ADRIAN PIPER E O MODELO AGONÍSTICO DE ESPAÇO PÚBLICO

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Gallo Garcia, Carolina
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Pixo
Texto Completo: https://revistas.ufpel.edu.br/index.php/pixo/article/view/2610
Resumo: O artigo aborda a obra da artista Adrian Piper (1948) enquanto performances conceituais que oportunizam a formação de espaços nos quais uma concepção plural de democracia pode se efetivar. Nas séries dos anos 1970, Piper torna as experiências, pessoal e dos espectadores, o resultado de suas obras, que têm por princípio a perturbação da ordem nos espaços públicos, preconizando uma radical complexidade espacial que descaracteriza a dicotomia público-privado. Ao pôr em evidência as dimensões de gênero, raça e classe presentes na acepção dominante de espaço público, Piper tece uma narrativa imagética que revela o caráter assimétrico das possibilidades de apropriação do espaço. Visamos debater espaço público a partir das possibilidades oportunizadas pela arte e pelas teorias de gênero na constituição de um pensamento crítico sobre a cidade. O trabalho tem como método a análise de imagem à luz dos conceitos de práticas artísticas agonísticas (MOUFFE, 2013).
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