“Alardeiam de muita proteção para leva-los a justiça”: Agências de mulheres negras, escravidão, justiça e direitos (segunda metade do século XIX)
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Clio (Recife. Online) |
Texto Completo: | https://periodicos.ufpe.br/revistas/index.php/revistaclio/article/view/242707 |
Resumo: | O artigo analisa alguns casos (dentre os muitos encontrados) de mulheres negras incitando os funcionários do judiciário (e também da polícia) a seu favor. Investigaremos essas ações femininas negras através de documentos judiciários de reduzidas dimensões, gerados por conflitos envolvendo vizinhanças. Daremos ênfase às agências de mulheres negras já forras, protagonistas de demandas por respeito e reconhecimento social, já que esse segmento ainda carece de pesquisas a respeito. Com isso perceberemos a formação de solidariedades étnicas, mas também de como essas mulheres investiam em relações sociais plurirraciais, não sendo em absoluto possível caracterizá-las pela anomia social, muito menos pela marginalidade. Servindo-se das margens do aparelho judiciário para sua proteção, essas mulheres negras forras justificavam serem merecedoras do amparo estatal por sua pobreza (às vezes questionada, como veremos) e pela consideração social a respeito de serem trabalhadoras e gozarem da simpatia da vizinhança. |
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“Alardeiam de muita proteção para leva-los a justiça”: Agências de mulheres negras, escravidão, justiça e direitos (segunda metade do século XIX)Escravidão. Direitos. Justiça. Mulheres negras.O artigo analisa alguns casos (dentre os muitos encontrados) de mulheres negras incitando os funcionários do judiciário (e também da polícia) a seu favor. Investigaremos essas ações femininas negras através de documentos judiciários de reduzidas dimensões, gerados por conflitos envolvendo vizinhanças. Daremos ênfase às agências de mulheres negras já forras, protagonistas de demandas por respeito e reconhecimento social, já que esse segmento ainda carece de pesquisas a respeito. Com isso perceberemos a formação de solidariedades étnicas, mas também de como essas mulheres investiam em relações sociais plurirraciais, não sendo em absoluto possível caracterizá-las pela anomia social, muito menos pela marginalidade. Servindo-se das margens do aparelho judiciário para sua proteção, essas mulheres negras forras justificavam serem merecedoras do amparo estatal por sua pobreza (às vezes questionada, como veremos) e pela consideração social a respeito de serem trabalhadoras e gozarem da simpatia da vizinhança.Universidade Federal de Pernambuco2020-07-29info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.ufpe.br/revistas/index.php/revistaclio/article/view/24270710.22264/clio.issn2525-5649.2020.38.1.14CLIO: Historical Research Journal; Vol. 38 No. 1 (2020): Jan-Jun. Dossiê: Os desafios da pesquisa a partir do olhar do professor (a)-pesquisador (a): reflexões teórico-metodológicas sobre o campo do Ensino de História; 369-403CLIO: Revista de Investigación Histórica; Vol. 38 Núm. 1 (2020): Jan-Jun. Dossiê: Os desafios da pesquisa a partir do olhar do professor (a)-pesquisador (a): reflexões teórico-metodológicas sobre o campo do Ensino de História; 369-403CLIO: Revista de Pesquisa Histórica; v. 38 n. 1 (2020): Jan-Jun. Dossiê: Os desafios da pesquisa a partir do olhar do professor (a)-pesquisador (a): reflexões teórico-metodológicas sobre o campo do Ensino de História; 369-4032525-56490102-473610.22264/clio.issn2525-5649.2020.38.1reponame:Clio (Recife. Online)instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPEporhttps://periodicos.ufpe.br/revistas/index.php/revistaclio/article/view/242707/36241Copyright (c) 2020 .info:eu-repo/semantics/openAccessMoreira, Paulo Roberto Staudt2024-04-04T19:26:02Zoai:oai.periodicos.ufpe.br:article/242707Revistahttps://periodicos.ufpe.br/revistas/revistaclio/indexPUBhttps://periodicos.ufpe.br/revistas/revistaclio/oai||editorclio@gmail.com2525-56490102-4736opendoar:2024-04-04T19:26:02Clio (Recife. Online) - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
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