Movimentos entre a política cognição (in)formação e (trans)formação : formação de professores e professoras no contexto de parcerias público-privado na rede de ensino municipal de Caruaru e a constituição de subjetividades docentes
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Dissertação |
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Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/56407 |
Resumo: | O presente estudo, intitulado MOVIMENTOS ENTRE A POLÍTICA COGNIÇÃO (IN)FORMAÇÃO E (TRANS)FORMAÇÃO: formação de professores e professoras no contexto de parcerias público-privado na rede de ensino municipal de Caruaru e a constituição de subjetividades docentes, tem por objetivo geral: Problematizar como se forjam as subjetividades docentes no contexto das parcerias público-privadas. Nesse sentido, esta pesquisa se interessa em pensar a docência a partir da formação continuada, que se desenvolve em contextos de intensificação das Parcerias entre Fundação Lemann e do Instituto de Qualidade no Ensino e a rede municipal de Ensino de Caruaru. Caminhamos em nossa metodologia com a etnografia, para acompanharmos processos, nos aproximando assim dos objetivos da pesquisa. Para compor nosso referencial teórico convocamos os estudos Foucaultianos sobre dispositivos de tecnologias de poder, governamentalidade neoliberal, cuidado de si. Além do conceito empresário de si Safatle (2020), Brown (2019), Laval e Dardot (2016). Para problematizar os movimentos de privatização da educação, tomamos como referência os estudos de Peroni (2021), Peroni e Oliveira (2019; 2020) e Adrião et al. (2018; 2012; 2009), entre outros. O conceito de formação parte da noção de formação inventiva de Dias (2019; 2015; 2014; 2012; 2011; 2009) e Kastrup (2020; 2008; 2007), entendendo a formação como devir, voltada a uma política de cognição (trans)formação, a qual é avessa a política de cognição (in)formação. Destacamos em nossos achados que os professores e professoras (re)conhecem e se movimentam nesse contexto entre prescrições e normatizações das PPPs, assim como da Base Nacional Comum Curricular, porém apontam a proteção de sua autonomia para construção de experiências e aprendizagens acolhidas pelos espaçostempos da escola. Desse modo, dizem sobre a necessidade de uma gestão escolar que se organize para criar espaçostempos potentes, que mobilizem momentos de encontros para pensar a escola e a docência. Percebemos que a inventividade acontece nos encontros entre pares, possibilitando a formação docente e a composição de outras subjetividades. Ainda se evidenciou a formação acontecida na própria sala de aula, na relação entre professor e aluno, a partir de uma conduta aberta a imprevisibilidade, movida pela enação onde o sujeito tem a capacidade de constituir a si mesmo, pelo meio experiencial SER=FAZER=CONHECER, que se define como sistema autopoiético. Compreendemos, assim, que a docência vai se movimentando num campo de disputas que ora se assujeita a condutas da arte governamental neoliberal que tenta se estabelecer a partir do discurso do empresário de si, ora cria linhas de fugas e fazem outras políticas no microcontexto. Os achados da pesquisa (re)afirmam que a vida docente requer um cuidado de si e do mundo, perpassando as dimensões ética-estética- política, agindo pela cognição inventiva e pela (trans)formação, pois ao encontrar os signos e as mais diversas expressões de arte, como a escrita, literatura, música, cinema, as conversas rizomáticas, entre outros, ela pode se (trans)formar constituindo outras subjetividades, escapando pelo encontro que tem com a arte, no contexto da representação e normatização. |
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Dissertação (Mestrado em Educação Contemporânea) – Universidade Federal de Pernambuco, Caruaru, 2023.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/56407ark:/64986/0013000015671O presente estudo, intitulado MOVIMENTOS ENTRE A POLÍTICA COGNIÇÃO (IN)FORMAÇÃO E (TRANS)FORMAÇÃO: formação de professores e professoras no contexto de parcerias público-privado na rede de ensino municipal de Caruaru e a constituição de subjetividades docentes, tem por objetivo geral: Problematizar como se forjam as subjetividades docentes no contexto das parcerias público-privadas. Nesse sentido, esta pesquisa se interessa em pensar a docência a partir da formação continuada, que se desenvolve em contextos de intensificação das Parcerias entre Fundação Lemann e do Instituto de Qualidade no Ensino e a rede municipal de Ensino de Caruaru. Caminhamos em nossa metodologia com a etnografia, para acompanharmos processos, nos aproximando assim dos objetivos da pesquisa. Para compor nosso referencial teórico convocamos os estudos Foucaultianos sobre dispositivos de tecnologias de poder, governamentalidade neoliberal, cuidado de si. Além do conceito empresário de si Safatle (2020), Brown (2019), Laval e Dardot (2016). Para problematizar os movimentos de privatização da educação, tomamos como referência os estudos de Peroni (2021), Peroni e Oliveira (2019; 2020) e Adrião et al. (2018; 2012; 2009), entre outros. O conceito de formação parte da noção de formação inventiva de Dias (2019; 2015; 2014; 2012; 2011; 2009) e Kastrup (2020; 2008; 2007), entendendo a formação como devir, voltada a uma política de cognição (trans)formação, a qual é avessa a política de cognição (in)formação. 