Três defesas do externalismo epistêmico

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lopes, Arthur Viana
Data de Publicação: 2010
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFPB
Texto Completo: https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/tede/5689
Resumo: The purpose of this dissertation is to defend the position known in epistemic literature as epistemic externalism. This position essentially consists in the thesis that some of the features which determine when a belief is a case of knowledge or a case of justified belief are external to the epistemic agent, i.e., they are not internal states of the agent, nor need to be consciously accessed by him. We neither criticize any particular internalist theory, nor advocate a particular externalist theory. Instead, we discuss three different topics that work as a general motivation for adopting externalism. The option for these topics is guided by an interest in naturalistic epistemology and in recent discussions of epistemology. First, we discuss the use of cases the description of imaginary cases with the intent to emphasize the intuition of a particular proposition or to show the counterintuitive consequence of a theory in the debate between internalists and externalists. We try to provide a sort of psychological diagnosis of the use of this intuitive tool and argue that the literature on concepts psychology suggests an advantage for externalist theories. Second, we discuss the contextualist approach about the skeptical paradox and its relation to conceptual analysis. We argue that a semantic approach fails to solve the paradox and that the proper understanding of its origin, and also an invariantist rejection of the contextualist approach, provide a motivation to accept the externalist solution of the problem. At last, we deal with John Pollock s criticism against externalism the idea that a proper naturalistic theory of justification has to be internalist. We analyze whether his refutation really affects all form of externalism, particularly, process reliabilism. We present Pollock s procedural theory of epistemic norms, and discuss if the reasons he presents can actually refute process reliabilism. We claim that the reasons presented do not really put Pollock s project in an advantage.
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spelling Três defesas do externalismo epistêmicoAnálise do conhecimentoEpistemologia naturalizadaConfiabilismoAnalysis of knowledgeEpistemology naturalizedReliabilismCIENCIAS HUMANAS::FILOSOFIAThe purpose of this dissertation is to defend the position known in epistemic literature as epistemic externalism. This position essentially consists in the thesis that some of the features which determine when a belief is a case of knowledge or a case of justified belief are external to the epistemic agent, i.e., they are not internal states of the agent, nor need to be consciously accessed by him. We neither criticize any particular internalist theory, nor advocate a particular externalist theory. Instead, we discuss three different topics that work as a general motivation for adopting externalism. The option for these topics is guided by an interest in naturalistic epistemology and in recent discussions of epistemology. First, we discuss the use of cases the description of imaginary cases with the intent to emphasize the intuition of a particular proposition or to show the counterintuitive consequence of a theory in the debate between internalists and externalists. We try to provide a sort of psychological diagnosis of the use of this intuitive tool and argue that the literature on concepts psychology suggests an advantage for externalist theories. Second, we discuss the contextualist approach about the skeptical paradox and its relation to conceptual analysis. We argue that a semantic approach fails to solve the paradox and that the proper understanding of its origin, and also an invariantist rejection of the contextualist approach, provide a motivation to accept the externalist solution of the problem. At last, we deal with John Pollock s criticism against externalism the idea that a proper naturalistic theory of justification has to be internalist. We analyze whether his refutation really affects all form of externalism, particularly, process reliabilism. We present Pollock s procedural theory of epistemic norms, and discuss if the reasons he presents can actually refute process reliabilism. We claim that the reasons presented do not really put Pollock s project in an advantage.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESA proposta deste trabalho é defender a posição conhecida na literatura epistemológica como externalismo epistêmico. O externalismo epistêmico consiste essencialmente na tese de que alguns dos fatores que determinam quando uma crença constitui um caso de conhecimento ou um caso de crença justificada são externos ao agente epistêmico, i.e., não são estados internos ao sujeito, nem precisam ser acessados conscientemente por ele. Nós não atacamos nenhuma teoria particular do internalismo, ou mesmo defendemos uma teoria externalista particular. Em lugar disto, discutimos três tópicos distintos que servem de motivação geral para a adoção do externalismo. A escolha destes tópicos é guiada pelo interesse em uma epistemologia naturalizada e em discussões recentes da epistemologia. Primeiro, nós discutimos a utilização da análise de casos a descrição de casos imaginários com a intenção de salientar a intuição de uma proposição particular ou mostrar a consequência antiintuitiva de uma teoria no debate entre internalistas e externalistas. Nós tentamos fornecer uma espécie de diagnóstico psicológico sobre o uso desta ferramenta intuitiva e argumentamos que a literatura em psicologia de conceitos sugere um favorecimento a teorias externalistas. Segundo, nós discutimos a abordagem contextualista sobre o paradoxo cético e sua relação com a análise conceitual. Nós argumentamos que uma abordagem semântica falha em resolver o paradoxo e que a compreensão adequada de sua origem, assim como uma rejeição invariantista da posição contextualista, fornece uma motivação para aceitarmos a solução externalista do problema. Por último, nós tratamos da crítica de John Pollock ao externalismo, que consiste justamente na ideia de que uma teoria de justificação naturalista adequada deve ser internalista. Nós analisamos se sua refutação realmente atinge toda forma de externalismo e, em particular, o confiabilismo de processo. Nós apresentamos a teoria procedimental de normas epistêmicas de Pollock e discutimos se as razões que ele apresenta podem realmente refutar o confiabilismo de processo. Nós defendemos que as razões que são apresentadas não colocam realmente o projeto de Pollock em vantagem.Universidade Federal da Paraí­baBRFilosofiaPrograma de Pós-Graduação em FilosofiaUFPBQueiroz, Giovanni da Silva dehttp://lattes.cnpq.br/5394233116315220Abath, André Joffilyhttp://lattes.cnpq.br/4938760014695877Lopes, Arthur Viana2015-05-14T12:12:02Z2018-07-21T00:07:16Z2011-03-142018-07-21T00:07:16Z2010-09-29info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfLOPES, Arthur Viana. Três defesas do externalismo epistêmico. 2010. 103 f. 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