A infância no universo do 1º ano do ensino fundamental de nove anos obrigatório: o que revelam as crianças

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: BEZERRA, Adma Soares
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/24426
Resumo: A presente pesquisa insere-se nas discussões concernentes aos múltiplos discursos da infância e da educação a ela destinada ao longo da contemporaneidade, problematizando a entrada desta infância – aqui vista como interrupção do mesmo e surgimento do novo – no primeiro ano do ensino fundamental de nove anos obrigatório, aos 06 anos de idade, tal como estabelece a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBN) 10.172/2001. Nesta direção, o objetivo geral deste trabalho foi o de identificar o que dizem as crianças do primeiro ano do ensino fundamental de nove anos obrigatório da rede pública da cidade de Caruaru, sobre o espaço escolar por elas frequentado e sobre si mesmas neste referido espaço. E específicos, identificar através das vozes das crianças suas impressões referentes ao espaço escolar por elas frequentado; mapear por meio da escuta às suas vozes como as crianças se percebem neste espaço escolar, e buscar compreender pelas vozes das crianças os lugares ocupados pela infância na sala de aula. Delimitou-se como campo investigativo uma escola da rede pública localizada na zona rural da cidade de Caruaru, que enquanto etapas de ensino contempla a Educação Infantil (turno da manhã), o Ensino Fundamental de Nove Anos Obrigatório (turnos da manhã e tarde) e a Educação de Jovens e Adultos - EJA (turno da noite). Nossos sujeitos de pesquisa totalizaram 24 crianças, alunos da turma do primeiro ano do ensino fundamental da escola já referenciada, sendo especificamente 14 meninos e 10 meninas com idades entre 06 e 07 anos. Como estratégias metodológicas foram utilizadas rodas de conversas, jogos e leitura de histórias com as crianças além de diárias observações e interações outras (conversas individuais, brincadeiras) com os nossos sujeitos de pesquisa do/no ambiente escolar. Apoiamo-nos em uma abordagem de cunho qualitativa e uma metodologia de enfoque etnográfico considerando sempre a paradoxal forma de apreensão e transmissão dos dados obtidos, onde simultaneamente, começo e continuidade, conservação e renovação mesclam-se como possibilidade. O nosso arcabouço teórico possui um teor mais filosófico e é composto por autores que debatem a infância e a educação a ela destinada de lugares distintos às discussões etapistas – não as excetuando, no entanto - da cronologia (SKLIAR, 2003, 2012, 2014; LARROSA, 2004, 2011, 2014; KOHAN, 2002b; PEREIRA, 2012 dentre outros). Olhando para os nossos dados, faz-se possível pontuar que as nossas escolas parecem não se reconciliar com a infância: a induz a ser só um tempo que passa, um tempo que se desfigura ao ser tempo, um tempo que acaba, enfim, por desvanecer-se. A infância escolarizada é convidada a ser somente uma estrita reta: um tempo antes, um tempo durante e um tempo depois, onde alinhar o próprio corpo, negando-lhe assim infinitude e multiplicidade. Mas a infância resiste e é poética da palavra. A Infância cuja palavra é a explosão do ser no tempo. Tempo que é verossímil. Tempo como o único tempo possível. Impossibilidade do tempo. Desmesura do tempo. Tempo como talvez para uma educação que não anule o outro.
