Rindo à nossa moda: censura e dilemas nas páginas de O Africano durante a Primeira Guerra Mundial (1914-1918)
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Clio (Recife. Online) |
Texto Completo: | https://periodicos.ufpe.br/revistas/index.php/revistaclio/article/view/249705 |
Resumo: | A tipografia em Moçambique surgiu a partir da década de 1850, primeiro na Ilha de Moçambique e posteriormente nas regiões de Inhambane, Lourenço Marques e Quelimane. Essas primeiras publicações serviam os interesses da colonização portuguesa. Ao final do século XIX e primeira década do XX começou a se desenvolver uma imprensa gerida por uma elite negra local. Esse grupo buscava denunciar os abusos, corrupções e desleixos da administração colonial lusitana em território moçambicano. Um destes periódicos foi “O Africano”, que surgiu em 1908 como propriedade do Grêmio Africano de Lourenço Marques e durou até 1919. Com o início da Primeira Guerra Mundial e a entrada de Portugal no conflito armado, ocorreu um impacto significativo nas publicações do jornal. Seus escritos críticos as questões coloniais começaram a sofrer censuras, algo até então inédito na história do periódico. O presente trabalho visa analisar a censura nas páginas de O Africano e as críticas de seus colaboradores a essa prática. |
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Rindo à nossa moda: censura e dilemas nas páginas de O Africano durante a Primeira Guerra Mundial (1914-1918)CensuraPrimeira Guerra MundialO AfricanoImprensa em ÁfricaA tipografia em Moçambique surgiu a partir da década de 1850, primeiro na Ilha de Moçambique e posteriormente nas regiões de Inhambane, Lourenço Marques e Quelimane. Essas primeiras publicações serviam os interesses da colonização portuguesa. Ao final do século XIX e primeira década do XX começou a se desenvolver uma imprensa gerida por uma elite negra local. Esse grupo buscava denunciar os abusos, corrupções e desleixos da administração colonial lusitana em território moçambicano. Um destes periódicos foi “O Africano”, que surgiu em 1908 como propriedade do Grêmio Africano de Lourenço Marques e durou até 1919. Com o início da Primeira Guerra Mundial e a entrada de Portugal no conflito armado, ocorreu um impacto significativo nas publicações do jornal. Seus escritos críticos as questões coloniais começaram a sofrer censuras, algo até então inédito na história do periódico. O presente trabalho visa analisar a censura nas páginas de O Africano e as críticas de seus colaboradores a essa prática.Universidade Federal de Pernambuco2022-03-24info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.ufpe.br/revistas/index.php/revistaclio/article/view/24970510.22264/clio.issn2525-5649.2022.40.1.10CLIO: Historical Research Journal; Vol. 40 No. 1 (2022): Jan-Jun. Dossiê: Humanidades digitais pós-coloniais/decoloniais e o ensino de história; 182-208CLIO: Revista de Investigación Histórica; Vol. 40 Núm. 1 (2022): Jan-Jun. Dossiê: Humanidades digitais pós-coloniais/decoloniais e o ensino de história; 182-208CLIO: Revista de Pesquisa Histórica; v. 40 n. 1 (2022): Jan-Jun. Dossiê: Humanidades digitais pós-coloniais/decoloniais e o ensino de história; 182-2082525-56490102-4736reponame:Clio (Recife. Online)instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPEporhttps://periodicos.ufpe.br/revistas/index.php/revistaclio/article/view/249705/40780Copyright (c) 2022 .info:eu-repo/semantics/openAccessSampaio, Thiago Henrique2024-04-03T19:33:23Zoai:oai.periodicos.ufpe.br:article/249705Revistahttps://periodicos.ufpe.br/revistas/revistaclio/indexPUBhttps://periodicos.ufpe.br/revistas/revistaclio/oai||editorclio@gmail.com2525-56490102-4736opendoar:2024-04-03T19:33:23Clio (Recife. Online) - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
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