O que cada um pode jogar: “jogo do osso”, cultura popular e a construção social do delito no Rio Grande do Sul (1940-1950)
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Clio (Recife. Online) |
Texto Completo: | https://periodicos.ufpe.br/revistas/index.php/revistaclio/article/view/253439 |
Resumo: | O artigo aborda, a partir da prática recreativa denominada “jogo do osso”, as potenciais hierarquias socialmente estabelecidas em torno do lazer, capazes de configurá-lo, a depender das circunstâncias e dos sujeitos implicados, em atividade benigna ou inadequada, lícita ou ilícita. Tendo como recorte temporal as décadas de 1940 e 1950, e valendo-se de fontes policiais e judiciárias extraídas de processos que tiveram curso em duas localidades do Rio Grande do Sul (Lavras do Sul e Pelotas), almeja-se discutir como as leis penais, e a Lei das Contravenções Penais, em particular, teriam sido instrumentalizadas para o controle de práticas lúdicas associadas às classes populares. Pretende-se, ainda, discutir como os parâmetros legalmente estabelecidos eram excetuados de acordo com as pessoas envolvidas, a partir de uma perspectiva hierarquizadora, justificando, de modo seletivo, a utilização dos aparatos repressivos. Para essa análise, serão tomados como referenciais teóricos as proposições de Pierre Bourdieu em torno do conceito de "distinção" (2007), e os debates estabelecidos por Thompson acerca dos sentidos da “cultura popular” (1998). |
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O que cada um pode jogar: “jogo do osso”, cultura popular e a construção social do delito no Rio Grande do Sul (1940-1950)Cultura popularHistória Social do LazerJogos de AzarDireito PenalO artigo aborda, a partir da prática recreativa denominada “jogo do osso”, as potenciais hierarquias socialmente estabelecidas em torno do lazer, capazes de configurá-lo, a depender das circunstâncias e dos sujeitos implicados, em atividade benigna ou inadequada, lícita ou ilícita. Tendo como recorte temporal as décadas de 1940 e 1950, e valendo-se de fontes policiais e judiciárias extraídas de processos que tiveram curso em duas localidades do Rio Grande do Sul (Lavras do Sul e Pelotas), almeja-se discutir como as leis penais, e a Lei das Contravenções Penais, em particular, teriam sido instrumentalizadas para o controle de práticas lúdicas associadas às classes populares. Pretende-se, ainda, discutir como os parâmetros legalmente estabelecidos eram excetuados de acordo com as pessoas envolvidas, a partir de uma perspectiva hierarquizadora, justificando, de modo seletivo, a utilização dos aparatos repressivos. Para essa análise, serão tomados como referenciais teóricos as proposições de Pierre Bourdieu em torno do conceito de "distinção" (2007), e os debates estabelecidos por Thompson acerca dos sentidos da “cultura popular” (1998).Universidade Federal de Pernambuco2023-05-02info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.ufpe.br/revistas/index.php/revistaclio/article/view/25343910.22264/clio.issn2525-5649.2023.41.1.03CLIO: Historical Research Journal; Vol. 41 No. 1 (2023): Jan-Jun. Artigos livres.; 06-29CLIO: Revista de Investigación Histórica; Vol. 41 Núm. 1 (2023): Jan-Jun. Artigos livres.; 06-29CLIO: Revista de Pesquisa Histórica; v. 41 n. 1 (2023): Jan-Jun. Artigos livres.; 06-292525-56490102-4736reponame:Clio (Recife. Online)instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPEporhttps://periodicos.ufpe.br/revistas/index.php/revistaclio/article/view/253439/43911Copyright (c) 2023 .info:eu-repo/semantics/openAccessde Loyola, Érico Teixeira2024-02-28T01:09:44Zoai:oai.periodicos.ufpe.br:article/253439Revistahttps://periodicos.ufpe.br/revistas/revistaclio/indexPUBhttps://periodicos.ufpe.br/revistas/revistaclio/oai||editorclio@gmail.com2525-56490102-4736opendoar:2024-02-28T01:09:44Clio (Recife. Online) - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
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