Influência do óleo de algodão, glicose e extrato de levedura na produção de biossurfactante por uma nova linhagem de Candida glabrata
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Data de Publicação: | 2006 |
Tipo de documento: | Dissertação |
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Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPE |
Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/1965 |
Resumo: | A produção de agentes surfactantes de origem microbiana tem sido intensamente investigada nos últimos anos, considerando seu potencial biotecnológico e aplicações nos mais diversos setores industriais. Neste sendido, o presente trabalho teve como objetivo produzir agentes surfactantes a partir de nova linhagem de Candida glabrata (UCP 1002), isolada de sedimento de mangue, utilizando óleo de algodão, glicose e extrato de levedura como substratos, onde foram avaliadas as cinéticas de crescimento e de produção do biossurfactante e estudadas as propriedades do biopolímero obtido, seu isolamento, caracterização preliminar e aplicação na remoção de óleos. Inicialmente, foi realizado um planejamento fatorial, onde a melhor condição de cultivo para a emulsificação do n-hexadecano foi obtida no ponto central do planejamento experimental (meio mineral contendo 7,5 % de óleo de algodão, 5,0 % de glicose e 0,3% de extrato de levedura). O líquido metabólico livre de células contendo o biossurfactante produzido nesta condição, após144 horas de cultivo a 150 rpm, revelou a capacidade do surfactante em reduzir a tensão superficial da água de 70 mN/m para valores em torno de 31 mN/m. O biopolímero produzido demonstrou estabilidade em condições extremas de pH, temperatura e concentrações salinas. O rendimento do biossurfactante isolado foi de 10 g/l, com uma concentração micelar crítica de 2,5%. A atividade de emulsificação do n-hexadecano pelo líquido metabólico livre de células foi totalmente recuperada após o isolamento do biossurfactante. O biossurfactante isolado foi capaz de recuperar 84% do óleo de motor de areia contaminada. A caracterização do biossurfactante indicou a presença de proteínas (45%), lipídios (20%) e carboidratos (10%). Os resultados obtidos com a produção de biossurfactante por uma nova linhagem de Candida glabrata, nas condições testadas acima, demonstraram propriedades promissoras do biopolímero, em especial, na remoção de óleos |
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Moura de Luna, JulianaMaria de Campos Takaki, Galba 2014-06-12T15:53:31Z2014-06-12T15:53:31Z2006Moura de Luna, Juliana; Maria de Campos Takaki, Galba. Influência do óleo de algodão, glicose e extrato de levedura na produção de biossurfactante por uma nova linhagem de Candida glabrata. 2006. Dissertação (Mestrado). Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2006.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/1965A produção de agentes surfactantes de origem microbiana tem sido intensamente investigada nos últimos anos, considerando seu potencial biotecnológico e aplicações nos mais diversos setores industriais. Neste sendido, o presente trabalho teve como objetivo produzir agentes surfactantes a partir de nova linhagem de Candida glabrata (UCP 1002), isolada de sedimento de mangue, utilizando óleo de algodão, glicose e extrato de levedura como substratos, onde foram avaliadas as cinéticas de crescimento e de produção do biossurfactante e estudadas as propriedades do biopolímero obtido, seu isolamento, caracterização preliminar e aplicação na remoção de óleos. Inicialmente, foi realizado um planejamento fatorial, onde a melhor condição de cultivo para a emulsificação do n-hexadecano foi obtida no ponto central do planejamento experimental (meio mineral contendo 7,5 % de óleo de algodão, 5,0 % de glicose e 0,3% de extrato de levedura). O líquido metabólico livre de células contendo o biossurfactante produzido nesta condição, após144 horas de cultivo a 150 rpm, revelou a capacidade do surfactante em reduzir a tensão superficial da água de 70 mN/m para valores em torno de 31 mN/m. O biopolímero produzido demonstrou estabilidade em condições extremas de pH, temperatura e concentrações salinas. O rendimento do biossurfactante isolado foi de 10 g/l, com uma concentração micelar crítica de 2,5%. A atividade de emulsificação do n-hexadecano pelo líquido metabólico livre de células foi totalmente recuperada após o isolamento do biossurfactante. O biossurfactante isolado foi capaz de recuperar 84% do óleo de motor de areia contaminada. A caracterização do biossurfactante indicou a presença de proteínas (45%), lipídios (20%) e carboidratos (10%). Os resultados obtidos com a produção de biossurfactante por uma nova linhagem de Candida glabrata, nas condições testadas acima, demonstraram propriedades promissoras do biopolímero, em especial, na remoção de óleosFundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de PernambucoporUniversidade Federal de PernambucoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessMicrobiologiaBiotecnologiaÓleos vegetaisLeveduraInfluência do óleo de algodão, glicose e extrato de levedura na produção de biossurfactante por uma nova linhagem de Candida glabratainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPEORIGINALarquivo5225_1.pdfapplication/pdf10197741https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/1965/1/arquivo5225_1.pdf8161edc6a9c515d320f3e2773157f66aMD51LICENSElicense.txttext/plain1748https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/1965/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTarquivo5225_1.pdf.txtarquivo5225_1.pdf.txtExtracted texttext/plain116199https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/1965/3/arquivo5225_1.pdf.txtcc0b5f4d29df4ba26d185217114c1840MD53THUMBNAILarquivo5225_1.pdf.jpgarquivo5225_1.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1320https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/1965/4/arquivo5225_1.pdf.jpgb2eca4a6e14ad33a311b6d0cd73184c3MD54123456789/19652019-10-25 02:51:00.912oai:repositorio.ufpe.br:123456789/1965Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T05:51Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
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