O lugar do gesto nas teorizações linguísticas
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFPB |
Texto Completo: | https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/18671 |
Resumo: | The birth of a science is the moment of construction of categories and objects of analysis. This process of composing the elements is based on the climate of opinion (KOERNER, 1996) that builds the accepted and observable facts. Reading the peaceful points of a science is necessary to understand the possibilities of work that have been built over time from the categories and concepts accepted by the people who build scientific practice. This work has as main objective to observe how language studies and language approached - or did not do - the body as one of the parts of the discourse through the production of gestures. We will start from a historiographic view (VIEIRA, 2018; SWIGGERS, 2012) as a way to explain the use or not of gestures as a category of language analysis. After that, we will approach the hypothesis that the gesture is an integral part of the linguistic system (KENDON, 1972; KENDON, 1982; McNeill, 1985). In our analysis we used the concept of climate of opinion (AUROUX, 2014) and the concept of Traditional Paradigm for Gratification (PTG) (VIEIRA, 2018) as keys for our reading. Our investigative path uses historiographic criteria to select historical moments, authors and texts that can be analyzed. We started our approach in the constitution of classical Greek thought, advancing to the bases of linguistics (SAUSSURE, 2012), going through reflections of the philosophy of language and primatology (BAKHTIN, 2006; TOMASELLO, 2003) to reach the recent reflections on the use of gestures as part of a vocal gesture matrix (CAVALCANTE; BARROS, 2012; KENDON, 1982, 2000, 2009; MCNEILL, 2006; ÁVILA NÓBREGA, 2017; et al). The results we obtained are: the PTG works as a filter for linguistic work, not allowing the insertion of gestures as a category of analysis; the concept of language undergoes few changes in its deep epistemological root, remaining usually linked to writing and phonic material; works with multimodality and language acquisition are a space for a break with the PTG and can provide paths for a broad debate on the language. |
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O lugar do gesto nas teorizações linguísticasGestosHistoriografiaLínguaGesturesHistoriographyLanguageCNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LINGUISTICAThe birth of a science is the moment of construction of categories and objects of analysis. This process of composing the elements is based on the climate of opinion (KOERNER, 1996) that builds the accepted and observable facts. Reading the peaceful points of a science is necessary to understand the possibilities of work that have been built over time from the categories and concepts accepted by the people who build scientific practice. This work has as main objective to observe how language studies and language approached - or did not do - the body as one of the parts of the discourse through the production of gestures. We will start from a historiographic view (VIEIRA, 2018; SWIGGERS, 2012) as a way to explain the use or not of gestures as a category of language analysis. After that, we will approach the hypothesis that the gesture is an integral part of the linguistic system (KENDON, 1972; KENDON, 1982; McNeill, 1985). In our analysis we used the concept of climate of opinion (AUROUX, 2014) and the concept of Traditional Paradigm for Gratification (PTG) (VIEIRA, 2018) as keys for our reading. Our investigative path uses historiographic criteria to select historical moments, authors and texts that can be analyzed. We started our approach in the constitution of classical Greek thought, advancing to the bases of linguistics (SAUSSURE, 2012), going through reflections of the philosophy of language and primatology (BAKHTIN, 2006; TOMASELLO, 2003) to reach the recent reflections on the use of gestures as part of a vocal gesture matrix (CAVALCANTE; BARROS, 2012; KENDON, 1982, 2000, 2009; MCNEILL, 2006; ÁVILA NÓBREGA, 2017; et al). The results we obtained are: the PTG works as a filter for linguistic work, not allowing the insertion of gestures as a category of analysis; the concept of language undergoes few changes in its deep epistemological root, remaining usually linked to writing and phonic material; works with multimodality and language acquisition are a space for a break with the PTG and can provide paths for a broad debate on the language.Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPqO nascimento de uma ciência é o momento de construção de categorias e objetos de análise. Este processo de composição dos elementos é baseado no clima de opinião (KOERNER, 1996) que constrói os fatos aceitos e observáveis. A leitura dos pontos pacíficos de uma ciência é necessária para compreender as possibilidades de trabalho que foram construídas ao longo do tempo a partir das categorias e conceitos aceitos pelas pessoas que constroem o fazer científico. Este trabalho tem como objetivo principal observar de que maneira os estudos da língua e da linguagem abordaram – ou não o fizeram – o corpo como uma das partes do discurso através da produção de gestos. Partiremos de uma visão historiográfica (VIEIRA, 2018; SWIGGERS, 2012) como caminho para explicar a utilização ou não dos gestos como categoria de análise da língua. Após isto, abordaremos a hipótese de que o gesto é parte integrante do sistema linguístico (KENDON, 1972; KENDON, 1982; McNeill, 1985). Em nossa análise utilizamos o conceito de clima de opinião (AUROUX, 2014) e o conceito de Paradigma Tradicional de Gramatização (PTG) (VIEIRA, 2018) como chaves para nossa leitura. Nosso caminho investigativo utiliza critérios historiográficos para selecionar momentos históricos, autores e textos que podem ser analisados. Começamos nossa abordagem na constituição do pensamento grego clássico, avançando para as bases da linguística (SAUSSURE, 2012), passando por reflexões da filosofia da linguagem e da primatologia (BAKHTIN, 2006; TOMASELLO, 2003) para alcançar as reflexões recentes sobre a utilização de gestos como parte de uma matriz gestuo vocal (CAVALCANTE; BARROS, 2012; KENDON, 1982, 2000, 2009; MCNEILL, 2006; ÁVILA NÓBREGA, 2017; et al). Os resultados que obtivemos são: o PTG funciona como um filtro para os trabalhos da linguística, não autorizando a inserção dos gestos como categoria de análise; o conceito de língua sofre poucas alterações em sua raiz epistemológica profunda, mantendose costumeiramente atrelado à escrita e ao material fônico; os trabalhos com multimodalidade e aquisição de linguagem são um espaço de ruptura com o PTG e podem fornecer caminhos para um amplo debate sobre a língua.Universidade Federal da ParaíbaBrasilLinguísticaPrograma de Pós-Graduação em LinguísticaUFPBCavalcante, Marianne Carvalho Bezerrahttp://lattes.cnpq.br/8916191109480157Cavalcanti, Daniel Rodrigues2020-12-09T03:12:56Z2020-12-072020-12-09T03:12:56Z2020-02-10info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttps://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/18671porhttp://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFPBinstname:Universidade Federal da Paraíba (UFPB)instacron:UFPB2021-09-03T13:52:46Zoai:repositorio.ufpb.br:123456789/18671Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://repositorio.ufpb.br/PUBhttp://tede.biblioteca.ufpb.br:8080/oai/requestdiretoria@ufpb.br|| diretoria@ufpb.bropendoar:2021-09-03T13:52:46Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFPB - Universidade Federal da Paraíba (UFPB)false |
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