UMA “CAMINHADA PENOSA”: A extensão do Direito trabalhista à zona canavieira de Pernambuco
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Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Clio (Recife. Online) |
Texto Completo: | https://periodicos.ufpe.br/revistas/index.php/revistaclio/article/view/24186 |
Resumo: | Os canavieiros de Pernambuco figuram entre os primeiros trabalhadores rurais a utilizar o Estatuto do Trabalhador Rural, promulgado em 1963, para firmar seus direitos legais enquanto assalariados. Amplas mobilizações sociais, por meio de seus órgãos de classe, assim como a instalação de Juntas de Conciliação e Julgamento permitiram-lhes fazer valer estes Direitos. A historiografia atribuiu a este fenômeno, considerado um marco na história social, a crescente expulsão dos antigos moradores de engenho para as pontas de rua e conseqüente “proletarização” da mão-de-obra rural. Os próprios trabalhadores manifestam opiniões nuançadas, propondo uma periodização que os reintegra na longa duração, por assim dizer, do Direito e da Justiça do Trabalho no Brasil. O presente artigo se propõe a trazer para o debate alguns dados concretos, na forma de números extraídos dos arquivos da Justiça do Trabalho, sobre a maneira como os canavieiros reivindicaram estes direitos no período imediatamente posterior à promulgação da nova legislação, em três Juntas de Conciliação e Julgamento da Zonada Mata de Pernambuco. Palavras chave: trabalhadores rurais; zona canavieira; Justiça do Trabalho. |
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UMA “CAMINHADA PENOSA”: A extensão do Direito trabalhista à zona canavieira de PernambucoOs canavieiros de Pernambuco figuram entre os primeiros trabalhadores rurais a utilizar o Estatuto do Trabalhador Rural, promulgado em 1963, para firmar seus direitos legais enquanto assalariados. Amplas mobilizações sociais, por meio de seus órgãos de classe, assim como a instalação de Juntas de Conciliação e Julgamento permitiram-lhes fazer valer estes Direitos. A historiografia atribuiu a este fenômeno, considerado um marco na história social, a crescente expulsão dos antigos moradores de engenho para as pontas de rua e conseqüente “proletarização” da mão-de-obra rural. Os próprios trabalhadores manifestam opiniões nuançadas, propondo uma periodização que os reintegra na longa duração, por assim dizer, do Direito e da Justiça do Trabalho no Brasil. O presente artigo se propõe a trazer para o debate alguns dados concretos, na forma de números extraídos dos arquivos da Justiça do Trabalho, sobre a maneira como os canavieiros reivindicaram estes direitos no período imediatamente posterior à promulgação da nova legislação, em três Juntas de Conciliação e Julgamento da Zonada Mata de Pernambuco. Palavras chave: trabalhadores rurais; zona canavieira; Justiça do Trabalho.Universidade Federal de Pernambuco2010-07-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.ufpe.br/revistas/index.php/revistaclio/article/view/24186CLIO: Historical Research Journal; Vol. 26 No. 2 (2008): Jul-Dez. Dossiê: Sociedades açucareiras.CLIO: Revista de Investigación Histórica; Vol. 26 Núm. 2 (2008): Jul-Dez. Dossiê: Sociedades açucareiras.CLIO: Revista de Pesquisa Histórica; v. 26 n. 2 (2008): Jul-Dez. Dossiê: Sociedades açucareiras.2525-56490102-4736reponame:Clio (Recife. Online)instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPEporhttps://periodicos.ufpe.br/revistas/index.php/revistaclio/article/view/24186/19625Copyright (c) 2018 .info:eu-repo/semantics/openAccessDabat, Christine Rufino2023-12-13T18:42:53Zoai:oai.periodicos.ufpe.br:article/24186Revistahttps://periodicos.ufpe.br/revistas/revistaclio/indexPUBhttps://periodicos.ufpe.br/revistas/revistaclio/oai||editorclio@gmail.com2525-56490102-4736opendoar:2023-12-13T18:42:53Clio (Recife. Online) - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
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