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Compreendemos, assim, que a docência vai se movimentando num campo de disputas que ora se assujeita a condutas da arte governamental neoliberal que tenta se estabelecer a partir do discurso do empresário de si, ora cria linhas de fugas e fazem outras políticas no microcontexto. 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In this sense, this research is interested in thinking about teaching based on continuing education, which is developed in contexts of intensification of Partnerships between Fundação Lemann and the Institute for Quality in Teaching and the municipal education network of Caruaru. We use ethnography in our methodology to monitor processes, thus bringing us closer to the research objectives. To compose our theoretical framework we call upon Foucauldian studies on power technology devices, neoliberal governmentality, and self-care. In addition to the businessman's concept of self Safatle (2020), Brown (2019), Laval and Dardot (2016). To problematize the movements to privatize education, we take as a reference the studies by Peroni (2021), Peroni and Oliveira (2019; 2020) and Adrião et al. (2018; 2012; 2009), among others. The concept of training is based on the notion of inventive training by Dias (2019; 2015; 2014; 2012; 2011; 2009) and Kastrup (2020; 2008; 2007), understanding training as becoming, focused on a policy of (trans) cognition training, which is contrary to the policy of cognition (in)formation. We highlight in our findings that teachers (re)know and move in this context between prescriptions and regulations of PPPs, as well as the National Common Curricular Base, but point to the protection of their autonomy to build experiences and learning welcomed by the spaces-times of school. n this way, they talk about the need for school management that is organized to create powerful spaces-times, which mobilize moments of meetings to think about school and teaching. We realize that inventiveness happens in meetings between peers, enabling teacher training and the composition of other subjectivities. The training that took place in the classroom itself was also evident, in the relationship between teacher and student, based on a conduct open to unpredictability, driven by enaction where the subject has the ability to constitute himself, through the experiential environment BEING=DOING= KNOW, which is defined as an autopoietic system. We understand, therefore, that teaching is moving in a field of disputes that is sometimes subject to the conduct of neoliberal governmental art that tries to establish itself based on the discourse of the self-entrepreneur, and sometimes creates lines of escape and implements other policies in the micro-context. The research findings (re)affirm that teaching life requires care for oneself and the world, going through the ethical-aesthetic-political dimensions, acting through inventive cognition and (trans)formation, because when encountering the signs and the most diverse expressions of art, such as writing, literature, music, cinema, rhizomatic conversations, among others, it can (trans)form itself constituting other subjectivities, escaping through the encounter it has with art, in the context of representation and standardization.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Educacao Contemporanea / CAAUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessDocentesProfessores – Formação – Caruaru (PE)Educação continuadaParceria público-privada – Caruaru (PE)SubjetividadeMovimentos entre a política cognição (in)formação e (trans)formação : formação de professores e professoras no contexto de parcerias público-privado na rede de ensino municipal de Caruaru e a constituição de subjetividades docentesinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPEORIGINALDISSERTAÇÃO Joselha Ferreira da Silva.pdfDISSERTAÇÃO Joselha Ferreira da Silva.pdfapplication/pdf2213442https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/56407/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Joselha%20Ferreira%20da%20Silva.pdfe5df0397c2f4c1b815fb6951958aecafMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; 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