id UFPE_00950a9bdc1cdf59a934c328d1827ff7
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpe.br:123456789/24426
network_acronym_str UFPE
network_name_str Repositório Institucional da UFPE
repository_id_str 2221
spelling BEZERRA, Adma Soareshttp://lattes.cnpq.br/6801741723554694http://lattes.cnpq.br/8110858923692305SALLES, Conceição Gislane Nóbrega Lima de2018-04-20T22:20:32Z2018-04-20T22:20:32Z2016-10-11https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/24426A presente pesquisa insere-se nas discussões concernentes aos múltiplos discursos da infância e da educação a ela destinada ao longo da contemporaneidade, problematizando a entrada desta infância – aqui vista como interrupção do mesmo e surgimento do novo – no primeiro ano do ensino fundamental de nove anos obrigatório, aos 06 anos de idade, tal como estabelece a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBN) 10.172/2001. Nesta direção, o objetivo geral deste trabalho foi o de identificar o que dizem as crianças do primeiro ano do ensino fundamental de nove anos obrigatório da rede pública da cidade de Caruaru, sobre o espaço escolar por elas frequentado e sobre si mesmas neste referido espaço. E específicos, identificar através das vozes das crianças suas impressões referentes ao espaço escolar por elas frequentado; mapear por meio da escuta às suas vozes como as crianças se percebem neste espaço escolar, e buscar compreender pelas vozes das crianças os lugares ocupados pela infância na sala de aula. Delimitou-se como campo investigativo uma escola da rede pública localizada na zona rural da cidade de Caruaru, que enquanto etapas de ensino contempla a Educação Infantil (turno da manhã), o Ensino Fundamental de Nove Anos Obrigatório (turnos da manhã e tarde) e a Educação de Jovens e Adultos - EJA (turno da noite). Nossos sujeitos de pesquisa totalizaram 24 crianças, alunos da turma do primeiro ano do ensino fundamental da escola já referenciada, sendo especificamente 14 meninos e 10 meninas com idades entre 06 e 07 anos. Como estratégias metodológicas foram utilizadas rodas de conversas, jogos e leitura de histórias com as crianças além de diárias observações e interações outras (conversas individuais, brincadeiras) com os nossos sujeitos de pesquisa do/no ambiente escolar. Apoiamo-nos em uma abordagem de cunho qualitativa e uma metodologia de enfoque etnográfico considerando sempre a paradoxal forma de apreensão e transmissão dos dados obtidos, onde simultaneamente, começo e continuidade, conservação e renovação mesclam-se como possibilidade. O nosso arcabouço teórico possui um teor mais filosófico e é composto por autores que debatem a infância e a educação a ela destinada de lugares distintos às discussões etapistas – não as excetuando, no entanto - da cronologia (SKLIAR, 2003, 2012, 2014; LARROSA, 2004, 2011, 2014; KOHAN, 2002b; PEREIRA, 2012 dentre outros). Olhando para os nossos dados, faz-se possível pontuar que as nossas escolas parecem não se reconciliar com a infância: a induz a ser só um tempo que passa, um tempo que se desfigura ao ser tempo, um tempo que acaba, enfim, por desvanecer-se. A infância escolarizada é convidada a ser somente uma estrita reta: um tempo antes, um tempo durante e um tempo depois, onde alinhar o próprio corpo, negando-lhe assim infinitude e multiplicidade. Mas a infância resiste e é poética da palavra. A Infância cuja palavra é a explosão do ser no tempo. Tempo que é verossímil. Tempo como o único tempo possível. Impossibilidade do tempo. Desmesura do tempo. Tempo como talvez para uma educação que não anule o outro.The following research is part of the discussions regarding the multiple speeches from of childhood and the education destined to it over time, questioning said childhood entry – as seen here as interruption and emergence of new – on first year of mandatory nine years elementary school at six years of age, as established the Laws of Directives and Bases of National Education (LDBN) 10.172/2001. In this direction, the goal of this study was to identify what the children say the first year of the nine year mandatory elementary school of the city of Caruaru, about the space for them attended and about themselves in this said area. Specifically, identify through the voices of the children, their impressions, regarding school space attended by them; map out by listening to their voices how children perceive this school space and seek to understand through their voices the places set by them in the classroom. It was chose as investigative field a public school located in Caruaru’s rural zone that while teaching steps include Early Childhood Education (early shift), Core Nine Year Mandatory Education (morning and afternoon shifts) and the Youth and Adult Education - EJA (night shift). Our research subjects totalized 24 children, first year students from said school, being specifically 14 boys and 10 