“A abolição da escravidão não significa a instauração da liberdade”: os abolicionistas britânicos e os africanos libertados do tráfico, 1840-1854.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ré, Henrique Antonio
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Clio (Recife. Online)
Texto Completo: https://periodicos.ufpe.br/revistas/index.php/revistaclio/article/view/249176
Resumo: O artigo explora como os abolicionistas da British and Foreign Anti-Slavery Society (BFASS) incentivaram o “esquema de imigração africana”, implantado a partir do início da década de 1840, para transferir os “africanos libertados” dos navios negreiros, capturados pelos cruzadores britânicos, para as colônias das Índias Ocidentais. Apesar do apoio ao esquema, os abolicionistas criticaram de forma sistemática e insistente todas as iniciativas das assembleias coloniais e do governo britânico para alterar as condições de trabalho desses imigrantes. Essa posição indica que a BFASS concedeu primazia aos aspectos humanitários dessa imigração frente aos interesses econômicos e políticos coloniais.
id UFPE-3_4a1ad8a17be093ea4620c75ad75a12b1
oai_identifier_str oai:oai.periodicos.ufpe.br:article/249176
network_acronym_str UFPE-3
network_name_str Clio (Recife. Online)
repository_id_str
spelling “A abolição da escravidão não significa a instauração da liberdade”: os abolicionistas britânicos e os africanos libertados do tráfico, 1840-1854.Tráfico de escravosEscravidãoAfricanos libertadosAbolicionismoO artigo explora como os abolicionistas da British and Foreign Anti-Slavery Society (BFASS) incentivaram o “esquema de imigração africana”, implantado a partir do início da década de 1840, para transferir os “africanos libertados” dos navios negreiros, capturados pelos cruzadores britânicos, para as colônias das Índias Ocidentais. Apesar do apoio ao esquema, os abolicionistas criticaram de forma sistemática e insistente todas as iniciativas das assembleias coloniais e do governo britânico para alterar as condições de trabalho desses imigrantes. Essa posição indica que a BFASS concedeu primazia aos aspectos humanitários dessa imigração frente aos interesses econômicos e políticos coloniais.Universidade Federal de Pernambuco2022-01-21info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.ufpe.br/revistas/index.php/revistaclio/article/view/24917610.22264/clio.issn2525-5649.2021.39.2.20CLIO: Historical Research Journal; Vol. 39 No. 2 (2021): Jul-Dez. Dossiê: Didática da História e o ensino de História: questões contemporâneas; 463-488CLIO: Revista de Investigación Histórica; Vol. 39 Núm. 2 (2021): Jul-Dez. Dossiê: Didática da História e o ensino de História: questões contemporâneas; 463-488CLIO: Revista de Pesquisa Histórica; v. 39 n. 2 (2021): Jul-Dez. Dossiê: Didática da História e o ensino de História: questões contemporâneas; 463-4882525-56490102-4736reponame:Clio (Recife. Online)instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPEporhttps://periodicos.ufpe.br/revistas/index.php/revistaclio/article/view/249176/40464Copyright (c) 2022 .info:eu-repo/semantics/openAccessRé, Henrique Antonio2024-04-03T19:35:09Zoai:oai.periodicos.ufpe.br:article/249176Revistahttps://periodicos.ufpe.br/revistas/revistaclio/indexPUBhttps://periodicos.ufpe.br/revistas/revistaclio/oai||editorclio@gmail.com2525-56490102-4736opendoar:2024-04-03T19:35:09Clio (Recife. Online) - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
dc.title.none.fl_str_mv “A abolição da escravidão não significa a instauração da liberdade”: os abolicionistas britânicos e os africanos libertados do tráfico, 1840-1854.
title “A abolição da escravidão não significa a instauração da liberdade”: os abolicionistas britânicos e os africanos libertados do tráfico, 1840-1854.
spellingShingle “A abolição da escravidão não significa a instauração da liberdade”: os abolicionistas britânicos e os africanos libertados do tráfico, 1840-1854.
Ré, Henrique Antonio
Tráfico de escravos
Escravidão
Africanos libertados
Abolicionismo
title_short “A abolição da escravidão não significa a instauração da liberdade”: os abolicionistas britânicos e os africanos libertados do tráfico, 1840-1854.
title_full “A abolição da escravidão não significa a instauração da liberdade”: os abolicionistas britânicos e os africanos libertados do tráfico, 1840-1854.
title_fullStr “A abolição da escravidão não significa a instauração da liberdade”: os abolicionistas britânicos e os africanos libertados do tráfico, 1840-1854.
title_full_unstemmed “A abolição da escravidão não significa a instauração da liberdade”: os abolicionistas britânicos e os africanos libertados do tráfico, 1840-1854.
title_sort “A abolição da escravidão não significa a instauração da liberdade”: os abolicionistas britânicos e os africanos libertados do tráfico, 1840-1854.
author Ré, Henrique Antonio
author_facet Ré, Henrique Antonio
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Ré, Henrique Antonio
dc.subject.por.fl_str_mv Tráfico de escravos
Escravidão
Africanos libertados
Abolicionismo
topic Tráfico de escravos
Escravidão
Africanos libertados
Abolicionismo
description O artigo explora como os abolicionistas da British and Foreign Anti-Slavery Society (BFASS) incentivaram o “esquema de imigração africana”, implantado a partir do início da década de 1840, para transferir os “africanos libertados” dos navios negreiros, capturados pelos cruzadores britânicos, para as colônias das Índias Ocidentais. Apesar do apoio ao esquema, os abolicionistas criticaram de forma sistemática e insistente todas as iniciativas das assembleias coloniais e do governo britânico para alterar as condições de trabalho desses imigrantes. Essa posição indica que a BFASS concedeu primazia aos aspectos humanitários dessa imigração frente aos interesses econômicos e políticos coloniais.
publishDate 2022
dc.date.none.fl_str_mv 2022-01-21
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://periodicos.ufpe.br/revistas/index.php/revistaclio/article/view/249176
10.22264/clio.issn2525-5649.2021.39.2.20
url https://periodicos.ufpe.br/revistas/index.php/revistaclio/article/view/249176
identifier_str_mv 10.22264/clio.issn2525-5649.2021.39.2.20
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://periodicos.ufpe.br/revistas/index.php/revistaclio/article/view/249176/40464
dc.rights.driver.fl_str_mv Copyright (c) 2022 .
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Copyright (c) 2022 .
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.source.none.fl_str_mv CLIO: Historical Research Journal; Vol. 39 No. 2 (2021): Jul-Dez. Dossiê: Didática da História e o ensino de História: questões contemporâneas; 463-488
CLIO: Revista de Investigación Histórica; Vol. 39 Núm. 2 (2021): Jul-Dez. Dossiê: Didática da História e o ensino de História: questões contemporâneas; 463-488
CLIO: Revista de Pesquisa Histórica; v. 39 n. 2 (2021): Jul-Dez. Dossiê: Didática da História e o ensino de História: questões contemporâneas; 463-488
2525-5649
0102-4736
reponame:Clio (Recife. Online)
instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron:UFPE
instname_str Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron_str UFPE
institution UFPE
reponame_str Clio (Recife. Online)
collection Clio (Recife. Online)
repository.name.fl_str_mv Clio (Recife. Online) - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
repository.mail.fl_str_mv ||editorclio@gmail.com
_version_ 1797240112435691520

Registros relacionados