Degradação de óleo diesel por Aspergillus terreus, Cunninghamella echinulata e Penicillium commune

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: ARRUDA, Flávia Virgínia Ferreira de
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
dARK ID: ark:/64986/001300000zcp6
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/1011
Resumo: Óleo diesel é um combustível derivado do petróleo obtido a partir de processos de refino, sendo uma mistura de compostos altamente tóxicos ao meio ambiente e ao ser humano. Durante a extração, processamento, transporte e armazenamento alguns acidentes podem acontecer ocasionando danos incalculáveis aos ecossistemas. Dentre as técnicas de tratamento, a biorremediação é uma tecnologia que preconiza o uso de microrganismos ou seus produtos e processos para diminuir a poluição ambiental. Os fungos são considerados importantes organismos nos processos de biodegradação de hidrocarbonetos. A princípio, a ação combinada com outros microrganismos pode aumentar o grau de descontaminação quando comparados a utilização dos fungos isoladamente. O objetivo desse trabalho foi avaliar o potencial de fungos filamentosos para degradar óleo diesel, verificar a toxicidade dos resíduos e a produção de enzimas ligninolíticas utlizadas nos processos de biorremediação. A biodegradação foi avaliada utilizando-se concentrações crescentes, 5 a 11% da fonte oleosa. Aspergillus terreus se destacou na concentração de 7% quando atingiu 82,50% de degradação em um dos picos do composto oleosos. Na maior concentração de diesel a linhagem de A. terreus apresentou 38,49%. Para o consórcio o melhor resultado da degradação foi de 72,44% (16), porém o índice de germinação foi de apenas 1,06%. Nos ensaios enzimáticos houve uma produção de 1.944 U/L de lacase e 2.683 U/L de lignina peroxidase. Os fungos quando utilizados isoladamente apresentaram uma degradação melhor do óleo diesel do que em consórcios
id UFPE_013acde30e1d936923cbb0ae1597dc60
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpe.br:123456789/1011
network_acronym_str UFPE
network_name_str Repositório Institucional da UFPE
repository_id_str 2221
spelling ARRUDA, Flávia Virgínia Ferreira deGUSMÃO, Norma Buarque de2014-06-12T15:06:58Z2014-06-12T15:06:58Z2011-01-31Virgínia Ferreira de Arruda, Flávia; Buarque de Gusmão, Norma. Degradação de óleo diesel por Aspergillus terreus, Cunninghamella echinulata e Penicillium commune. 2011. Dissertação (Mestrado). Programa de Pós-Graduação em Biologia de Fungos, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2011.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/1011ark:/64986/001300000zcp6Óleo diesel é um combustível derivado do petróleo obtido a partir de processos de refino, sendo uma mistura de compostos altamente tóxicos ao meio ambiente e ao ser humano. Durante a extração, processamento, transporte e armazenamento alguns acidentes podem acontecer ocasionando danos incalculáveis aos ecossistemas. Dentre as técnicas de tratamento, a biorremediação é uma tecnologia que preconiza o uso de microrganismos ou seus produtos e processos para diminuir a poluição ambiental. Os fungos são considerados importantes organismos nos processos de biodegradação de hidrocarbonetos. A princípio, a ação combinada com outros microrganismos pode aumentar o grau de descontaminação quando comparados a utilização dos fungos isoladamente. O objetivo desse trabalho foi avaliar o potencial de fungos filamentosos para degradar óleo diesel, verificar a toxicidade dos resíduos e a produção de enzimas ligninolíticas utlizadas nos processos de biorremediação. A biodegradação foi avaliada utilizando-se concentrações crescentes, 5 a 11% da fonte oleosa. Aspergillus terreus se destacou na concentração de 7% quando atingiu 82,50% de degradação em um dos picos do composto oleosos. Na maior concentração de diesel a linhagem de A. terreus apresentou 38,49%. Para o consórcio o melhor resultado da degradação foi de 72,44% (16), porém o índice de germinação foi de apenas 1,06%. Nos ensaios enzimáticos houve uma produção de 1.944 U/L de lacase e 2.683 U/L de lignina peroxidase. Os fungos quando utilizados isoladamente apresentaram uma degradação melhor do óleo diesel do que em consórciosConselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoporUniversidade Federal de PernambucoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessBiodegradaçãoFungos filamentososConsórcio fúngicoEnzimasÓleo dieselDegradação de óleo diesel por Aspergillus terreus, Cunninghamella echinulata e Penicillium communeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILarquivo6697_1.pdf.jpgarquivo6697_1.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1165https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/1011/4/arquivo6697_1.pdf.jpgfecf20b99a7a394c51ef8d9d8dd320ecMD54ORIGINALarquivo6697_1.pdfapplication/pdf733102https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/1011/1/arquivo6697_1.pdfaccd4cc4c26b11550133404636073b04MD51LICENSElicense.txttext/plain1748https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/1011/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTarquivo6697_1.pdf.txtarquivo6697_1.pdf.txtExtracted texttext/plain103841https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/1011/3/arquivo6697_1.pdf.txt08d88bfde6ac45c93e50c34b9f5f646fMD53123456789/10112019-10-25 04:16:09.389oai:repositorio.ufpe.br:123456789/1011Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T07:16:09Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Degradação de óleo diesel por Aspergillus terreus, Cunninghamella echinulata e Penicillium commune
