A visão sistêmica e sua contribuição ao estudo do espaço pecuário de Venturosa e Pedra no agreste de Pernambuco

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: AMADOR, Maria Betânia Moreira
Data de Publicação: 2008
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
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Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/6113
Resumo: Esta tese versa sobre a perspectiva sistêmica no âmbito de uma Geografia una e complexa se atendo ao estudo do espaço pecuário leiteiro nos municípios de Venturosa e Pedra no Agreste de Pernambuco. Evidencia-se o sistemismo pelo fato de se ter recorrido à aplicação da metodologia morfodinâmica proposta por Jean Tricart em sua obra Ecodinâmica para a obtenção de parâmetros no âmbito da Geografia Física. Associou-se ainda a metodologia agroecológica difundida, em especial, na obra de Miguel Altieri quanto à obtenção de dados no contexto da Geografia Humana tentando-se realizar um estudo integrado entre essas duas dimensões, tendo-se como pano de fundo o cenário agrário. Julgou-se possível unir essas metodologias, que comungam um mesmo corpo teórico ancestral e presente. A teoria sistêmica ancorada na teoria complexa fornece oportunidade para a apreensão do grau de sustentabilidade, respeitada a escala, conceito fundamental tanto no bojo da ciência, quanto na vida cotidiana, portanto condizente com as preocupações geográficas. Para a concretização deste objetivo, além de se perpassar a literatura pertinente, buscando-se respaldar as reflexões em autores clássicos nas várias vertentes da ciência geográfica e, em importantes pensadores dispersos em áreas afins, de cunho inter e transdisciplinar, procedeu-se levantamentos de campo nas propriedades seguindo, em conjunto, orientações nas linhas morfodinâmica e agroecológica. O procedimento metodológico exigiu a demarcação e análise detalhada de cada célula da área de estudo de acordo com os parâmetros: Estrutura Superficial da Paisagem, Uso da Terra, Vegetação e Processos Superficiais da Paisagem, passíveis de observação e classificação qualitativa direta em campo, tomando-se por base áreas-pilotos de um hectare e células de 100 m². Os dados obtidos da observação direta de cada célula foram tentativamente parametrizados em uma escala de estabilidade/instabilidade morfodinâmica variando de 0 a 4. Os valores obtidos foram inseridos numa planilha Excel e processados pelo Programa Surfer 8.0, obtendo-se cartogramas para cada nível categórico evidenciando uma síntese para a confrontação com o Mapa de uso da terra com indicação da dinâmica geomorfológica, de detalhe, da área de estudo, arte-finalizado no Programa Corel 12 a partir de um croqui detalhado construído mediante observação dos atributos morfológicos e morfométricos do terreno diretamente em campo em escala de 1:100. Perante a necessidade de verticalização do estudo, coletou-se amostras de solo para análise em laboratório especializado em fertilidade do solo. Os resultados geraram uma base de dados espacializados a partir da qual se pôde aferir o nível da sustentabilidade agroecológica na área trabalhada em determinada escala espacial e temporal. Esses resultados puderam ser aplicados à análise do conjunto agricultura/pecuária como agentes da morfodinâmica, cuja ênfase presente nesse enfoque é o resgate da análise física do meio a partir da inserção dos componentes agroecológicos como proposto por Tricart. Entende-se que os resultados obtidos proporcionam uma visão sistêmica do espaço pecuário analisado traduzindo-se em cartogramas de isovalores de estabilidade ambiental dos níveis categóricos e, através de biogramas de sustentabilidade apresentados ao nível de propriedades. Ao final do trabalho, como ação futura de gestão do território, sugere-se o redesenho dos agroecossistemas analisados, observando-se princípios agroecológicos
