Percurso por um eu emaranhado: contaminações entre música, gênero e tecnologia em um interior paraibano

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, José Matheus Fernandes
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFPB
Texto Completo: https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/22993
Resumo: The object of this research is a memorial route traced by its author, Matheus Fernandes, when accessing music in different contexts in the interior of Paraíba, such as the city, the church, the school, the university and the computer/internet. Such spatial-temporal situations are used in research due to their direct and indirect consumption character, non-normative learning and digital musical creation that occur transversally according to the accesses and non accesses granted. This logic is used to think about music beyond an institutional cut, judgment of taste or a personal method, that is, music as a continuous and fractionally uncontrollable ecological entanglement. In this sense, it summons the spaces, sounds and people who inhabit them or — the exteriority — into the I, in a great infrastructural contamination that makes music possible. As theoretical, narrative and research problem conductors, identitary codes are placed, especially those of gender and sexuality, to extract the supposed forces that act within musical situations. Factors such as the technical and linguistic flows of the coloniality of gender, music and technology are investigated in order to understand the relationships between tradition and the translation of masculine practices, as well as the way these individuals make viable the industrial and cultural complex of music and the construction of identity in a space often considered globally backward. Finally, the text brings the technology and the technique to outline a thought about the musical production made by the author through the computer-internet, as well as its strategic use to disappear into the nature that the machine makes possible and circumvent musical, technical and sexual contingencies. In short, the research is about investigating how much all these elements overlap and operate in a contaminated way in symbolic constructions that materialize in bodies. In this sense, thinking about genre, music and technology from a tangled self, calls for tracing the experience of the otherness of the body and individuality being invaded by other bodies, individualities, immaterialities, ideas, sounds and forces, calls for tracing an ecological experience in the confusing geometry of entanglement.
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In this sense, it summons the spaces, sounds and people who inhabit them or — the exteriority — into the I, in a great infrastructural contamination that makes music possible. As theoretical, narrative and research problem conductors, identitary codes are placed, especially those of gender and sexuality, to extract the supposed forces that act within musical situations. Factors such as the technical and linguistic flows of the coloniality of gender, music and technology are investigated in order to understand the relationships between tradition and the translation of masculine practices, as well as the way these individuals make viable the industrial and cultural complex of music and the construction of identity in a space often considered globally backward. Finally, the text brings the technology and the technique to outline a thought about the musical production made by the author through the computer-internet, as well as its strategic use to disappear into the nature that the machine makes possible and circumvent musical, technical and sexual contingencies. In short, the research is about investigating how much all these elements overlap and operate in a contaminated way in symbolic constructions that materialize in bodies. In this sense, thinking about genre, music and technology from a tangled self, calls for tracing the experience of the otherness of the body and individuality being invaded by other bodies, individualities, immaterialities, ideas, sounds and forces, calls for tracing an ecological experience in the confusing geometry of entanglement.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESO objeto do qual se trata esta pesquisa é um percurso memorial traçado por seu autor, Matheus Fernandes, ao acessar música em diferentes contextos no interior da Paraíba, tais como a cidade, a igreja, a escola, a universidade e o computador/internet. Tais situações espaço-temporais são usadas na pesquisa pelo caráter de consumo direto e indireto, pela aprendizagem não normativa e criação musical digital que se dão transversalmente de acordo com os acessos e não acessos concedidos. Esta lógica é posta para pensar a música para além de um recorte institucional, juízo de gosto ou de um método pessoal, isto é, música como um emaranhamento ecológico contínuo e fracionalmente incontrolável. Neste sentido, ela convoca os espaços, os sons e pessoas que os habitam — a exterioridade — para dentro do eu, em uma grande contaminação infraestrutural que torna a música possível. Como condutores teóricos, narrativos e problema de pesquisa, são colocados códigos identitários, sobretudo os de gênero e sexualidade, para extrair as supostas forças que atuam dentro das situações musicais. Fatores tais como os fluxos técnicos e linguísticos da colonialidade do gênero, da música e da tecnologia são investigados de modo a entender as relações entre a tradição e a tradução de práticas das masculinidades, assim como o modo estes indivíduos viabilizam o complexo industrial e cultural da música e da construção identitária de um espaço muitas vezes considerado globalmente atrasado. O texto traz por fim a tecnologia e a técnica para traçar um pensamento sobre a produção musical feita pelo autor por intermédio do computador-internet, assim como seu uso estratégico de sumiço na natureza que a máquina possibilita e drible de contingências musicais, técnicas e sexuais. Em suma, a pesquisa trata de investigar o quanto todos estes elementos se sobrepõem e operam de modo contaminado em construções simbólicas que se materializam nos corpos. Nesse sentido, pensar em gênero, música e tecnologia a partir de um eu emaranhado, convoca a traçar a experiência da alteridade do corpo e da individualidade sendo invadida por outros corpos, individualidades, imaterialidades, ideias, sons e forças, convoca a traçar uma experiência ecológica na geometria confusa do emaranhamento.Universidade Federal da ParaíbaBrasilMúsicaPrograma de Pós-Graduação em MúsicaUFPBMessina, Marcellohttp://lattes.cnpq.br/4292648170113228Silva, José Matheus Fernandes2022-06-06T18:56:02Z2022-01-282022-06-06T18:56:02Z2021-10-29info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttps://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/22993porAttribution-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFPBinstname:Universidade Federal da Paraíba (UFPB)instacron:UFPB2022-08-09T14:22:48Zoai:repositorio.ufpb.br:123456789/22993Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://repositorio.ufpb.br/PUBhttp://tede.biblioteca.ufpb.br:8080/oai/requestdiretoria@ufpb.br|| diretoria@ufpb.bropendoar:2022-08-09T14:22:48Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFPB - Universidade Federal da Paraíba (UFPB)false
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