Avaliação da toxicidade aguda da Azadirachta indica em ratos
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPB |
Texto Completo: | https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/29745 |
Resumo: | A Azadirachta indica é uma espécie pertencente à família Meliaceae, foi introduzida no Brasil em 1984, e encontra-se hoje em quase todas as regiões do país. Possui várias atividades já descritas na literatura, entre elas destaca-se a atividade antibacteriana, antifúngica, antiinflamatória e hepatoprotetora, além do seu potencial tóxico para insetos, o que torna sua utilização como pesticida amplamente difundida. Porém há poucos estudos que comprovem seu grau de toxicidade para animais vertebrados. Por esta razão, o presente trabalho tem por objetivo avaliar o perfil toxicológico do extrato aquoso de Azadirachta indica na dose de 2.000 mg/kg. Para isso, 16 Rattus norvegicus, linhagem Wistar machos foram distribuídos em dois grupos experimentais: grupo tratado e grupo controle. Ao grupo controle foi administrado o veículo de diluição do extrato, a água. Já o grupo tratado, foi submetido à dose única de 2000mg/kg do extrato aquoso de Azadirachta indica, por via oral. Após o período experimental, foram realizadas análises hematológicas, bioquímicas, análise comportamental, avaliação de peso, mortalidade, ingestão de água e ração, como também avaliação histopatológica dos rins e fígado. Os resultados não mostraram alterações nos parâmetros comportamentais, de mortalidade, ganho de peso, nem diferenças quanto ao consumo. Já as análises sanguíneas apresentaram aumento em hemoglobina, leucócitos, AST, ALT, FA e creatinina. Através das análises histopatológicas detectou-se alterações significativas no fígado que apresentou vacuolização nos hepatócitos e nos rins com acentuada congestão dos vasos sanguíneos do interstício renal. Portanto, conclui-se que o extrato aquoso de A. indica apresentou alterações sugerindo nefrotoxicidade e hepatotoxicidade quando administrado por via oral na dose de 2.000 mg/kg. |
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2024-03-05T13:05:46Z2022-08-302024-03-05T13:05:46Z2022-07-27https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/29745A Azadirachta indica é uma espécie pertencente à família Meliaceae, foi introduzida no Brasil em 1984, e encontra-se hoje em quase todas as regiões do país. Possui várias atividades já descritas na literatura, entre elas destaca-se a atividade antibacteriana, antifúngica, antiinflamatória e hepatoprotetora, além do seu potencial tóxico para insetos, o que torna sua utilização como pesticida amplamente difundida. Porém há poucos estudos que comprovem seu grau de toxicidade para animais vertebrados. Por esta razão, o presente trabalho tem por objetivo avaliar o perfil toxicológico do extrato aquoso de Azadirachta indica na dose de 2.000 mg/kg. Para isso, 16 Rattus norvegicus, linhagem Wistar machos foram distribuídos em dois grupos experimentais: grupo tratado e grupo controle. Ao grupo controle foi administrado o veículo de diluição do extrato, a água. Já o grupo tratado, foi submetido à dose única de 2000mg/kg do extrato aquoso de Azadirachta indica, por via oral. Após o período experimental, foram realizadas análises hematológicas, bioquímicas, análise comportamental, avaliação de peso, mortalidade, ingestão de água e ração, como também avaliação histopatológica dos rins e fígado. Os resultados não mostraram alterações nos parâmetros comportamentais, de mortalidade, ganho de peso, nem diferenças quanto ao consumo. Já as análises sanguíneas apresentaram aumento em hemoglobina, leucócitos, AST, ALT, FA e creatinina. Através das análises histopatológicas detectou-se alterações significativas no fígado que apresentou vacuolização nos hepatócitos e nos rins com acentuada congestão dos vasos sanguíneos do interstício renal. Portanto, conclui-se que o extrato aquoso de A. indica apresentou alterações sugerindo nefrotoxicidade e hepatotoxicidade quando administrado