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spelling AMADOR, Maria Betânia MoreiraCORRÊA, Antonio Carlos de Barros2014-06-12T18:02:08Z2014-06-12T18:02:08Z2008-01-31Betânia Moreira Amador, Maria; Carlos de Barros Corrêa, Antonio. A visão sistêmica e sua contribuição ao estudo do espaço pecuário de Venturosa e Pedra no agreste de Pernambuco. 2008. Tese (Doutorado). Programa de Pós-Graduação em Geografia, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2008.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/6113ark:/64986/001300000kqd1Esta tese versa sobre a perspectiva sistêmica no âmbito de uma Geografia una e complexa se atendo ao estudo do espaço pecuário leiteiro nos municípios de Venturosa e Pedra no Agreste de Pernambuco. Evidencia-se o sistemismo pelo fato de se ter recorrido à aplicação da metodologia morfodinâmica proposta por Jean Tricart em sua obra Ecodinâmica para a obtenção de parâmetros no âmbito da Geografia Física. 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Para a concretização deste objetivo, além de se perpassar a literatura pertinente, buscando-se respaldar as reflexões em autores clássicos nas várias vertentes da ciência geográfica e, em importantes pensadores dispersos em áreas afins, de cunho inter e transdisciplinar, procedeu-se levantamentos de campo nas propriedades seguindo, em conjunto, orientações nas linhas morfodinâmica e agroecológica. O procedimento metodológico exigiu a demarcação e análise detalhada de cada célula da área de estudo de acordo com os parâmetros: Estrutura Superficial da Paisagem, Uso da Terra, Vegetação e Processos Superficiais da Paisagem, passíveis de observação e classificação qualitativa direta em campo, tomando-se por base áreas-pilotos de um hectare e células de 100 m². Os dados obtidos da observação direta de cada célula foram tentativamente parametrizados em uma escala de estabilidade/instabilidade morfodinâmica variando de 0 a 4. 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Ao final do trabalho, como ação futura de gestão do território, sugere-se o redesenho dos agroecossistemas analisados, observando-se princípios agroecológicosporUniversidade Federal de PernambucoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessGeografiaEcodinâmicaAgroecologiaSistemismoComplexidadeSustentabilidadeA visão sistêmica e sua contribuição ao estudo do espaço pecuário de Venturosa e Pedra no agreste de Pernambucoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILarquivo3570_1.pdf.jpgarquivo3570_1.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1264https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/6113/8/arquivo3570_1.pdf.jpgad1f618ddd6f835642369660775dd20bMD58arquivo3570_2.pdf.jpgarquivo3570_2.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1423https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/6113/9/arquivo3570_2.pdf.jpg5ab4e2805fb2cabaef58d39bf7de6a9fMD59arquivo3570_3.pdf.jpgarquivo3570_3.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1780https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/6113/10/arquivo3570_3.pdf.jpg9e512a84ed8819f4e26f8552ede88576MD510ORIGINALarquivo3570_1.pdfapplication/pdf7226818https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/6113/1/arquivo3570_1.pdf51a31dd82ad30882bedcf8b4141ecbdaMD51arquivo3570_2.pdfapplication/pdf3610935https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/6113/2/arquivo3570_2.pdf0b3b9b792d7e7b7b2afa6618e583c434MD52arquivo3570_3.pdfapplication/pdf6196612https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/6113/3/arquivo3570_3.pdfd4f2cb64981c07b8b704136970dbe48bMD53LICENSElicense.txttext/plain1748https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/6113/4/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD54TEXTarquivo3570_1.pdf.txtarquivo3570_1.pdf.txtExtracted texttext/plain287259https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/6113/5/arquivo3570_1.pdf.txt9e9a5d9cb5b06a12ea2d50e2d21fe63bMD55arquivo3570_2.pdf.txtarquivo3570_2.pdf.txtExtracted texttext/plain79545https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/6113/6/arquivo3570_2.pdf.txt993a4d973757d22a25272b018ba96ad0MD56arquivo3570_3.pdf.txtarquivo3570_3.pdf.txtExtracted texttext/plain166145https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/6113/7/arquivo3570_3.pdf.txt4718232eff5bfa00a0d727ee9f94e152MD57123456789/61132019-10-25 03:32:56.722oai:repositorio.ufpe.br:123456789/6113Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T06:32:56Repositório Institucional da UFPE - 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