girls from 6 to 7 years of age. As methodological strategies were used conversation groups, games and storytelling as well as other daily observations and interactions (individual conversations, games) with our research subjects / at school. We relied on a qualitative nature approach and an ethnographic methodological approach always considering the paradoxical form of seizure and transmission of data, where both: beginning and continuity, conservation and renovation mixed up as a possibility. Our theoretical framework has a more philosophical content and consists of authors who discuss childhood and education she intended to different places to phases discussions - not excepting them, however - chronology (SKLIAR, 2003, 2012, 2014; LARROSA, 2004, 2011, 2014; KOHAN, 2002b PEREIRA, 2012 among others). Looking at our data, it is possible to point out that our schools do not seem to reconcile with childhood: they induce it to be just a passing time, a time that disfigures to be time, a time that ends, finally, by fade. The educated childhood is invited to be only a strict road: time before, time during and time after a while, in order to align the body. Denying, this way, infinitude and multiplicity. But childhood resists and is the poetry of the word. Childhood, word which is the explosion of being in time. Time that is believable.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Educacao Contemporanea / CAAUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessCriançasInfânciaEducaçãoEnsino fundamentalOutro (Filosofia)A infância no universo do 1º ano do ensino fundamental de nove anos obrigatório: o que revelam as criançasinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILDISSERTAÇÃO Adma Soares Bezerra.pdf.jpgDISSERTAÇÃO Adma Soares Bezerra.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1217https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/24426/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Adma%20Soares%20Bezerra.pdf.jpgdd93d61c162cdba5da4c7b8dad9e08e5MD55ORIGINALDISSERTAÇÃO Adma Soares Bezerra.pdfDISSERTAÇÃO Adma Soares Bezerra.pdfapplication/pdf3394434https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/24426/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Adma%20Soares%20Bezerra.pdf89cf0a91d93a87608d84cacfa08592a9MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82311https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/24426/2/license.txt4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08MD52TEXTDISSERTAÇÃO Adma Soares Bezerra.pdf.txtDISSERTAÇÃO Adma Soares Bezerra.pdf.txtExtracted texttext/plain212792https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/24426/3/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Adma%20Soares%20Bezerra.pdf.txt3fe5d604a3176c85702d0ba89acaaf41MD53CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/24426/4/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD54123456789/244262019-10-25 08:13:57.796oai:repositorio.ufpe.br:123456789/24426TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLMKgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUEUgaWRlbnRpZmljYXLDoSBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBhdXRvciAoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBwYXJhIGFsw6ltIGRvIHByZXZpc3RvIG5hIGFsw61uZWEgYykuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T11:13:57Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv A infância no universo do 1º ano do ensino fundamental de nove anos obrigatório: o que revelam as crianças
title A infância no universo do 1º ano do ensino fundamental de nove anos obrigatório: o que revelam as crianças
spellingShingle A infância no universo do 1º ano do ensino fundamental de nove anos obrigatório: o que revelam as crianças
BEZERRA, Adma Soares
Crianças
Infância
Educação
Ensino fundamental
Outro (Filosofia)
title_short A infância no universo do 1º ano do ensino fundamental de nove anos obrigatório: o que revelam as crianças
title_full A infância no universo do 1º ano do ensino fundamental de nove anos obrigatório: o que revelam as crianças
title_fullStr A infância no universo do 1º ano do ensino fundamental de nove anos obrigatório: o que revelam as crianças
title_full_unstemmed A infância no universo do 1º ano do ensino fundamental de nove anos obrigatório: o que revelam as crianças
title_sort A infância no universo do 1º ano do ensino fundamental de nove anos obrigatório: o que revelam as crianças
author BEZERRA, Adma Soares
author_facet BEZERRA, Adma Soares
author_role author
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/6801741723554694
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/8110858923692305
dc.contributor.author.fl_str_mv BEZERRA, Adma Soares
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv SALLES, Conceição Gislane Nóbrega Lima de
contributor_str_mv SALLES, Conceição Gislane Nóbrega Lima de
dc.subject.por.fl_str_mv Crianças
