Importância do diagnóstico clinico e histopatológico nos casos de gengivoestomatite crônica felina atendidos no hospital veterinário da Universidade Federal da Paraíba: Estudo retrospectivo (2018 - 2022)

• Autor(a) principal: Silva, Juliermerson Cândido da
• Data de Publicação: 2023
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFPB
• Texto Completo: https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/27218
• topic: CNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::MEDICINA VETERINARIA; Medicina veterinária; Biopsia; Gato

A gengivoestomatite crônica felina (GECF) é uma doença de cavidade oral com caráter inflamatório grave de origem idiopática que vem afetando os felinos domésticos ao decorrer dos anos, sendo assim, um desafio cada vez mais recorrente na clínica médica de felinos. O objetivo deste trabalho foi descrever os aspectos clínicos e histopatológicos de felinos diagnosticados com gengivoestomatite crônica felina, atendidos no Hospital Universitário Veterinário da Universidade Federal da Paraíba, por meio de um estudo realizado no período de 2018 a 2022. Os dados foram obtidos através do levantamento das fichas e prontuários de procedimentos odontológicos em que o diagnóstico foi de GECF ou de algum grau de doença periodontal identificados durante os procedimentos odontológicos, coletando-se informações referentes ao sexo, idade, descrição das lesões macroscópicas, histopatológicas e diagnóstico definitivo de cada animal através biópsias de gengiva e mucosa. Foram analisados 15 felinos, destes observou-se que a prevalência maior da doença ocorreu em machos (60%) em relação a fêmeas (40%), média das idades (4.7), localização das lesões na cavidade oral, destacam-se as regiões dos arcos glossopalatinos, palato mole, base da língua, gengivas e bochechas (73.3%). Na classificação das lesões orais observou-se gengivite grau 1 ou 2 (13.3%), doença periodontal 2 ou 3 (13.3%), doença periodontal 4 (73.3%), lesão reabsorção dentária (53.3%), e lesões microscópicas com presença de infiltrado linfoplasmicitário (100%), ulceração (46.6%), necrose (60%), hiperplasia (60%), neutrófilos (26.6%), eosinófilos (20%), tecido de granulação (33.3%), adenite (20%), hemorragia (20%), células Mott (13.3%), bactéria (6,7%). Desta forma, a partir dos resultados obtidos, acredita se que através da caracterização clínica, diagnóstico precoce e confirmatório através da biópsia tenha-se melhor eficácia no tratamento odontológico para reverter quadros de inflamação crônica e melhorar a qualidade de vida do felino.