A ATRIBULADA ADAPTAÇÃO DO LIVRO DUNE PARA FILME, POR DAVID LYNCH
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Caderno de Letras (Pelotas. Online) |
Texto Completo: | https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/cadernodeletras/article/view/22258 |
Resumo: | Dune é uma obra de Ficção Científica portentosa. Para além da densidade material (tem cerca de seiscentas páginas), é uma obra literária de grande escopo, onde perpassam várias problemáticas, ainda hoje, contemporâneas. Além disso, o autor concebeu toda uma geografia e cosmologia de raiz. Parece muito cinematográfica, e é-o, mas isso não quer dizer que seja de fácil adaptação cinematográfica. Pelo contrário, é uma obra quase impossível de transpor para a linguagem cinemática. Vários autores tentaram e falharam clamorosamente. A mais célebre dessas tentativas foi a encetada por David Lynch, em 1984, e é sobre ela que, aqui, me debruçarei. Começarei por descrever algumas caraterísticas do livro e traçarei, muito brevemente, a cronologia das várias tentativas goradas de adaptação para filme. Darei, depois, conta de todo o processo vivido por Lynch e pela sua equipa, desde a escrita do guião até às filmagens e posterior receção de público e da crítica. Analisarei, com especial cuidado, as diferenças e similitudes entre a obra literária e o filme, e tentarei explicar as razões que levaram a que esta adaptação falhasse, analisando criticamente todas essas vicissitudes. |
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A ATRIBULADA ADAPTAÇÃO DO LIVRO DUNE PARA FILME, POR DAVID LYNCHDune; Frank Herbert; David Lynch; Nova Hollywood; Adaptação.Dune é uma obra de Ficção Científica portentosa. Para além da densidade material (tem cerca de seiscentas páginas), é uma obra literária de grande escopo, onde perpassam várias problemáticas, ainda hoje, contemporâneas. Além disso, o autor concebeu toda uma geografia e cosmologia de raiz. Parece muito cinematográfica, e é-o, mas isso não quer dizer que seja de fácil adaptação cinematográfica. Pelo contrário, é uma obra quase impossível de transpor para a linguagem cinemática. Vários autores tentaram e falharam clamorosamente. A mais célebre dessas tentativas foi a encetada por David Lynch, em 1984, e é sobre ela que, aqui, me debruçarei. Começarei por descrever algumas caraterísticas do livro e traçarei, muito brevemente, a cronologia das várias tentativas goradas de adaptação para filme. Darei, depois, conta de todo o processo vivido por Lynch e pela sua equipa, desde a escrita do guião até às filmagens e posterior receção de público e da crítica. Analisarei, com especial cuidado, as diferenças e similitudes entre a obra literária e o filme, e tentarei explicar as razões que levaram a que esta adaptação falhasse, analisando criticamente todas essas vicissitudes.Universidade Federal de Pelotas2023-09-17info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/cadernodeletras/article/view/22258Caderno de Letras; n. 45 (2023): O INSÓLITO FICCIONAL DA TELA AOS LIVROS, DOS LIVROS À TELA: ADAPTAÇÕES, RECRIAÇÕES, TRADUÇÕES, MENÇÕES; 189-2092358-14090102-957610.15210/cdl.vi45reponame:Caderno de Letras (Pelotas. Online)instname:Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)instacron:UFPELporhttps://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/cadernodeletras/article/view/22258/18659Copyright (c) 2023 Luís Carlos S. S. Brancohttp://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessS. Branco, Luís Carlos S.2023-10-23T13:28:40Zoai:ojs.ufpel:article/22258Revistahttps://periodicos.ufpel.edu.br/ojs2/index.php/cadernodeletras/indexPUBhttp://periodicos.ufpel.edu.br/ojs2/index.php/cadernodeletras/oaicadernodeletras@ufpel.edu.br||cadernodeletras@ufpel.edu.br|| hjcribeiro@gmail.com|| fonseca.claudialorena@gmail.com2358-14090102-9576opendoar:2023-10-23T13:28:40Caderno de Letras (Pelotas. Online) - Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)false |
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