Ta ni n’sọrọ? As representações sociais dos quilombolas nos telejornais da Globo no Maranhão e na Bahia
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Data de Publicação: | 2021 |
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Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/39966 |
Resumo: | A presente pesquisa busca compreender como a imagem das populações quilombolas é construída por dois telejornais da TV Globo na região Nordeste. Mais especificamente pelos telejornais dos estados do Maranhão e da Bahia: o JMTV 1ª Edição e o BATV. Para isso, unimos a Teoria das Representações Sociais e as Teorias do Jornalismo para entender como os telejornais representam cotidianamente as populações quilombolas. Para analisar todos os conteúdos jornalísticos sobre quilombolas exibidos nos telejornais, utilizamos a Análise de Conteúdo, qualitativa e quantitativa. Nossa amostra compreende 19 conteúdos, entre reportagens, notas simples, notas cobertas, no período de 2012 a 2019. O nosso problema, traduzido em forma de pergunta, é: De que modo as populações quilombolas são representadas pelos telejornais da Rede Globo de Televisão nos estados do Maranhão e da Bahia? A pesquisa tem uma contribuição na medida que busca entender como os jornalistas pautam a questão quilombola, uma vez que o telejornalismo tem, dentre tantas outras funções, a de classificar, sistematizar, organizar e hierarquizar as informações, contribuindo para uma construção social da realidade. Em um grupo social carente de ações do poder público, quando as instituições falham, o telejornalismo funciona também como um espaço no qual a população recorre para que seus problemas sejam mostrados, na expectativa de que possam ser solucionados. São os telejornais que possibilitam que as diversas ações do cotidiano de homens e mulheres ganhem visibilidade e repercussão. Nesse sentido, o trabalho aposta nesse diálogo entre as representações sociais e o telejornalismo como uma contribuição para que possamos compreender o mundo em que vivemos. Evidenciamos que os telejornais possuem diferenças significativas quanto ao formato, abordagem e tempo das notícias veiculadas. Em resumo, quando comparamos os telejornais vemos que o JMTV 1ª Edição noticiou as populações quilombolas 20 vezes mais, veiculando 16 reportagens a mais do que o BATV; e apresentou o maior tempo de notícias com a temática quilombola, com 53 minutos e 58 segundos a mais do que o telejornal baiano. Mesmo com essas diferenciações entre os telejornais JMTV 1ª Edição e BATV, as populações quilombolas são representadas como negros, descendentes de escravos, pobres, subversivos, criminosos, sem lugar de pertencimento, sujeitos sem direitos, desinformados e que necessitam de informações e ajuda. Representações feitas pelos telejornais, que levam a população a um entendimento distorcido dessa população, uma vez que o telejornalismo contribui para a construção da realidade social. |
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Para analisar todos os conteúdos jornalísticos sobre quilombolas exibidos nos telejornais, utilizamos a Análise de Conteúdo, qualitativa e quantitativa. Nossa amostra compreende 19 conteúdos, entre reportagens, notas simples, notas cobertas, no período de 2012 a 2019. O nosso problema, traduzido em forma de pergunta, é: De que modo as populações quilombolas são representadas pelos telejornais da Rede Globo de Televisão nos estados do Maranhão e da Bahia? A pesquisa tem uma contribuição na medida que busca entender como os jornalistas pautam a questão quilombola, uma vez que o telejornalismo tem, dentre tantas outras funções, a de classificar, sistematizar, organizar e hierarquizar as informações, contribuindo para uma construção social da realidade. Em um grupo social carente de ações do poder público, quando as instituições falham, o telejornalismo funciona também como um espaço no qual a população recorre para que seus problemas sejam mostrados, na expectativa de que possam ser solucionados. São os telejornais que possibilitam que as diversas ações do cotidiano de homens e mulheres ganhem visibilidade e repercussão. Nesse sentido, o trabalho aposta nesse diálogo entre as representações sociais e o telejornalismo como uma contribuição para que possamos compreender o mundo em que vivemos. Evidenciamos que os telejornais possuem diferenças significativas quanto ao formato, abordagem e tempo das notícias veiculadas. Em resumo, quando comparamos os telejornais vemos que o JMTV 1ª Edição noticiou as populações quilombolas 20 vezes mais, veiculando 16 reportagens a mais do que o BATV; e apresentou o maior tempo de notícias com a temática quilombola, com 53 minutos e 58 segundos a mais do que o telejornal baiano. Mesmo com essas diferenciações entre os telejornais JMTV 1ª Edição e BATV, as populações quilombolas são representadas como negros, descendentes de escravos, pobres, subversivos, criminosos, sem lugar de