Revoltas indígenas, a criação do governo geral e o regimento de 1548.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Clio (Recife. Online) |
Texto Completo: | https://periodicos.ufpe.br/revistas/index.php/revistaclio/article/view/24297 |
Resumo: | Nas tradicionais análises acerca da decisão da Coroa portuguesa de instituir uma administração centralizada para sua colônia americana, um aspecto tem sido desconsiderado como relevante: a ameaça representada pelas constantes revoltas indígenas na década de 40 aos investimentos realizados pelo Estado e por particulares. Essa questão aliava-se à incapacidade de os donatários efetivarem projetos de povoamento e colonização, a ausência de mecanismos coordenadores das forças defensivas terrestres e navais e de ações coletivas voltadas para o mesmo objetivo - colonizar e garantir a posse da terra conquistada aos índios. A essa preocupação somava-se a existência de comércio regular entre nativos e franceses. O Regimento de 1548, criado para orientar as ações do governador, definiu, pela primeira vez, a política indigenista portuguesa que buscava conciliar a repressão e escravização dos revoltosos a medidas conciliatórias voltadas para o estabelecimento de alianças e cooperação, atitudes essências para efetivar a colonização da América portuguesa. São esses aspectos que vamos tratar nesse artigo. |
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Revoltas indígenas, a criação do governo geral e o regimento de 1548.Nas tradicionais análises acerca da decisão da Coroa portuguesa de instituir uma administração centralizada para sua colônia americana, um aspecto tem sido desconsiderado como relevante: a ameaça representada pelas constantes revoltas indígenas na década de 40 aos investimentos realizados pelo Estado e por particulares. Essa questão aliava-se à incapacidade de os donatários efetivarem projetos de povoamento e colonização, a ausência de mecanismos coordenadores das forças defensivas terrestres e navais e de ações coletivas voltadas para o mesmo objetivo - colonizar e garantir a posse da terra conquistada aos índios. A essa preocupação somava-se a existência de comércio regular entre nativos e franceses. O Regimento de 1548, criado para orientar as ações do governador, definiu, pela primeira vez, a política indigenista portuguesa que buscava conciliar a repressão e escravização dos revoltosos a medidas conciliatórias voltadas para o estabelecimento de alianças e cooperação, atitudes essências para efetivar a colonização da América portuguesa. São esses aspectos que vamos tratar nesse artigo. Universidade Federal de Pernambuco2012-02-28info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.ufpe.br/revistas/index.php/revistaclio/article/view/24297CLIO: Historical Research Journal; Vol. 29 No. 1 (2011): Jan-Jun. Dossiê: História Colonial. Parte 1.CLIO: Revista de Investigación Histórica; Vol. 29 Núm. 1 (2011): Jan-Jun. Dossiê: História Colonial. Parte 1.CLIO: Revista de Pesquisa Histórica; v. 29 n. 1 (2011): Jan-Jun. Dossiê: História Colonial. Parte 1.2525-56490102-4736reponame:Clio (Recife. Online)instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPEporhttps://periodicos.ufpe.br/revistas/index.php/revistaclio/article/view/24297/19701Copyright (c) 2018 .info:eu-repo/semantics/openAccessBaqueiro Paraiso, Maria Hilda2023-12-13T18:39:38Zoai:oai.periodicos.ufpe.br:article/24297Revistahttps://periodicos.ufpe.br/revistas/revistaclio/indexPUBhttps://periodicos.ufpe.br/revistas/revistaclio/oai||editorclio@gmail.com2525-56490102-4736opendoar:2023-12-13T18:39:38Clio (Recife. Online) - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
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