title Degradação de óleo diesel por Aspergillus terreus, Cunninghamella echinulata e Penicillium commune
spellingShingle Degradação de óleo diesel por Aspergillus terreus, Cunninghamella echinulata e Penicillium commune
ARRUDA, Flávia Virgínia Ferreira de
Biodegradação
Fungos filamentosos
Consórcio fúngico
Enzimas
Óleo diesel
title_short Degradação de óleo diesel por Aspergillus terreus, Cunninghamella echinulata e Penicillium commune
title_full Degradação de óleo diesel por Aspergillus terreus, Cunninghamella echinulata e Penicillium commune
title_fullStr Degradação de óleo diesel por Aspergillus terreus, Cunninghamella echinulata e Penicillium commune
title_full_unstemmed Degradação de óleo diesel por Aspergillus terreus, Cunninghamella echinulata e Penicillium commune
title_sort Degradação de óleo diesel por Aspergillus terreus, Cunninghamella echinulata e Penicillium commune
author ARRUDA, Flávia Virgínia Ferreira de
author_facet ARRUDA, Flávia Virgínia Ferreira de
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv ARRUDA, Flávia Virgínia Ferreira de
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv GUSMÃO, Norma Buarque de
contributor_str_mv GUSMÃO, Norma Buarque de
dc.subject.por.fl_str_mv Biodegradação
Fungos filamentosos
Consórcio fúngico
Enzimas
Óleo diesel
topic Biodegradação
Fungos filamentosos
Consórcio fúngico
Enzimas
Óleo diesel
description Óleo diesel é um combustível derivado do petróleo obtido a partir de processos de refino, sendo uma mistura de compostos altamente tóxicos ao meio ambiente e ao ser humano. Durante a extração, processamento, transporte e armazenamento alguns acidentes podem acontecer ocasionando danos incalculáveis aos ecossistemas. Dentre as técnicas de tratamento, a biorremediação é uma tecnologia que preconiza o uso de microrganismos ou seus produtos e processos para diminuir a poluição ambiental. Os fungos são considerados importantes organismos nos processos de biodegradação de hidrocarbonetos. A princípio, a ação combinada com outros microrganismos pode aumentar o grau de descontaminação quando comparados a utilização dos fungos isoladamente. O objetivo desse trabalho foi avaliar o potencial de fungos filamentosos para degradar óleo diesel, verificar a toxicidade dos resíduos e a produção de enzimas ligninolíticas utlizadas nos processos de biorremediação. A biodegradação foi avaliada utilizando-se concentrações crescentes, 5 a 11% da fonte oleosa. Aspergillus terreus se destacou na concentração de 7% quando atingiu 82,50% de degradação em um dos picos do composto oleosos. Na maior concentração de diesel a linhagem de A. terreus apresentou 38,49%. Para o consórcio o melhor resultado da degradação foi de 72,44% (16), porém o índice de germinação foi de apenas 1,06%. Nos ensaios enzimáticos houve uma produção de 1.944 U/L de lacase e 2.683 U/L de lignina peroxidase. Os fungos quando utilizados isoladamente apresentaram uma degradação melhor do óleo diesel do que em consórcios
publishDate 2011
dc.date.issued.fl_str_mv 2011-01-31
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2014-06-12T15:06:58Z
dc.date.available.fl_str_mv 2014-06-12T15:06:58Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv Virgínia Ferreira de Arruda, Flávia; Buarque de Gusmão, Norma. Degradação de óleo diesel por Aspergillus terreus, Cunninghamella echinulata e Penicillium commune. 2011. Dissertação (Mestrado). Programa de Pós-Graduação em Biologia de Fungos, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2011.
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/1011
dc.identifier.dark.fl_str_mv ark:/64986/001300000zcp6
identifier_str_mv Virgínia Ferreira de Arruda, Flávia; Buarque de Gusmão, Norma. Degradação de óleo diesel por Aspergillus terreus, Cunninghamella echinulata e Penicillium commune. 2011. Dissertação (Mestrado). Programa de Pós-Graduação em Biologia de Fungos, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2011.
ark:/64986/001300000zcp6
url https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/1011
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPE
instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron:UFPE
instname_str Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron_str UFPE
institution UFPE
reponame_str Repositório Institucional da UFPE
collection Repositório Institucional da UFPE
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/1011/4/arquivo6697_1.pdf.jpg
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/1011/1/arquivo6697_1.pdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/1011/2/license.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/1011/3/arquivo6697_1.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv fecf20b99a7a394c51ef8d9d8dd320ec
accd4cc4c26b11550133404636073b04
8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33
08d88bfde6ac45c93e50c34b9f5f646f
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
repository.mail.fl_str_mv attena@ufpe.br
_version_ 1815172952304386048