Resiliência informacional no contexto da microcefalia: o papel das práticas informacionais no ambiente digital

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rocha, Paullini Mariele da Silva
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFPB
Texto Completo: https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/16894
Resumo: O acesso às tecnologias de informação e comunicação é nítido e cada vez maior em nossa sociedade, assim como o imenso volume informacional existente em ambiente digital e a realidade de crescente busca por informação na web por parte dos usuários dessas tecnologias. Situamos esse contexto contemporâneo em um período histórico para os estudos sobre informação e saúde: o surto de microcefalia causada por Zika vírus em 2015, no Brasil. Assim, essa pesquisa teve o objetivo principal compreender se e como o ambiente digital interfere na construção da resiliência informacional de mulheres com filhos com microcefalia, causada por Zika vírus, atendidos no Centro de Referência Municipal de Inclusão para Pessoas com Deficiências (CRMIPD) de João Pessoa, por meio dos objetivos específicos que iniciam com o mapeamento das práticas informacionais empreendidas por essas mulheres em situação de adversidade e incerteza vivenciadas em contexto de saúde, da identificação das barreiras encontradas durante o processo, da verificação das estratégias utilizadas para dirimir as dificuldades relacionadas a busca por informação e da observação de como se deu a ressignificação da realidade vivenciada. Para tanto, no estudo de abordagem qualitativa realizou-se coleta de dados através de entrevistas semiestruturadas relativas aos objetivos de pesquisa, baseadas no modelo bidimensional de práticas informacionais elaborado por Pamela Mckenzie. Trouxe em seu referencial teórico conceitos relativamente novos e de abordagem incipiente na Ciência da Informação, como: Desinformação, Resiliência Informacional e Práticas Informacionais. Os dados coletados foram analisados por meio da análise temática de conteúdo, através da técnica de categorização. O estudo revelou que as práticas informacionais empreendidas pelas mulheres com filhos ou filhas com microcefalia em ambiente digital ou por intermédio de agentes informacionais, serviram de suporte e base de conhecimento para promoção da resiliência informacional em situação adversa e deram condição para que ressignificassem o contexto vivido. As práticas sociais de acesso à informação permitiram o desenvolvimento da interação e da colaboração com outras mulheres em situação semelhante.
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Assim, essa pesquisa teve o objetivo principal compreender se e como o ambiente digital interfere na construção da resiliência informacional de mulheres com filhos com microcefalia, causada por Zika vírus, atendidos no Centro de Referência Municipal de Inclusão para Pessoas com Deficiências (CRMIPD) de João Pessoa, por meio dos objetivos específicos que iniciam com o mapeamento das práticas informacionais empreendidas por essas mulheres em situação de adversidade e incerteza vivenciadas em contexto de saúde, da identificação das barreiras encontradas durante o processo, da verificação das estratégias utilizadas para dirimir as dificuldades relacionadas a busca por informação e da observação de como se deu a ressignificação da realidade vivenciada. Para tanto, no estudo de abordagem qualitativa realizou-se coleta de dados através de entrevistas semiestruturadas relativas aos objetivos de pesquisa, baseadas no modelo bidimensional de práticas informacionais elaborado por Pamela Mckenzie. Trouxe em seu referencial teórico conceitos relativamente novos e de abordagem incipiente na Ciência da Informação, como: Desinformação, Resiliência Informacional e Práticas Informacionais. Os dados coletados foram analisados por meio da análise temática de conteúdo, através da técnica de categorização. O estudo revelou que as práticas informacionais empreendidas pelas mulheres com filhos ou filhas com microcefalia em ambiente digital ou por intermédio de agentes informacionais, serviram de suporte e base de conhecimento para promoção da resiliência informacional em situação adversa e deram condição para que ressignificassem o contexto vivido. As práticas sociais de acesso à informação permitiram o desenvolvimento da interação e da colaboração com outras mulheres em situação semelhante.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESO acesso às tecnologias de informação e comunicação é nítido e cada vez maior em nossa sociedade, assim como o imenso volume informacional existente em ambiente digital e a realidade de crescente busca por informação na web por parte dos usuários dessas tecnologias. Situamos esse contexto contemporâneo em um período histórico para os estudos sobre informação e saúde: o surto de microcefalia causada por Zika vírus em 2015, no Brasil. Assim, essa pesquisa teve o objetivo principal compreender se e como o ambiente digital interfere na construção da resiliência informacional de mulheres com filhos com microcefalia, causada por Zika vírus, atendidos no Centro de Referência Municipal de Inclusão para Pessoas com Deficiências (CRMIPD) de João Pessoa, por meio dos objetivos específicos que iniciam com o mapeamento das práticas informacionais empreendidas por essas mulheres em situação de adversidade e incerteza vivenciadas em contexto de saúde, da identificação das barreiras encontradas durante o processo, da verificação das estratégias utilizadas para dirimir as dificuldades relacionadas a busca por informação e da observação de como se deu a ressignificação da realidade vivenciada. Para tanto, no estudo de abordagem qualitativa realizou-se coleta de dados através de entrevistas semiestruturadas relativas aos objetivos de pesquisa, baseadas no modelo bidimensional de práticas informacionais elaborado por Pamela Mckenzie. Trouxe em seu referencial teórico conceitos relativamente novos e de abordagem incipiente na Ciência da Informação, como: Desinformação, Resiliência Informacional e Práticas Informacionais. Os dados coletados foram analisados por meio da análise temática de conteúdo, através da técnica de categorização. O estudo revelou que as práticas informacionais empreendidas pelas mulheres com filhos ou filhas com microcefalia em ambiente digital ou por intermédio de agentes informacionais, serviram de suporte e base de conhecimento para promoção da resiliência informacional em situação adversa e deram condição para que ressignificassem o contexto vivido. As práticas sociais de acesso à informação permitiram o desenvolvimento da interação e da colaboração com outras mulheres em situação semelhante.Universidade Federal da ParaíbaBrasilCiência da InformaçãoPrograma de Pós-Graduação em Ciência da InformaçãoUFPBAlves, Edvaldo de Carvalhohttp://lattes.cnpq.br/3942210361822168Brasileiro, Fellipe de Sáhttp://lattes.cnpq.br/6466659926036491Rocha, Paullini Mariele da Silva2020-02-28T11:09:41Z2019-04-302020-02-28T11:09:41Z2019-03-29info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttps://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/16894porAttribution-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFPBinstname:Universidade Federal da Paraíba (UFPB)instacron:UFPB2020-02-29T06:13:55Zoai:repositorio.ufpb.br:123456789/16894Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://repositorio.ufpb.br/PUBhttp://tede.biblioteca.ufpb.br:8080/oai/requestdiretoria@ufpb.br|| diretoria@ufpb.bropendoar:2020-02-29T06:13:55Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFPB - Universidade Federal da Paraíba (UFPB)false
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