Tragédia como criação, colheita, e festa em “Assim falou Zaratustra”
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPB |
Texto Completo: | https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/27373 |
Resumo: | Nossa pesquisa consiste em uma análise da filosofia trágica de Nietzsche a partir das noções de criação, colheita e festa, que aparecem no Prólogo de “Assim Falou Zaratustra”. Situamos a filosofia de Nietzsche numa relação íntima com a arte e a crítica à metafísica que nos aproxima de filósofos da tradição hermenêutica do século XX. Argumentamos que colheita e festa são aspectos do complexo fenômeno de criação artística, que se caracteriza como experiência originária do tempo e da linguagem. Com esse objetivo nossa leitura interpretativa se detém em discursos de cada uma das quatro partes do livro, com ênfase nos discursos “Do ler e escrever”, “Da visão e do enigma”, “Do grande anseio” e “Ao meio-dia”. Desenvolvemos uma análise do Prólogo de Zaratustra com o intuito de contextualizar as noções de criação, colheita e festa procurando relacioná-los a outros discursos e conceitos importantes da obra de Nietzsche como vontade poder, eterno retorno, niilismo e transvaloração dos valores. Com isso pretendemos justificar nossa afirmação de que “Assim falou Zaratustra” pode ser considerado o ápice da filosofia de Nietzsche como uma filosofia trágica. Aproximando o pensamento de Nietzsche da reflexão de filósofos da tradição hermenêutica que compartilham de um simultâneo interesse pela arte e pela crítica à metafísica como Gadamer e Heidegger. Orientados pelos discursos de Zaratustra, o trabalho desses dois filósofos do século XX auxiliará na compreensão das implicações e desdobramentos da problemática do tempo e da linguagem na perspectiva da criação artística. |
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2023-07-06T10:39:02Z2023-04-282023-07-06T10:39:02Z2022-12-16https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/27373Nossa pesquisa consiste em uma análise da filosofia trágica de Nietzsche a partir das noções de criação, colheita e festa, que aparecem no Prólogo de “Assim Falou Zaratustra”. Situamos a filosofia de Nietzsche numa relação íntima com a arte e a crítica à metafísica que nos aproxima de filósofos da tradição hermenêutica do século XX. Argumentamos que colheita e festa são aspectos do complexo fenômeno de criação artística, que se caracteriza como experiência originária do tempo e da linguagem. Com esse objetivo nossa leitura interpretativa se detém em discursos de cada uma das quatro partes do livro, com ênfase nos discursos “Do ler e escrever”, “Da visão e do enigma”, “Do grande anseio” e “Ao meio-dia”. Desenvolvemos uma análise do Prólogo de Zaratustra com o intuito de contextualizar as noções de criação, colheita e festa procurando relacioná-los a outros discursos e conceitos importantes da obra de Nietzsche como vontade poder, eterno retorno, niilismo e transvaloração dos valores. Com isso pretendemos justificar nossa afirmação de que “Assim falou Zaratustra” pode ser considerado o ápice da filosofia de Nietzsche como uma filosofia trágica. Aproximando o pensamento de Nietzsche da reflexão de filósofos da tradição hermenêutica que compartilham de um simultâneo interesse pela arte e pela crítica à metafísica como Gadamer e Heidegger. Orientados pelos discursos de Zaratustra, o trabalho desses dois filósofos do século XX auxiliará na compreensão das implicações e desdobramentos da problemática do tempo e da linguagem na perspectiva da criação artística.Our research proposes an investigation about Nietzsche’s tragic philosophy from concepts as creation, harvest, and rejoice, wrote in “Prologue” of “Thus Spake zarathustra”. We develop an interpretation of Nietzsche’s philosophy that recognize an intrinsic relation between art and metaphisical criticism approaching us to the phenomenological hermeneutics philosophers form XX century. We argue that hervest and rejoice are both fundamental elements of the complex process of artistical creation, characterized as an ontological comprehension of time and language, aiming a wide comprehension of tragic phenomena. Our interpretative lecture focus on each of four books that composes Zarathustra, paying a special attention to “Reading and writting”, “The great-longing”, “The vision and the enigma”, and “Noon-tide” discourses. Innitialy we propose a interpretation of the simbolic elements in “Prologue” in order to develop the proper meanning of creation, harvest, and rejoice, associating to other important concepts in Nietzsche’s philosophy as Will to Power, nihilism, and transvaluation. “Thus Spake Zarathustra” is the highest affirmation of a tragic way of thinking, and we notice its influence over philosophers as Gadamer and Heidegger, both share a common interest in problems related to time and language concerning to artistical creation phenomena.Submitted by Fernando Augusto Alves Vieira (fernandovieira@biblioteca.ufpb.br) on 2023-07-06T10:39:02Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 805 bytes, checksum: c4c98de35c20c53220c07884f4def27c (MD5) JeanCarlosCavalcanteNovo_Dissert.pdf: 1201853 bytes, checksum: b61e81522a3a538ec5899f28f5eef550 (MD5)Made available in DSpace on 2023-07-06T10:39:02Z (GMT). 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