Comportamento de potenciais investidores perante o efeito certeza, reflexão e isolamento em tomada de decisão de risco

• Autor(a) principal: Carvalho Júnior, Ramilton Alves de
• Data de Publicação: 2018
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFPB
• Texto Completo: https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/28407
• topic: CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::ADMINISTRACAO::CIENCIAS CONTABEIS; Teoria do prospecto; comportamento; efeitos; tomada de decisão

Este trabalho teve como objetivo, investigar, a partir da Teoria do Prospecto, desenvolvida por Kahneman e Tversky (1979), o comportamento de alunos do curso de ciências contábeis (potenciais investidores), da UFPB-Campus IV, sobre tomada de decisões de risco, perante o efeito certeza, reflexão e isolamento, sendo realizado a partir de um estudo de campo empírico. Dessa maneira, a coleta dos dados foi feita por meio da replicação dos experimentos seminais de Kahneman e Tversky (1979), in loco, com os alunos do curso de Ciências Contábeis da UFPB-Campus IV. A aplicação do experimento, por meio de um questionário, foi feita no mês de julho de 2018, sendo obtidas 155 respostas, correspondendo a 38,65% do universo (401 alunos matriculados no semestre 2018.1). Após análise dos resultados empíricos, conclui-se que a presença dos efeitos certeza, reflexão e isolamento, confirma uma inconsistência nos axiomas da Teoria da Utilidade Esperada. No efeito certeza, os discentes superestimaram resultados que foram considerados como acertados. No efeito reflexão, os potenciais investidores (discentes), diante da possibilidade de ganho, preferiram não arriscar, entretanto, quanto à possibilidade de perda, escolheram o risco. Quanto ao efeito isolamento, a maneira como foi apresentada a possibilidade de ganho e perda, influenciou os alunos e afetaram suas decisões. Observou-se, também, que o comportamento dos alunos do curso de contabilidade diante do risco, não corresponde, exatamente, aos axiomas da teoria da utilidade, ficando comprovado que o processo da tomada de decisão não é estritamente racional.