Ulisses liberto ou Prometeu acorrentado? : virtudes e limites da explicação da ação na obra de Jon Elster

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Luiz de Amorim Ratton Júnior, José
Data de Publicação: 2003
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
dARK ID: ark:/64986/0013000002hp6
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/9819
Resumo: Este estudo buscou investigar em que medida a explicação social proposta por Jon Elster pode ser considerada útil para as Ciências Sociais. Na primeira parte da tese, tento demonstrar como a Teoria da Ação elsteriana, originariamente ligada à racionalidade como principal motor da ação, paulatinamente incorpora as normas sociais e as emoções como elementos motivacionais relevantes. Em seguida, procurase articular a referida Teoria da Ação com os conteúdos metodológicos da explicação social defendidos pelo autor norueguês: a) um tipo de individualismo metodológico que está vinculado à tentativa de redução dos fenômenos sociais agregados ao nível individual dos mesmos; b) a explicação intencional-causal, através da qual o autor procura compatibilizar a dimensão intencional da ação com os elementos de causação da mesma, recusando também a validade da explicação funcional nas Ciências Sociais; e c) o enfoque mecanísmico, através do qual se afirma que a explicação social não deve ser concebida em termos de leis gerais ou regularidades entendidas como leis, mas de mecanismos que evitem explicações do tipo caixa preta e, portanto, revelem a lógica interna da ação.Na segunda parte da tese, esta modalidade de explicação proposta por Elster é problematizada. O Individualismo Metodológico elsteriano é questionado, tanto no que ser refere à capacidade efetiva de redução da explicação elsteriana que apresenta obstáculos ontológicos e semânticos quanto no que se refere à eliminação de explicações que não tenham possibilidade de redução. A dimensão intencional-causal da explicação também é submetida à crítica, na medida em que estabelece uma divisão excessivamente rígida entre processos intencionais e causais, comprometendo a própria natureza autônoma da ação humana, postulada pelo autor. E finalmente, o enfoque mecanísmico é problematizado.Conclui-se que, a despeito da originalidade e do rigor desta explicação da ação no panorama das Ciências Humanas contemporâneas, o projeto elsteriano apresenta deficiências na articulação entre seus aspectos normativos e explicativos.
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Em seguida, procurase articular a referida Teoria da Ação com os conteúdos metodológicos da explicação social defendidos pelo autor norueguês: a) um tipo de individualismo metodológico que está vinculado à tentativa de redução dos fenômenos sociais agregados ao nível individual dos mesmos; b) a explicação intencional-causal, através da qual o autor procura compatibilizar a dimensão intencional da ação com os elementos de causação da mesma, recusando também a validade da explicação funcional nas Ciências Sociais; e c) o enfoque mecanísmico, através do qual se afirma que a explicação social não deve ser concebida em termos de leis gerais ou regularidades entendidas como leis, mas de mecanismos que evitem explicações do tipo caixa preta e, portanto, revelem a lógica interna da ação.Na segunda parte da tese, esta modalidade de explicação proposta por Elster é problematizada. 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