Climatério e depressão: análise de prevalência em mulheres climatéricas e fatores associados

• Autor(a) principal: Galdino, Vandilson dos Santos
• Data de Publicação: 2021
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFPB
• Texto Completo: https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/24264
• topic: CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::MEDICINA; Depressão; Climatério; Menopausa; Prevalência Fatores de Risco

Objetivo: Caracterizar uma população de mulheres no climatério atendidas em um hospital universitário quanto ao perfil sociodemográfico e presença de sintomas depressivos em busca de fatores de risco que estivessem associados à ocorrência de depressão nesse grupo. Métodos: Foram entrevistadas 87 mulheres em climatério com coleta de dados sociodemográficos além de aplicação do inventário de depressão de Beck para avaliação de sintomas depressivos. Esses dados foram cruzados no programa SPSS 26.0 com análise de frequências, teste qui-quadrado e quantificação da razão de chances. Além de regressão logística para avaliar a força de associação das variáveis e a ocorrência de depressão. Resultados: Do total de mulheres entrevistadas, foi identificada uma prevalência de 27,6% para depressão. Em análise com teste qui quadrado não houve associações significativas entre a ocorrência de depressão com as três fases do climatério consideradas (p=0,54). Evidenciou-se associação entre a ocorrência de depressão e renda mensal de até 2 salários mínimos (χ 2=6,74 e p=0,009) e desemprego (χ 2=10,02 e p=0,002). Conclusão: A menor renda familiar e o não exercício de atividade remunerada se apresentaram como fator de risco para a ocorrência de depressão. Portanto, faz-se necessário desenvolver estratégias voltadas para mulheres climatéricas em condições sociais de vulnerabilidade com o objetivo de melhorar o diagnóstico de depressão em todos os níveis de saúde, além de promover condutas e orientações terapêuticas baseadas em evidências atualizadas.