por via oral na dose de 2.000 mg/kg.Azadirachta indica is a species belonging to the Meliaceae family, was introduced in Brazil in 1984, and is now found in almost all regions of the country. It has several activities already described in the literature, among them the antibacterial, antifungal, anti-inflammatory and hepatoprotective activity, in addition to its toxic potential for insects, which makes its use as a pesticide widely spread. However, there are few studies that prove its degree of toxicity for vertebrate animals. For this reason, the present work aims to evaluate the toxicological profile of the aqueous extract of Azadirachta indica at a dose of 2.000 mg/kg. For this, 16 Rattus norvegicus, male Wistar strains were distributed in two experimental groups: treated group and control group. The control group was administered the extract dilution vehicle, water. The treated group was submitted to a single dose of 2000mg/kg of aqueous extract of Azadirachta indica, orally. After the experimental period, hematological, biochemical, behavioral analysis, weight assessment, mortality, water and food intake, as well as histopathological assessment of the kidneys and liver were performed. The results showed no changes in behavioral parameters, mortality, weight gain, or differences in consumption. Blood tests showed an increase in hemoglobin, leukocytes, AST, ALT, FA and creatinine. Through histopathological analysis, significant changes were detected in the liver, which showed vacuolization in hepatocytes and in the kidneys with marked congestion of blood vessels in the renal interstitium. Therefore, it is concluded that the aqueous extract of A. indica showed alterations suggesting nephrotoxicity and hepatotoxicity when administered orally at a dose of 2.000 mg/kg.Submitted by ALEKSANDRO ROCHA (aleks.rocha@gmail.com) on 2024-03-05T13:05:46Z No. of bitstreams: 1 DelvaThyaresFonsecadoNascimentoPdaSilva_Dissert.pdf: 1434671 bytes, checksum: b627c821e0c245991d59e3fe3c5cb420 (MD5)Made available in DSpace on 2024-03-05T13:05:46Z (GMT). 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A Azadirachta indica é uma espécie pertencente à família Meliaceae, foi introduzida no Brasil em 1984, e encontra-se hoje em quase todas as regiões do país. Possui várias atividades já descritas na literatura, entre elas destaca-se a atividade antibacteriana, antifúngica, antiinflamatória e hepatoprotetora, além do seu potencial tóxico para insetos, o que torna sua utilização como pesticida amplamente difundida. Porém há poucos estudos que comprovem seu grau de toxicidade para animais vertebrados. Por esta razão, o presente trabalho tem por objetivo avaliar o perfil toxicológico do extrato aquoso de Azadirachta indica na dose de 2.000 mg/kg. Para isso, 16 Rattus norvegicus, linhagem Wistar machos foram distribuídos em dois grupos experimentais: grupo tratado e grupo controle. Ao grupo controle foi administrado o veículo de diluição do extrato, a água. Já o grupo tratado, foi submetido à dose única de 2000mg/kg do extrato aquoso de Azadirachta indica, por via oral. Após o período experimental, foram realizadas análises hematológicas, bioquímicas, análise comportamental, avaliação de peso, mortalidade, ingestão de água e ração, como também avaliação histopatológica dos rins e fígado. Os resultados não mostraram alterações nos parâmetros comportamentais, de mortalidade, ganho de peso, nem diferenças quanto ao consumo. Já as análises sanguíneas apresentaram aumento em hemoglobina, leucócitos, AST, ALT, FA e creatinina. Através das análises histopatológicas detectou-se alterações significativas no fígado que apresentou vacuolização nos hepatócitos e nos rins com acentuada congestão dos vasos sanguíneos do interstício renal. Portanto, conclui-se que o extrato aquoso de A. indica apresentou alterações sugerindo nefrotoxicidade e hepatotoxicidade quando administrado por via oral na dose de 2.000 mg/kg. |
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