Infância
Educação
Ensino fundamental
Outro (Filosofia)
topic Crianças
Infância
Educação
Ensino fundamental
Outro (Filosofia)
description A presente pesquisa insere-se nas discussões concernentes aos múltiplos discursos da infância e da educação a ela destinada ao longo da contemporaneidade, problematizando a entrada desta infância – aqui vista como interrupção do mesmo e surgimento do novo – no primeiro ano do ensino fundamental de nove anos obrigatório, aos 06 anos de idade, tal como estabelece a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBN) 10.172/2001. Nesta direção, o objetivo geral deste trabalho foi o de identificar o que dizem as crianças do primeiro ano do ensino fundamental de nove anos obrigatório da rede pública da cidade de Caruaru, sobre o espaço escolar por elas frequentado e sobre si mesmas neste referido espaço. E específicos, identificar através das vozes das crianças suas impressões referentes ao espaço escolar por elas frequentado; mapear por meio da escuta às suas vozes como as crianças se percebem neste espaço escolar, e buscar compreender pelas vozes das crianças os lugares ocupados pela infância na sala de aula. Delimitou-se como campo investigativo uma escola da rede pública localizada na zona rural da cidade de Caruaru, que enquanto etapas de ensino contempla a Educação Infantil (turno da manhã), o Ensino Fundamental de Nove Anos Obrigatório (turnos da manhã e tarde) e a Educação de Jovens e Adultos - EJA (turno da noite). Nossos sujeitos de pesquisa totalizaram 24 crianças, alunos da turma do primeiro ano do ensino fundamental da escola já referenciada, sendo especificamente 14 meninos e 10 meninas com idades entre 06 e 07 anos. Como estratégias metodológicas foram utilizadas rodas de conversas, jogos e leitura de histórias com as crianças além de diárias observações e interações outras (conversas individuais, brincadeiras) com os nossos sujeitos de pesquisa do/no ambiente escolar. Apoiamo-nos em uma abordagem de cunho qualitativa e uma metodologia de enfoque etnográfico considerando sempre a paradoxal forma de apreensão e transmissão dos dados obtidos, onde simultaneamente, começo e continuidade, conservação e renovação mesclam-se como possibilidade. O nosso arcabouço teórico possui um teor mais filosófico e é composto por autores que debatem a infância e a educação a ela destinada de lugares distintos às discussões etapistas – não as excetuando, no entanto - da cronologia (SKLIAR, 2003, 2012, 2014; LARROSA, 2004, 2011, 2014; KOHAN, 2002b; PEREIRA, 2012 dentre outros). Olhando para os nossos dados, faz-se possível pontuar que as nossas escolas parecem não se reconciliar com a infância: a induz a ser só um tempo que passa, um tempo que se desfigura ao ser tempo, um tempo que acaba, enfim, por desvanecer-se. A infância escolarizada é convidada a ser somente uma estrita reta: um tempo antes, um tempo durante e um tempo depois, onde alinhar o próprio corpo, negando-lhe assim infinitude e multiplicidade. Mas a infância resiste e é poética da palavra. A Infância cuja palavra é a explosão do ser no tempo. Tempo que é verossímil. Tempo como o único tempo possível. Impossibilidade do tempo. Desmesura do tempo. Tempo como talvez para uma educação que não anule o outro.
publishDate 2016
dc.date.issued.fl_str_mv 2016-10-11
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2018-04-20T22:20:32Z
dc.date.available.fl_str_mv 2018-04-20T22:20:32Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/24426
url https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/24426
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pos Graduacao em Educacao Contemporanea / CAA
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPE
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPE
instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron:UFPE
instname_str Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron_str UFPE
institution UFPE
reponame_str Repositório Institucional da UFPE
collection Repositório Institucional da UFPE
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/24426/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Adma%20Soares%20Bezerra.pdf.jpg
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/24426/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Adma%20Soares%20Bezerra.pdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/24426/2/license.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/24426/3/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Adma%20Soares%20Bezerra.pdf.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/24426/4/license_rdf
bitstream.checksum.fl_str_mv dd93d61c162cdba5da4c7b8dad9e08e5
89cf0a91d93a87608d84cacfa08592a9
4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08
3fe5d604a3176c85702d0ba89acaaf41
e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
repository.mail.fl_str_mv attena@ufpe.br
_version_ 1802310768753901568