pertencimento, sujeitos sem direitos, desinformados e que necessitam de informações e ajuda. Representações feitas pelos telejornais, que levam a população a um entendimento distorcido dessa população, uma vez que o telejornalismo contribui para a construção da realidade social.CAPESThis research seeks to understand how the image of quilombola populations is constructed by two TV Globo newscasts in the Northeast region. More specifically by the newscasts of the states of Maranhão and Bahia: JMTV 1ª Edição and BATV. For this, we have united the Theory of Social Representations and the Theories of Journalism to understand how the news represent daily quilombola populations. To analyze all journalistic content about quilombolas displayed in the newscasts, we used content analysis, qualitative and quantitative. Our corpus comprises 19 contents, including reports, simple note e covered note, between 2012 to 2019. Our problem, translated into a question form is: How are quilombola populations represented by the Rede Globo in the states of Maranhão and Bahia? The research has a contribution as it seeks to understand how journalists guide the quilombola issue, since television journalism has, among many other functions, to classify, systematize, organize and hierarchize information, contributing to a social construction of reality. In a social group lacking the actions of the public authorities, when the institutions fail, the telejournalism also functions as a space in which the population resorts to their problems to be shown, in the expectation that they can be solved. It is the newscast that enables the various actions of the daily life of men and women to gain visibility and repercussion. In this sense, the work focuses on this dialogue between social representations and the telejournalism as a contribution so that we can understand the world in which we live. We show that the newscasts significant differences in terms of format, approach and timing of the news. In short, when we compare the news, we see that JMTV 1ª Edição reports as quilombola populations 20 times more and more than 16 reports more than BATV; and they present the highest rate of news with a quilombola theme, with 53 minutes and 58 seconds more than Bahian news. As well as these differences between JMTV 1ª Edição and BATV news programs, quilombolas are represented as blacks, descendants of slaves, the poor, subversives, criminals, a place of belonging, small, semi-direct, uninformed subjects who need information and help. Representations made by the news, which raises in the population a distorted understanding of the population, since the news contributed to the construction of social reality.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em ComunicacaoUFPEBrasilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessTelejornalismoTeoria das Representações SociaisJornalismoConstrução Social da RealidadeQuilombolasTa ni n’sọrọ? As representações sociais dos quilombolas nos telejornais da Globo no Maranhão e na Bahiainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETEXTDISSERTAÇÃO Danilo Borges e Silva de Araújo.pdf.txtDISSERTAÇÃO Danilo Borges e Silva de Araújo.pdf.txtExtracted texttext/plain362341https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/39966/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Danilo%20Borges%20e%20Silva%20de%20Ara%c3%bajo.pdf.txt2624712750863ed6ac414d06254b6689MD54THUMBNAILDISSERTAÇÃO Danilo Borges e Silva de Araújo.pdf.jpgDISSERTAÇÃO Danilo Borges e Silva de Araújo.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1257https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/39966/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Danilo%20Borges%20e%20Silva%20de%20Ara%c3%bajo.pdf.jpg04bfe6f956609769953222dc445fe84cMD55ORIGINALDISSERTAÇÃO Danilo Borges e Silva de Araújo.pdfDISSERTAÇÃO Danilo Borges e Silva de Araújo.pdfapplication/pdf2396729https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/39966/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Danilo%20Borges%20e%20Silva%20de%20Ara%c3%bajo.pdf890cb92b3be14268af869c3f068676f3MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/39966/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82310https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/39966/3/license.txtbd573a5ca8288eb7272482765f819534MD53123456789/399662021-04-26 02:16:15.505oai:repositorio.ufpe.br:123456789/39966TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLCBkZWNsYXJhIHF1ZSBjdW1wcml1IHF1YWlzcXVlciBvYnJpZ2HDp8O1ZXMgZXhpZ2lkYXMgcGVsbyByZXNwZWN0aXZvIGNvbnRyYXRvIG91IGFjb3Jkby4KCkEgVUZQRSBpZGVudGlmaWNhcsOhIGNsYXJhbWVudGUgbyhzKSBub21lKHMpIGRvKHMpIGF1dG9yIChlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZG8gcHJldmlzdG8gbmEgYWzDrW5lYSBjKS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212021-04-26T05:16:15Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
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