião definida, 185 (45,8%), com renda individual mensal < 1 salário-mínimo, 233 (57,7%), e renda familiar mensal de 1 a 2 salários-mínimos, 161 (39,9%). A prevalência para as infecções investigadas foi de 5,0% (IC95%: 3,0-7,0). Dentre 404 alunos investigados, foram detectados 12 casos reagentes com testes reagentes para a sífilis (teste treponêmico) e oito para o HIV. Nenhum teste mostrou-se reagente para as hepatites virais B e C. Conclusão: Estratégias de comunicação e promoção de políticas de saúde dentro das universidades ligadas a prevenção dessas infecções, são necessárias para o fortalecimento de ações em saúde para essa população específica.Introduction: Sexually Transmitted Infections annually cause more than 2.3 million deaths, according to data from the World Health Organization. Viral hepatitis B and C, syphilis and HIV constitute a serious public health problem affecting vulnerable populations, in this context, young university students stand out, as they present behaviors that lead to risky sexual behavior, contributing to the incidence of these infections. Objective: To investigate the prevalence of Sexually Transmitted Infections and associated factors among university students in Paraíba. Method: Cross-sectional and analytical study, carried out with students enrolled in four campuses of the Federal University of Paraíba, from March 2021 to May 2022. Data were collected from the application of an adapted structured questionnaire, containing sociodemographic data and possible behaviors of risks for the investigated infections. To investigate the prevalence, rapid tests were used for hepatitis B and C, syphilis and HIV. The research was approved by the Research Ethics Committee of the Federal University of Paraíba, under opinion No. 4,309,767. Data analysis was performed using descriptive statistics. Results: 404 university students participated in the study. Most were female, 234 (57.9%), single, 352 (87.1%), aged between 18 and 27 years, 350 (86.6%), mean age of 23.9 years ( SD=3.96), of mixed race, 174 (43.1%), without a defined religion, 185 (45.8%), with individual monthly income < 1 minimum wage, 233 (57.7%), and monthly family income of 1 to 2 minimum wages, 161 (39.9%). The prevalence for the infections investigated was 5.0% (95%CI: 3.0-7.0). Among 404 students investigated, 12 reactive cases with reactive tests for syphilis (treponemal test) and eight for HIV were detected. No test proved to be reactive for viral hepatitis B and C. Conclusion: Communication strategies and promotion of health policies within universities linked to the prevention of these infections are necessary to strengthen health actions for this specific population.RESUMEN. Introducción: Las Infecciones de Transmisión Sexual causan anualmente más de 2,3 millones de muertes, según datos de la Organización Mundial de la Salud. Las hepatitis virales B y C, la sífilis y el VIH constituyen un grave problema de salud pública que afecta a poblaciones vulnerables, en este contexto se destacan los jóvenes universitarios, que presentan conductas que conducen a conductas sexuales de riesgo, contribuyendo a la incidencia de estas infecciones. Objetivo: Investigar la prevalencia de Infecciones de Transmisión Sexual y factores asociados entre estudiantes universitarios de Paraíba. Método: Estudio transversal y analítico, realizado con estudiantes matriculados en cuatro campus de la Universidad Federal de Paraíba, de marzo de 2021 a mayo de 2022. Los datos fueron recolectados a partir de la aplicación de un cuestionario estructurado adaptado, que contiene datos sociodemográficos y posibles comportamientos de riesgos para las infecciones investigadas. Para investigar la prevalencia se utilizaron pruebas rápidas para hepatitis B y C, sífilis y VIH. La investigación fue aprobada por el Comité de Ética en Investigación de la Universidad Federal de Paraíba, bajo el dictamen nº 4.309.767. El análisis de los datos se realizó mediante estadística descriptiva. Resultados: 404 estudiantes universitarios participaron en el estudio. La mayoría eran del sexo femenino, 234 (57,9%), solteros, 352 (87,1%), con edad entre 18 y 27 años, 350 (86,6%), edad media de 23,9 años (DE=3,96), mestizos, 174 (43,1% ), sin religión definida, 185 (45,8%), con renta mensual individual < 1 salario mínimo, 233 (57,7%), y renta familiar mensual de 1 a 2 salarios mínimos, 161 (39,9%). La prevalencia de las infecciones investigadas fue del 5,0% (IC95%: 3,0-7,0). Entre 404 estudiantes investigados, se detectaron 12 casos reactivos con pruebas reactivas para sífilis (prueba treponémica) y ocho para VIH. Ninguna prueba resultó reactiva para las hepatitis virales B y C. Conclusión: Las estrategias de comunicación y promoción de políticas de salud dentro de las universidades vinculadas a la prevención de estas infecciones son necesarias para fortalecer las acciones de salud para esta población específica.Submitted by Fernando Augusto Alves Vieira (fernandovieira@biblioteca.ufpb.br) on 2023-03-27T10:30:31Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 805 bytes, checksum: c4c98de35c20c53220c07884f4def27c (MD5) MariaAparecidaCavalcantiCatão_Dissert.pdf: 2212012 bytes, checksum: 91c4f7f3ddd9ece81f9619fbbc219c4d (MD5)Approved for entry into archive by Biblioteca Digital de Teses e Dissertações BDTD (bdtd@biblioteca.ufpb.br) on 2023-04-06T13:59:12Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 805 bytes, checksum: c4c98de35c20c53220c07884f4def27c (MD5) MariaAparecidaCavalcantiCatão_Dissert.pdf: 2212012 bytes, checksum: 91c4f7f3ddd9ece81f9619fbbc219c4d (MD5)Made available in DSpace on 2023-04-06T13:59:12Z (GMT). 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