O movimento ambiental e o #florestafazadiferença no facebook: um diálogo sobre ciberativismo na sociedade midiatizada

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Azevedo, Ana Paula da Silva
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFPB
Texto Completo: https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/tede/7880
Resumo: Communication technologies that are part of everyday life are creating new ways to interact and even rearrange old society demands. Inside the collective actions context, specifically in environmental activism, mediated communication is presented as a source of considerable importance, but the consequences and ramifications are still little known. In this context, this research aims to analyze the appropriation of the Internet and New Technologies of Information and Communication (NTIC) thru environmental activism, based on the trajectory of the movement “Floresta Faz a Diferença” – FFD - on Facebook. We try to verify how cyberactivism is developed by the Environmental Movement - MA, whereas the FFD was conducted by the Committee in Defense of Brazil Forests and Sustainable Development which brought together nearly 200 civil society organizations to mobilize people against the adoption of the “Projeto de Lei Complementar” (PCL 30/2011) with proposed changes to the forest Code of the country. The north of our reflections relies on the concept of mediatization as the process by which society has transformed the basis of its organization, incorporating new media values to the individual and collective social practices. We look forward to understand how the making process of activist generated by NICT works, discussing the supposed loss of its Brazilian MA roots, as Alexander Agrippa (2000) argues. The research highlights the mobilizing potential of social media networks generated by media ecology that orchestrates the interaction and relationship of mutual influence which has established itself among the most new media (transmitter / individual) and traditional media (capitalist corporations). We identify a strong presence of the media capital in the cyber activists FFD practices in social media networks as we emphasize the status of cooperation in the proceedings on the cultural dynamics of appropriation of the internet as the ambience in which new practices thrive in a culture of constant training . The MA represented by FFD follows an activist role that excels in media coverage of their actions in favor of mobilization that strengthens, in the online world, building a multiple sensorial identity (VIOLA, 1992). Thus, reinforces the importance of distinguishing this strong mobilizer character of network communication, the power of political transformation on the complexity brand that involves communication in contemporary society and matters concerning some risks on emptying the content of environmentalist message caused by discursive adaptations among different sectors that compose it, especially with the media coverage of its activism.
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We try to verify how cyberactivism is developed by the Environmental Movement - MA, whereas the FFD was conducted by the Committee in Defense of Brazil Forests and Sustainable Development which brought together nearly 200 civil society organizations to mobilize people against the adoption of the “Projeto de Lei Complementar” (PCL 30/2011) with proposed changes to the forest Code of the country. The north of our reflections relies on the concept of mediatization as the process by which society has transformed the basis of its organization, incorporating new media values to the individual and collective social practices. We look forward to understand how the making process of activist generated by NICT works, discussing the supposed loss of its Brazilian MA roots, as Alexander Agrippa (2000) argues. The research highlights the mobilizing potential of social media networks generated by media ecology that orchestrates the interaction and relationship of mutual influence which has established itself among the most new media (transmitter / individual) and traditional media (capitalist corporations). We identify a strong presence of the media capital in the cyber activists FFD practices in social media networks as we emphasize the status of cooperation in the proceedings on the cultural dynamics of appropriation of the internet as the ambience in which new practices thrive in a culture of constant training . The MA represented by FFD follows an activist role that excels in media coverage of their actions in favor of mobilization that strengthens, in the online world, building a multiple sensorial identity (VIOLA, 1992). Thus, reinforces the importance of distinguishing this strong mobilizer character of network communication, the power of political transformation on the complexity brand that involves communication in contemporary society and matters concerning some risks on emptying the content of environmentalist message caused by discursive adaptations among different sectors that compose it, especially with the media coverage of its activism.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESAs tecnologias de comunicação que fazem parte do nosso cotidiano propiciaram novos modos de interagir e mesmo, realizar antigas demandas da vida em sociedade. No âmbito das ações coletivas, especificamente no ativismo ambiental, a comunicação mediada se apresenta como recurso de notável relevância, mas de consequências e desdobramentos ainda pouco conhecidos. Nesse contexto, a presente pesquisa objetiva analisar a apropriação da internet e das Novas Tecnologias de Informação e Comunicação (NTICs) pelo ativismo ambientalista, tendo por base a trajetória do Movimento Floresta Faz a Diferença - FFD no Facebook. Verificamos como o ciberativismo é desenvolvido pelo Movimento Ambiental - MA, considerando que o FFD foi realizado pelo comitê Brasil em Defesa das Florestas e do Desenvolvimento Sustentável que reuniu cerca de 200 organizações da sociedade civil para mobilizar pessoas contra a aprovação do Projeto de Lei Complementar (PCL 30/2011) com propostas de alterações para o código florestal do país. O norte de nossas reflexões será o conceito de midiatização como o processo pelo qual a sociedade vem transformando as bases de sua organização pela incorporação dos valores midiáticos nas práticas sociais individuais e coletivas. Buscamos a compreensão acerca do fazer ativista propiciado pelas NTICs discutindo a suposta perda de radicalidade do MA brasileiro, conforme defende Alexandre Agripa (2000). A pesquisa evidencia o potencial mobilizador das redes sociais como fruto da ecologia midiática que orquestra o convívio e a relação de mútua influenciação que vem se estabelecendo entre as mídias mais novas (emissor/indivíduo) e as mídias tradicionais (corporações capitalistas). Identificamos a forte presença do capital midiático nas práticas ciberativistas do FFD nas redes sociais, ao mesmo tempo em que, enfatizamos o status da cooperação no processo referente à dinâmica cultural de apropriação da internet, como a ambiência onde medram novas práticas de uma cultura em constante formação. O MA representado pelo FFD segue uma atuação ativista que prima pela midiatização de seus atos em prol da mobilização que reforça, no mundo online, a construção de uma identidade multissetorializada (VIOLA, 1992). Aponta para a importância de distinguirmos este forte caráter mobilizador, marca da comunicação em rede, do poder de transformação política diante da complexidade que envolve a comunicação na contemporaneidade e os riscos concernentes ao esvaziamento de conteúdo da mensagem ambientalista diante das adaptações discursivas para a convivência entre os diferentes setores que o compõem, sobretudo, com a midiatização de seu ativismo.Universidade Federal da ParaíbaBrasilComunicaçãoPrograma de Pós-Graduação em ComunicaçãoUFPBSilva, Olga Maria Tavares dahttp://lattes.cnpq.br/3654856659579727Azevedo, Ana Paula da Silva2016-02-17T19:08:56Z2018-07-20T23:50:55Z2018-07-20T23:50:55Z2014-08-26info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfAZEVEDO, Ana Paula da Silva. O movimento ambiental e o #florestafazadiferença no Facebook: um diálogo sobre ciberativismo na sociedade midiatizada. 2014.103 f. 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